Resenha | The Risk – O Dilema de Brenna e Jake
Título: Brenna e Jake
Título Original: The Risk
Autor: Elle Kennedy
Tradução: Lígia Azevedo
Série: Briar U #2
Ano publicação: 2019
Editora: Paralela
Páginas: 384
Onde Comprar: Amazon
Todo mundo diz que eu sou uma garota má. Deve ser porque faço o que bem entendo e não estou nem aí para o que os outros pensam de mim. Apesar disso, dormir com o inimigo não faz meu tipo. Como filha do técnico de hóquei da Briar, minha vida estaria arruinada se eu me relacionasse com um jogador de um time rival.
E essa é a definição de Jake Connelly. Estrela e capitão do time de Harvard, ele é arrogante, irritante e atraente demais pra ser verdade. E o pior é que eu preciso que ele tope fingir ser meu namorado para que eu consiga meu tão sonhado estágio na HockeyNet. Mas é claro que aquele gostoso idiota não vai facilitar: para cada encontro falso… ele quer um pra valer.
O que significa que estou em apuros. Isso de ficar saindo às escondidas com Jake Connelly não tem como dar certo. Embora esteja cada vez mais difícil resistir ao desejo e ao sorriso de Jake, me recuso a me apaixonar por ele.
Esse é o único risco que eu não vou correr.
Brenna Jensen é a filha do treinador do time do hóquei da Universidade de Briar. Determinada e independente, segue sua vida despretensiosamente, mostrando seu lado fria e dura na maior parte do tempo. A sua história começa mudar quando ela se depara com Jake Connelly, capitão do time de hóquei de Harvard, a intimida sobre algo que está influenciando o andamento de seu time.
Como não leva desaforo para casa, Brenna não deixará isso sem ter que Jake se coloque no seu lugar quando alguém tenta mandar nela. No entanto, ela não esperava que em uma entrevista de estágio precisaria de mentir e dizer que Jake, o futuro prodígio para o esporte, é nada menos que seu namorado.
The Risk – O Dilema de Brenna e Jake é o segundo livro da série Briar U, sendo spin-off (série derivada) de Amores Improváveis. Nesse segundo volume conhecemos mais Brenna, melhor amiga de Summer. Desde o primeiro livro já nos deparamos um pouco sobre a personalidade forte e direta de Brenna, nesse conheceremos de perto e do porquê de determinados comportamentos fizeram com que ela se posicionasse do jeito que é.
Brenna é uma protagonista que amamos logo de cara, diferente de Summer, que demorou um pouco de ganhar afeição. Diferente também do primeiro, a interação do casal é totalmente diferente do livro anterior. Em The Risk a relação entre Brenna e Jake é do estilo cão e gato. Farpas, Sarcasmo, Ironias, Vinganças, dentre outros artífices são doses chaves para uma relação intensa de tensão entre eles.
Jake é um rapaz que sabe o talento que tem dentro e fora da pista de gelo. Sabe que seu futuro é promissor, pois logo entrará para a liga profissional e é considerado uma promessa para o futuro time. Quando Brenna pede uma pequena ajuda para ele, jamais imaginaria que poderia nutrir sentimentos que jamais teve com nenhuma outra garota, mas para realmente reconhece-los terá um longo chão de sedução, desentendimentos e muitos diálogos engraçados.
A escrita Elle Kennedy continua fascinante, mas confesso que não leio algo tão estimulante da autora desde O Jogo, terceiro volume da série original. Esse livro conseguiu me prender a cada capítulos por meio dos diálogos bem construídos, desenvolvimento bem elaborado, costurando a trama com conflitos necessários para a finalização da história.
Amei acompanhar o casal desde os seus sentimentos de aversão até o desprendimento de sentimentos um para com o outro. Além do mais, amo esse universo universitário.
Para os fãs da série, esse livro é o melhor até o momento. A premissa já nos instiga, pois quem não gosta de ler história sobre duas pessoas que se odeiam, mas no final não conseguem ficar longe um do outro? A leitura foi fluida e estou ansioso para ler o próximo livro, no qual o protagonista é Hunter, em The Play.
Jornalista como profissão e bookaholic por prazer. Amo livros, especialmente os New Adults. Sou viciado em séries, mas sempre paro pela metade para começar outras. Aerosmith, Bom Jovi e todas essas bandas antigas são minhas preferidas. Aliás, sou extremamente nostálgico.