The Flash | Crítica
Estamos oficialmente na era de saturação de produções de super heróis tanto no cinema quando na TV. Nunca se produziu tanto em tão pouco tempo e isso leva claro uma saturação, o que resta de agora em diante com raras exceções a brilhante produção Homem Aranha: Através do Aranhaverso um fan service para deixar ter um certo burburinho nas redes sociais.
Antecipadamente o filme do velocista da DC sofreu com as especulações sobre a conduta fora das câmeras do protagonista Ezra Miller que causou e não foi pouco e consequentemente o futuro da produção foi colocado em risco e depois de adiado várias vezes filnalmente o filme verá a luz do dia.
A princípio o filme começa com Barry Allen correndo e salvando vida numa cena bizarra e extremamente mal feita para salvar um hospital enquanto sofre com a perda da mãe e a prisão do pai. Para quem já viu a animação Liga da Justiça: Ponto de Ignição (2013) vai achar tudo muito familiar mas ele parte desta premissa e tenta ganhar vida própria.
E segue sendo uma sequência de piadas embaraçosas e preguiçosas até que Barry Allen consegue realizar a viagem no tempo e para mudar o seu passado e consequentemente alterar a linha temporal da DC.
Enquanto isso temos o retorno de Michael Keaton como Bruce Wayne como Batman e sendo o ponto alto do filme e muito mais que um mero fan service, que injustamente se tornou um termo pejorativo pra filme preguiçoso. A essa altura do campeonato ninguém está prestando atenção na Supergirl (Sacha Calle) que foi resgatada para dar fim ao General Zod (Michael Shannon) numa batalha com muito CGI.
Sobre a direção em “The Flash”
Assim como em vários filmes da DC em que “a mesma coisa” não deixa o diretor imprimir a sua marca, o diretor Andy Muschietti que tem uma carreira baseada em vários filmes de terror aqui ele não deixa a sua identidade ao contrário do fez Sam Raimi com Doutor Estranho no Multiverso da Loucura (2022).
Para os fãs mais saudosistas do cânone esse excesso de aparição de Batman pode sim agradar pois eles realmente fazem diferença no desenvolvimento da história.
Em conclusão o futuro da DC no cinema continua incerto agora, mesmo com a chegada de James Gunn no comando, várias coisas devem mudar. Obviamente é sempre bom lembrar de não subestimar as produções da DC pois podem surpreender.
Ficha Técnica
The Flash (2023)
Direção: Andy Muschietti
Elenco: Ezra Miller, Ben Affleck, Michael Shannon, Michael Keaton e Sasha Calle
Produção: Bárbara Muschietti, Michael Disco
Roteiro: John Francis Daley, Jonathan Goldstein, Christina Hodson
Edição: Paul Machliss
Cinematografia: Henry Braham
Direção de Arte: Steven Lawrence
Distribuição: Warner Pictures
Olá,
Preciso concordar que ter Ezra Miller no filme me faz não querer ver o filme, mesmo tendo uma certa consideração pelo personagem Flash. Fanservice pra mim funciona quando é algo bem pequeno e que só fã mesmo vai entender, senão nem tanta graça pra mim. Claro que irei acabar vendo o filme, mas com certeza não vai ser agora.
Eu sempre estive muito afim de ver esse filme, mas o Ezra estragou tanta coisa pra gente, que chega a dar aquela preguiça. Obviamente assistirei, porque tem algo mais forte do que as merdas que ele faz na vida dele.
Ansiosa pra ver o retorno do Keaton como o Homem Morcego. Isso tem que valer muito. Por favor! Diz que sim… No mais, é isso! Esperar a hora chegar. Porque infelizmente, desde que me mudei de Beagá pra onde não tem cinema, a vida é uma eterna espera. hahahahaha
Eu gosto bastante da atuação do erza mas confesso decepção com tudo que andou acontecendo nos últimos anos. E sinceramente mesmo com o trailer do filme eu sinceramente desanimei dos filmes da DC eu não pagaria pra ver nos cinemas, acho que o único deles que funcionou foi aves de rapina e eles conseguiram acabar com um personagem tão amado quanto o flash que tinha tudo pra ser um miranha da DC.
Oi, tudo bem? Ainda não assisti o filme, mas vi muitas críticas negativas principalmente em relação ao CGI e continuista. Quando vi o trailer fiquei feliz com o retorno de Michael Keaton, um tantinho de nostalgia. Um abraço, Érika =^.^=
Estas associações que vem sido colocadas ao mesmo tempo com a Teoria das Cordas em física quântica tendo ideias de universos paralelos ao que nós consideramos real, vem sido bem explorados com maior frequência no cinema.
Oi, tudo bem?
Eu confesso que ando meio perdida nos filmes da DC e da Marvel, mas normalmente gosto bastante. Vi que os comentários sobre The Flash estão dividindo bastante as opiniões, mas quero conferir nem que seja só para ver o Michael Keaton como Batman. Adorei conferir suas impressões sobre o filme e espero assistir em breve.
Beijos