Três Irmãs, de Jung Chang | Resenha
Um país em meio a mudanças sociais e econômica é marcado pela história de três mulheres. As irmãs Soong são as protagonistas de “Três Irmãs”, uma incrível leitura sobre a China e sua história.
A pesquisa de Jung Chang permite que o leitor acompanhe os anos em que aconteceram os principais fatos que fizeram parte da criação da China moderna. A história da vida das Soong aconteceu entre o fim do século XIX e o início do século XXI.
As moças, filhas de um pastor metodista, bancário e impressor com uma mulher de família da dinastia Ming foram educadas nos Estados Unidos (Wesleyan College). Seus irmão eram oficiais de alto escalão do governo da República Chinesa. O livro aborda como cada uma dessas mulheres influenciou seu marido, apoiou o Kuomintang (KMT, ou Partido Comunista da China) e como foram ricas e referências de ativismo e patriotismo.
Ai-ling era uma pessoa voltada para as causas sociais, ela era a amis velha e se casou com o homem mais rico do país. Ching-ling, a do meio foi casada com o primeiro presidente que a China moderna. Após alguns anos esta rompeu com a família, apoiou o regime comunista e se tornou presidente conjunta da República Popular da China no fim dos anos 1960. A caçula, Mai-ling foi uma grande líder política.
A história delas é resumida a partir de um ditado maoísta que diz “uma amava o dinheiro, uma amava o poder, uma amava seu país.” O livro é um excelente registro de uma história pouco conhecida pelos lados de cá. História esta que é importante para entender como as relações entre países do oriente e do ocidente foram articuladas ao longo da história moderna.
Título original: Big Sister, Little Sister, Red Sister: Three Women at the Heart of Twentieth-Century China
Tradução: Odorico Leal
Capa: Claudia Espínola de Carvalho
Páginas: 392
Formato: 16.00 X 23.00 cm
Peso: 0.644 kg
Acabamento: Livro brochura
Lançamento: 15/01/2021
ISBN: 9788535933314
Selo: Companhia das Letras