X – A Marca da Morte | Crítica
Por Doug Araújo
Novo longa de horror dirigido por Ti West chega ao circuito nacional. X – A Marca da Morte acompanha a viagem ao interior do Texas de um grupo de jovens na tentativa de gravar um filme pornô conceitual.
Maxine (Mia Goth) tem aspirações artísticas e vê no pornô um modo de ascender ao estrelato ao de sua amiga Lorraine (Jenna Ortega) e Jackson (Kid Cudi).
Do mesmo modo, a equipe técnica fica a cago de Bobby-Lynne (Brittany Snow), RJ (Owen Campbell) o cameraman e Wayne (Martin Henderson).
Toda a produção vai muito bem obrigado até que o inusitado casal de velhinhos descobre do que se trata a produção amadora.
Sob esta ótica, X é uma grande obra de terror que reverencia o passado e ideias bastante interessantes sobre o gênero do ponto de vista da metalinguagem.
De acordo com o censura uma produção pode ser classificada como X Rated pelo conteúdo explícito, ao passo que o Wayne (Martin Henderson) diz a Maxine Max (Mia Goth) que ela possui o fator X ou x factor do inglês e toda dualidade permeia quase toda a primeira metade do longa como na cena dos dois copos de limonada.
dessa forma, além de ser um slasher X também presta tributo a subgêneros como grindhouse, blaxploitation Jackson (Kid Cudi) parece uma ator de Super Fly, impossível não lembrar de O Iluminado (1980) na cena em que Lorraine (Jenna Ortega) fica presa no porão.
Luz, Câmera e Sangue
Um dos grandes destaques do filme é a direção de arte de Alex Falkner que dá um show à parte no uso de cores e efeitos visuais.
Além disso, não é só de cinema que o longa discute, uma discussão sobre fanatismo religioso como a mensagem de um pastor raivoso sobre pecado e como as pessoas idosas não se sentem desejados e dignos de afeto
Ficha Técnica
X
Dir: Ti West
Elenco: Mia Goth, Jenna Ortega, Brittany Snow, Kid Cudi, Martin Herderson
Roteiro: Ti West
Cinematografia: Eliot Rockett
Design de Produção: Tom Hammock
Distribuição: PlayArte
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