LivrosResenhas

Stalker, de Lars Kepler | Resenha

O livro “Stalker” trata de obsessão, pereguição, mentiras e verdades. Do mesmo autor de “O homem de areia”, este é mais um thriller policial da série Joona Linna. Novamente o autor Lars Kepler trata de heroísmos e vilania em um livro da série.

Diante de um vídeo no qual uma mulher sozinha em um quarto é assassinada o departamento criminal de Estocolmo precisa desvendar o que há por trás desse mistério. Quando um segundo vídeo chega a delegacia, a detetive Margot Silverman tenta identificar a vítima. Mas até que ela consiga já é tarde demais e outra vítima está morta.

Stalker é aterrorizante, mas uma ótima leitura. Você deve demorar um pouco para dormir depois de terminá-lo.” — Daily Express

Sabendo que um assassino em série aterroriza a cidade a equipe se põe em ação. O criminoso é um voyeur. Seu modus operandi consiste em filmar suas vítimas dentro de casa, colocar os vídeos no YouTube, e em seguida as executar com muita brutalidade. Diante de reviravoltas e descobertas chocantes a única pessoa que pode desvendar esse crime é Joona Linna, que todos acreditam estar morto.

O que mais gostei em “Stalker” é o fato de seus capítulos serem bem curtos e objetivos. Estamos falando de um calhamaço de 560 páginas que podem desanimar alguns leitores pelo tamanho. O autor não deixa que isso aconteça e consegue manter a nossa atenção presa o tempo todo.

Em compensação o meio do livro ainda é um pouco arrastado, justamente por trazer muitas reviravoltas e descobertas que tentam pregar peças nos leitores desavisados. Porém o fim, assim como o início é frenético e arrebatador. Ótima leitura para os fãs do gênero.

Ficha técnica

Título original: STALKER
Tradução: Renato Marques
Capa: Jorge Oliveira
Páginas: 560
Formato: 15.00 X 23.40 cm
Peso: 0.796 kg
Acabamento: Livro brochura
Lançamento: 07/10/2019
ISBN: 9788556520944
Selo: Alfaguara

Yasmine Evaristo

Artista visual, desenhista, eterna estudante. Feita de mau humor, memes e pelos de gatos, ama zumbis, filmes do Tarantino e bacon. Devota da santíssima Trindade Tarkovski-Kubrick-Lynch, sempre é corrompida por qualquer filme trash ou do Nicolas Cage.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.