The Twilight Saga: Eclipse.

No último dia 30, chegou a todos os cinemas a continuação da Saga Crepúsculo: Eclipse, o terceiro longa do terceiro livro da autora Sthephanie Meyer. Muitos fãs da saga críticaram no ano passado com Lua Nova, ignorando todo o filme como “não fiel”, justamente era verdade que a própria autora não desgrudou dos sets de filmagens. Com a fidelidade alcançada tanto a roteirista Melissa Rosenberg como o novo diretor David Slade, aprovaram um pouco mais de investimento, trazendo a tona a diferença. Nessa terceira adaptação o roteiro, o filme em geral apresentou mais ação, pelo enredo que deveria entrar, mais comédia entre os personagens, mais falas aos personagens que até então se figuravam nos sets de filmagem.Em Eclipse, Bella Swan está relutante em aceitar o pedido de casamento de Edward Cullen e pensando sobre as ramificações de sua vontade contínua em ser transformada em vampira pelo namorado. Para dificultar, ela tenta reatar a amizade com seu melhor amigo Jacob Black, que continua mais apaixonado do que nunca pela garota. Enquanto isso, uma velha conhecida do casal, Victoria, reúne um exército em Seattle com a ajuda do seu braço direito, Riley, para invadir Forks enfrentando os Cullen e matando Bella. Em uma tenebrosa batalha, corações são colocados a prova e destinos serão traçados.A premissa é até mais interessante que as outras, já que alguma ação é esperada enquanto se toma como pano de fundo toda a mitologia criada pelos outros dois filmes. Deixando mais visível o desenrolar da trama, onde Bella começa com a mesma dúvida, no decorrer da trama desenrola um suspense, levando ela a decisão no tão final esperado que dará brecha ao último longa Amanhecer. O diretor David Slade, do fantástico 30 Dias de Noite, sabia que tinha uma árdua tarefa pela frente, mas cumpriu a mesma com maestria. Provavelmente sendo o melhor diretor dos 3 filmes até o momento, ele soube capturar o lado sombrio da vida vampírica, a reconstrução de época, uma trilha sonora agitada mas nada clichê e de tabela uma fotografia de tirar o fôlego. Já nossa roteirista “favorita”, senhora Melissa Rosenberg,não conseguindo ficar longe de alguns clichês dentro da saga, nesse ela reduziu com maestria, demonstrou mais respeito aos fãs dessa vez e aos espectadores incautos.Outro ponto, relutante e central a continuação é a participação da personagem Victoria, que desde Crepúsculo com a morte do seu namorado James, o enredo da trama vem a tona em cima dela, com a demissão da atriz Rachelle Levfere, por problemas em sua agenda, a atriz que sucessora Bryce Dallas Howard enalteceu a saga , com seu brilhantismo mesmo sendo o primeiro e o último dentro da saga. Em segundo lugar não poderia esquecer de Dakota Fanning, que retorna com uma participação quase de figurante por ser um personagem em segundo plano, mas com pouca participação como acontece no livro ela demonstrou resultados ao encarnar a vampira Jane. O prêmio destaque desse filme foi para o ator, Jackson Rathbone, que pela primeira vez tem uma participação grande e emocionante como Jasper Hale, vampiro misterioso que finalmente tem a oportunidade de contar sua história. Junto a ele vem Nikki Reed, a Rosalie que revela o seu passado a Bella. De resto foi tudo mais dentro do esperado possível. O trio principal, também mostrou uma grende evolução, como toda continuação vemos que os atores só começam a brincar nas gravações encarnando mesmo o personagem quando aproxima o final, fato esse visto dentro da saga, mostrando as diferenças dos outros dois filmes anteriores a esse.E talvez um dos grandes trunfos do filme tenha sido o desenvolvimento dos personagens que até o momento sentiam secundários. Como em destaque Jasper e Rosalie, personagens que demonstraram a importancia na saga, na qual esclareceram as dúvidas para aqueles adeptos só em ver filmes. Não esperava a exibição de flashes contando mesmo como demonstrado no livro dentro do longa, dessa ves surpreendendo os mais de 13 milhões de fãs em um dia de exibição.Um pouco de história real, sofrida, verdadeira, em meio a tanto romance adolescente. A vida não é tão cor de rosa e preto no branco como Bella imaginava. Seria a melhor mensagem do filme. Como Rosalie diz, quando você descobre a verdade, algo passa a ser mais importante do que romance na vida… sangue. E a película consegue o feito de criar uma batalha até a morte sem derramar uma gota. Vampiros quebram como vidro e lobos não derramam sangue.Tudo isso pela censuta de faixa etária. Espertos não?A tentativa de intruduzir mais comédia e ação pode ter dado certo e provavelmente vai agradar tanto fãs como para-quedistas desavisados no cinema. A cena da batalha final com certeza faz jus aos trailers e impressiona. Mesmo assim, nem tudo são flores. Fica a dica para uma adaptação mais em conta com os diálogos românticos. O filme termina com a impressão de que a história não saiu do lugar. Bella ainda está esperando para casar, ninguém transou com ninguém, nenhum personagem principal morreu, nenhuma ameaça verdadeira surgiu e tudo termina como começou. A impressão que se tem é de que Lua Nova poderia passar diretamente para Amanhecer sem que o espectador ficasse perdido entre um filme e outro. No máximo sentindo falta de uma vampira ruiva.Veremos até que ponto Amanhecer dará uma sensação menos vazia e mais marcante a franquia. Coisa ao contrário que sem Lua Nova nos livros, não conheceriamos a finco os Volturi e os anseios que causou o afastamento dos Cullen a vida da principal.Eu li os livros, vi os filmes e assintindo Eclipse, vocês podem sim ver toda a diferença. Minha crítica construtiva ao filme foi essa mencionada acima. Mas, se o filme não tivesse mesmos agradado nos pontos principais teria citado para previnir até mesmo você leitor. Quem ainda não viu a continuação da saga Crepúsculo, corra a um cinema. Para os que já viram aguardar o ano que vem para a primeira parte de Amanhecer, e em juilho de 2012 com o enredo final, ou seja o último livro dividido em 2 filmes.