Resenha | Território Lovecraft de Matt Ruff
“Território Lovecraft”, do autor Matt Ruff, é a caixinha de nº 16 (descubra aqui) do clube de assinatura da Editora Intrínseca – o Intrínsecos. O livro se passa em uma época de segregação racial nos EUA e o mais interessante que os protagonistas do livro são negros.
Ao receber uma carta de seu pai sobre o passado de sua mãe, Atticus Turner, ao lado de: seu tio George e da amiga Letitia, juntos precisam encontra-lo. Durante toda essa travessia, eles passam por grandes imprevistos. Nesse ponto, vemos uma realidade de ficção, no qual ele não estava acostumado.
O autor divide o livro em contos, apresentando seus familiares, juntando pedaços para que no final aconteça o “plot” tão esperado. Há um jogo de manipulação enorme por Caleb Braithwhite (um feiticeiro branco, que manipula tudo e todos para chegar a alcançar o seu objetivo). Nesse ponto, fiquei meio pensativo, tentando juntar todos os fatos para conseguir quem sabe chegar a algo. Na realidade, eu trouxe para a nossa realidade a questão do racismo.
Será que realmente não se torna ainda tão atual? As pegadas fictícias de Matt se tornam reais e muito reflexivas. Os anos 50, ainda estão presentes em nossos dias! Vários feiticeiros tentam manipular o jogo e dividir os espaços.
O livro vai virar série da HBO. Um ponto positivo em que espero muito poder conferir e tentar discutir muito toda essa questão proposta pelo autor. Alguns leitores podem não gostar das primeiras páginas do livro! A pegada é meio difícil mesmo, indico muito que insistam e tentem ler devagar! O tema precisa ser degustado.
O que você achou? O tema mexe ainda com você?Agora trazendo para nossa realidade você já passou ou presenciou alguma situação de racismo ?
Se você ainda não assina a caixinha do #intrinsecos, clique aqui e assine! Qualquer dúvida pode nos chamar!
Território Lovecraft
Autor: Matt Ruff
Tradutor: Thaís Paiva
Editora: Intrínseca
Intrínsecos: 016
Ano: 2020
Onde Comprar: Clique Aqui
Nossa, não conhecia esse livro, mas já gostei de termos protagonistas negros. E acho mega interessante que livros dos anos 1950 ainda tem aplicações nos dias de hoje, para a gente ver que certas coisas nunca mudam… =s
Bjks!
Mundinho da Hanna
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O livro não é dos anos 1950, a história é que se passa nessa época.
ja presenciei varias, incluindo com meu namorado, e acho que racismo sempre será um tema a ser falado e discutido ainda mais com nosso histórico de escravização das pessoas negras e esse peconceito tão enraizado em nosso sistema cultural.
Eu gostei da ideia da obra, vi só algumas fotos desse livro, mas não sabia do se tratava, tem outro detalhe positivo, é que aprecio muito contos. Sobre sua pergunta, acho minimamente impossível, no Brasil ou EUA, não presenciar uma cena de racismo, o que pode acontecer é por alienação, a pessoa que presencia, não saber que é racismo. Gostei de saber que o livro vai virar série da HBO
Eu me lembro de já ter visto a capa desse livro em algum lugar, mas acredito que nunca li nada sobre ele até agora. Gostei bastante de conhecer essa obra através dessa ótima resenha. Achei mais interessante ainda o fato de se passar em uma época de segregação racial nos EUA. Além dos protagonistas do livro serem negros. Algo que despertou o meu interesse pela leitura também.
Ow, realmente a Intrínseca está arrasando nesses lançamentos. Deu pra perceber que o tema é denso. Importante leitura pelo que percebo.
Caramba, a história do livro se superou! Misturar segregação racial com uma ficção à La Lovecraft, uau! Hahahaha achei a capa um pouco sem graça, não gosto muito dessas capas da Intrínseca. Mas o livro em si parece genial! Adorei!
Eu ainda não conhecia esse livro. Eu adorei o tema abordado. Aparentemente parece ser um livro forte e ao mesmo tempo instigante. Eu nunca sofri racismo, mas é algo que está mais irraizado do que imaginamos, ainda no século 21, infelizmente. Gostei de você ter dito pra persistir na leitura, por causa do começo, pois eu sou uma pessoa que costuma abandonar livros que não me prendem logo de início.
Eu, como uma das ‘lokas’ do Lovecraft fiquei maluquinha quando vi uma amiga fazendo inbox dessa caixinha. Pois bem, janeiro foi meu aniversário, e eu ganhei de presente essa caixinha e um Cthulhu em amigurumi. E estou prontíssima para adentrar essa história. A farei à partir de março, pelo fato da TBR de janeiro e fevereiro já estarem lotadas. E estou muito curiosa.
Gostei do personagem chamar Atticus (me fez lembrar do Finch). E do sobrenome do feiticeiro que é uma pessoa branca. Muito boa a sacada!
Estou morta de curiosidade. E triste por não ter grana pra investir nessa caixinha todo mês. hahahhaha
Abraços
Ei, já ouvi falar sobre esse livro. A temática me instiga a lê-lo, mas não sei o porquê de eu ainda achar que eu não vou curtir a história. Parabéns pela resenha!
Oi, tudo bem? Essas caixinhas de livros são incríveis, ainda mais quando recebemos diversos brindes. Acompanho alguns leitores pelo instagram e já tive vontade de assinar a Intrínsecos. No ano passado assinei a Tag Livros e gostei muito da experiência. Um abraço, Érika =^.^=
Eu tô chocada pq nunca ia imaginar que o enredo desse livro era esse. Agora já quero ler.
Tenho curiosidade com a proposta do livro, apesar que nao curto essas edições de colecionador que a intrínseca tá fazendo, essas capas não me.agradaram. RS
Mas espero que logo saia uma outra versão e eu possa comprar. Sem contar que a adaptação pra série na HBO me deixou com altas expectativas. Racismo é um tema que necessita total atenção, ainda mais numa sociedade racista como a que vivemos. .
Fiquei curiosa com a alusão a Lovecraft.. seria pelo fato do autor ser racista e representar muito disso em sua obra?
Küss 😘