SEMANA ESPECIAL: #MergulheemNeilGaiman – Curiosidades
Olá, leitor! Continuando a semana #MergulheemNeilGaiman vamos conhecer algumas curiosidades. Alguns fatos que aconteceram e estão nos projetos do autor. Outros fatos já aconteceram, mas vale a pena destacar. Confira:
No dia 25/04/2013 a BBC divulgou “Nightmare in Silver”, o segundo episódio que o autor faz para a série Doctor Who .
Hedgewick’s World of Wonders já foi um dos melhores parques temáticos da galáxia, mas agora é apenas uma casa em ruínas. Lá vivem um apresentador acabado, um anão que joga xadrewz e um pelotão disfuncional do exército.
A última coisa que o Doctor, Clara, Artie e Angie esperam ao chegarem lá é o retorno de um dos inimigos mais antigos do Doctor. Os Cybermen estão de volta!
E mais:
A estréia de Neil Gaiman para a TV aconteceu em 1996, ano em que encerrou “Sandman”. Gaiman roteirizou, ao lado de Lenny Henry, “Lugar Nenhum” (“Neverwhere”; o livro foi lançado no Brasil pela editora Conrad), série de seis episódios exibida de setembro a outubro desse ano na BBC Two. A série, como na maioria dos roteiros de Gaiman, explorava fantasia e magia. “Lugar Nenhum” foi adaptada para a forma de romance em prosa pelo próprio Gaiman em 1996. Anos depois, viraria uma minissérie em quadrinhos (em 2005, com o roteiro escrito por Mike Carey) e uma peça de teatro (em 2006 e 2008, ambas sem participação direta de Gaiman).
O primeiro passo de Gaiman para o cinema aconteceu em 1997, com a adaptação do roteiro de “Princess Mononoke” para o inglês. O roteiro original, bem como a direção deste longa-metragem de animação, ficaram com o japonês Hayao Miyazaki (que venceria o Oscar de melhor animação em 2003 por “A Viagem de Chihiro”).
Em 1998, Gaiman escreveu “Day of the Dead” um episódio do seriado de ficção científica “Babylon 5”, criado por seu amigo J. Michael Straczynski. Uma das civilizações apresentadas na série foi batizada em homenagem a Gaiman: os Gaim. O visual dos Gaim, inclusive, foi inspirado no elmo do Sandman.
Sua estréia como diretor aconteceu em 2003, com o média-metragem de 27 minutos “A Short Film About John Bolton” (um filme
curto sobre John Bolton), a partir de um roteiro do próprio Gaiman. O filme aborda o método de trabalho do artista britânico John Bolton, que, entre muitos outros trabalhos, pintou o primeiro dos quatro capítulos da minissérie “Os Livros da Magia” (“The Books of Magic”, lançada no Brasil pelas editoras Abril e Opera Graphica), escrita por Gaiman em 1990. Em 2001, Bolton levou para os quadrinhos “A Paixão do Arlequim” (“Harlequin Valentine”), conto de Gaiman lançado no livro “Coisas Frágeis”.
Dois anos depois, em 2005, Gaiman escreveu o roteiro de “Máscara da Ilusão” (“MirrorMask”), baseado em uma história criada por ele e seu parceiro de longa data Dave McKean. A parceria dos dois começou em 1987, com a “graphic novel” “Violent Cases”, pintada por McKean; depois, vieram os sete anos de “Sandman”, em que todas as capas foram criadas por McKean; a minissérie em quadrinhos “Orquídea Negra” (lançada no Brasil pela Globo e pela Opera Graphica); as “graphic novels” “Signal to Noise” e “Mr. Punch”, inéditas no Brasil; quatro livros infanto-juvenis (McKean ilustrou “The Day I Swapped My Dad for Two Goldfish, “Coraline” e “Os Lobos Dentro das Paredes”, além do ainda inédito “The Graveyard Book”).
Em 2007, estrearam no cinema dois filmes ligados a Gaiman. “Stardust”, com Charlie Cox, Claire Danes e Robert DeNiro, adapta o romance lançado em 1999. “A Lenda de Beowulf”, de Robert Zemeckis, tem roteiro de Gaiman e Roger Avary, a partir do poema épico ”Beowulf”.
Além de “Sandman” e “Miracleman”, Gaiman escreveu outras histórias em quadrinhos, a maioria delas para a editora DC Comics: uma história estrelada por Superman e Lanterna Verde; uma do Charada (inimigo do Batman); uma do Monstro do Pântano; e outras. Chegou a trabalhar com Alice Cooper na discussão de alguns conceitos do álbum “The Last Temtaption”, de Cooper, e que resultou na HQ “A Última Tentação” (de 1994; no Brasil, pela Pandora).
E apesar de a revista “Sandman” ter sido cancelada em 1996, Gaiman voltou a escrever edições especiais para a série desde então. Em 1997, foi a vez da minissérie “Morte – O Grande Momento da Vida” (“Death: The Time of Your Life”, no Brasil pela Abril e pela Conrad); “Os Caçadores de Sonhos”, romance em prosa, mas com ilustrações do japonês Yoshitaka Amano (“Sandman: The Dream Hunters”, de 1999; lançado pela Conrad); e, em 2003, “Noites Sem Fim” (“Endless Nights”; no Brasil pela Conrad), em que sete artistas (entre eles Milo Manara e Miguelanxo Prado) desenharam sete histórias curtas, cada uma estrelada por um dos sete Perpétuos (Destino, Morte, Sonho, Destruição, Desespero, Desejo e Delírio).
Seus trabalhos mais recentes em quadrinhos foram feitos para a grande rival da DC Comics, a editora Marvel. Em 2003, lançou a minissérie “1602” (idem; no Brasil pela Panini), em que recriou alguns dos principais super-heróis da editora no século 17: X-Men, Capitão América, Homem-Aranha, Demolidor e Quarteto Fantástico. Em 2006, foi a vez de “Eternos” (“Eternals”, também pela Panini), em que reinterpreta personagens criados por Jack Kirby pouco conhecidos no Brasil, como Ikaris e Sersi.
Hoje, Neil Gaiman continua envolvido em projetos de quadrinhos, prosa e cinema, e expõe seu cotidiano em seu blog.
Cara, esse homem é muuuito foda!
Tanta coisa que já li dele e até assisti filmes incríveis dele e não sabia. Sò agr que fui conhecer ele de vdd e.e