Críticas

SEGUNDA CRÍTICA: “Relíquias da Morte: Parte 1 dá a sensação de um filme incompleto”, afirma IGN

A segunda crítica de Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 possui um olhar mais profundo nas partes técnicas da produção, enredo e dos astros no sétimo filme da série. O site da IGN britânico classificou o filme como uma “frustação combinada com uma inevitáel falta de soluções cria uma experiência entretida, mas, de certa forma, insatisfatória.”
A crítica, feita pelo jornalista Chris Tilly, aborda muitos pontos negativos, porém importantes de serem destacados, que o repórter achou. Mesmo assim, Chris ainda acha pontos positivos no filme e classificou Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 com três estrelas no total de cinco (o que seria uma nota 6/10).
Fica-se explícito o drama e o sofrimento que o trio principal sofre logo no começo do filme. O jornalista afirma que a tensão inicial é quebrada, mas por pouco tempo, e que rapidamente o drama volta.
Novamente a atuação dos atores é muito elogiada, principalmente ao trio principal. Chris elogia falando que Daniel, Emma e Rupert “entregaram as suas melhores perfomances da franquia até agora”.
Você pode conferir a segunda crítica de Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 a seguir, na íntegra desta notícia.O sétimo e penúltimo filme da série estreia em 5 dias! @philipsouza

SEGUNDA CRÍTICA DE HARRY POTTER E AS RELÍQUIAS DA MORTE: PARTE 1
POR ALICE FAGIOLO
A primeira parte do final de Harry Potter diverte e frustra na mesma medida.
O final da jornada chegou. Bem, quase, porque com a proximidade das adaptações de Crepúsculo e O Hobbit, o filme Harry Potter e as Relíquias da Morte foi dividido em duas partes, a primeira a ser lançada no Natal e a segunda a concluir a saga no próximo verão.
Os cineastas afirmam que a decisão foi tomada para que se fizesse justiça à extensão da obra final de J. K. Rowling. E enquanto essa decisão permite ao público passar mais tempo com seus personagens queridos nesse momento mais crítico, não dá para deixar passar o sentimento de que a Parte 1 é bem construída, mas sem desfecho, resultando em uma experiência cinematográfica um tanto vazia.
O Diretor David Yates, no comando do seu terceiro filme da série Harry Potter, tira grande prazer nessas horas adicionais que lhe foram dadas, aproveitando o tempo para preparar o terreno para a grande final da história.
Ele constrói um sentimento opressivo de melancolia desde o início, com Harry, Rony e Hermione se preparando para sair de casa, talvez pela última vez. Em uma cena particularmente tocante, apenas mencionada no livro, Hermione apaga da memória de seus pais a lembrança da sua única filha para protegê-los da inevitável guerra que se aproxima rapidamente. A tensão é brevemente aliviada em uma seqüência que gira em torno de vários Harrys aparecendo na tela, mas que logo em seguida volta ao drama com nossos heróis embarcando em uma perseguição dramática com a aproximação dos Comensais da Morte pelo céu noturno.
Eles fazem uma fuga perigosa e ousada, mas com conseqüências devastadoras para todos os envolvidos, e é neste momento que a trama ganha força.
O Ministro da Magia, Rufus Scrimgeour, faz uma visita ao trio para entregar a eles o legado final de Alvo Dumbledore, com Rony recebendo um Desiluminador, Hermione um exemplar de “Os Contos de Beetle, o Bardo” e Harry o pomo que ele capturou em sua primeira partida de Quadribol, e a espada de Gryffindor (esta última aparentemente sumida).
Presentes estranhos que trazem mais perguntas do que respostas, e os três heróis ficam confusos quanto aos seus significados. No entanto, antes de o trio ter a oportunidade de decifrar o enigma final de Dumbledore, eles são novamente obrigados a pegar a estrada, desta vez isolados e completamente sozinhos.
Com a rede se fechando ao seu redor, Voldemort começa a implementar a solução definitiva, assumindo o controle de Hogwarts e do Ministérios da Magia, e aniquilando os “indesejáveis” da raça trouxa.
Introduzindo a “reforma educacional” e um “programa de avaliação” – o lema é “Você não tem nada a temer se você não tem nada a esconder – ele usa o assassinato e a opressão para começar a criar a sociedade perfeita de sangue puro.
Com nenhum lugar para se esconder, as tensões entre os três heróis começa a aumentar, permitindo que Daniel Radcliffe, Rupert Grint e Emma Watson dêem o melhor de suas performances na franquia até o momento. Quando Harry descobre a dolorosa verdade sobre o passado de Dumbledore, ele sofre uma espécie de crise de fé, enquanto a crescente relação entre Rony e Hermione torna a amizade dos três cada vez mais fragmentada.
Os problemas só pioram com a presença de uma das Horcruxes, um dos recipientes onde o Lorde das Trevas tem escondido um pedaço de sua alma. Sem poderem libertá-la, os três devem carregar o objeto amaldiçoada com eles, e com a Horcrux intensificando as emoções negativas de quem o carrega, a amizade deles acaba chegando a um ponto de ruptura.
Infelizmente, nesse ponto a história se torna lenta, ao ritmo de uma lesma, conforme os cineastas lutam com as complexidades do enredo. Esforçando-se para desvendar os mistérios da Horcrux e da Relíquia da Morte principal, o trio viaja de um lado para o outro sem realmente saber a razão.
E se nossos protagonistas não têm certeza do que estão fazendo, ou o porquê disso, é difícil para o público se deixar envolver, ou ainda pior, se importar, fazendo com que o meio do filme seja meio entediante.
O aparecimento de Xenophilius Lovegood – o pai de Luna e editor do jornal clandestino O Pasquim – melhora brevemente o processo, enquanto uma seqüência de dança totalmente original entre Harry e Hermione comove e emociona ao mesmo tempo.
Mas elas são imprensadas entre longas cenas de exposição a tentar explicar o enredo, nesse ponto confuso e complicado.
Os eventos vão se construindo até o final na Mansão Malfoy, e terminam de forma pessimista, no estilo final de O Império Contra-Ataca, mas enquanto naquele filme as forças do bem e do mal estavam claras, aqui elas são sombrias, tornando a conclusão frustrante.
Tudo parece impressionante, com figurino e design de produção de cair o queixo, como o Mistério da magia inspirado na Berlin de 1930, com seu átrio mostrando a supremacia dos bruxos ante aos trouxas.
Igualmente, uma perseguição através da floresta se destaca de todas as outras da franquia, enquanto o conta das Relíquias da Morte é muito bem feito numa animação simples, mas impressionante.
As atuações também são uniformemente excelentes, com Jason Isaacs em particular se destacando como Lucius Malfoy, uma sombra do seu eu anterior graças a um feitiço da Prisão de Azkaban.
Bill Nighy e Rhys Ifans também trazem um maravilhoso senso de perversidade a seus papéis como Scrimgeour e Lovegood respectivamente.
Na verdade, o único lado ruim no quesito atuação é a falta de Alan Rickman, com Severo Snape aparecendo apenas em uma participação especial no começo do filme.
Felizmente, ele está de volta com tudo na Parte 2, que teremos que esperar por oito meses para assistir. No momento, temos um filme cheio da atmosfera de Harry Potter que consegue elevar a participação de todos os envolvidos, para que esse lançamento, acima de todos os outros, realmente dê a sensação de vida ou morte.
Mas o filme sofre de falta de foco, a natureza empírica da metade significando que você realmente sente as maquinações da intrincada trama.
Essa frustração combinada com a inevitável falta de qualquer resolução real torna-se uma experiência divertida, porém um tanto insatisfatória.
Portanto, enquanto o filme está longe de ser ruim, o sentimento predominante é o de que está incompleto. Vamos esperar que Yates e sua equipe se redimam no próximo verão.Partes cedidas pelo Oclumência.

Update: O canal de TV à cabo chamado Warner Channel aqui no Brasil, exibirá um especial com entrevistas, cenas e momentos das gravações do novo filme da série, Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1, que chega aos cinemas no dia 19.
O documentário sobre o filme durará 1 hora e será exibido no dia 14, Domingo. Segundo consta no site Hagah, o especial começará às 19h30 (horário de Brasília).


Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

4 comentários sobre “SEGUNDA CRÍTICA: “Relíquias da Morte: Parte 1 dá a sensação de um filme incompleto”, afirma IGN

  • Eu, sinceramente, não dou muita importancia à criticas.

    Vejo o trailler e avalio se me interessa ou não. Mas fato é que HP é uma “série” espetacular, e erros são incevitáveis.

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  • Estarei na estréia deste filme aqui em PoA (RS), uns amigos me convidaram.. poderei ver/ouvir/sentir se as criticas (+/-) batem =D

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  • Mas ai que está o problema e solução, está primeira parte é para abrir o apetite, não para sacia-lo…

    Pois se tivesse o fim na primeira parte, como ficaria as coisas?

    Fique com Deus, menino Philip Rangel.
    Um abraço.

    Resposta
  • Eu fiquei MUITO curioso… mas ainda não li os livros, nem vi os filmes…

    Resposta

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