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Resenha: Sob o Céu do Nunca, por Veronica Rossi

SOB_O_CEU_DO_NUNCA__1443795626299640SK1443795626B Nome do Livro: Sob o Céu do Nunca
Nome Original: Never Sky
Trilogia: Never Sky #01
Autor: Veronica Rossi
Tradução: Alice Klesck
Editora: Rocco Jovens Leitores
ISBN:9788579802348
Ano: 2015
Páginas: 336
Nota: 4 estr
Onde Comprar: Compare Preços

Primeiro livro da trilogia Never Sky, Sob o céu do nunca segue a tradição dos romances ambientados num futuro distópico – no caso 300 anos após uma catástrofe que devastou a Terra – dominado por um governo autoritário disposto a manter o poder a qualquer preço. E Veronica Rossi, escritora brasileira radicada nos Estados Unidos, criou um universo apaixonante, um mundo perigoso e cruel, mas ao mesmo tempo belo e digno da tradição de Jogos Vorazes e Divergente. A trama acompanha a saga da jovem Aria, ex-moradora de Quimera, um núcleo de civilização protegido por um domo e sem qualquer contato com o mundo exterior, e Perry, um Forasteiro. Opostos em tudo, seus destinos se cruzam numa improvável aliança pela sobrevivência.

Um dos livros muito bem avaliados no Goodreads e por apresentar resenhas bastantes tentadoras para aqueles leitores que acompanham.  Lançado inicialmente pela editora Prumo em 2013, acabou saindo uma nova versão pela editora Rocco apresentando sua capa original como a versão americana e logo continuaram a lançar os outros livros.  Ao lado de um enredo sedutor, Rossi apresenta uma distopia que chamou muita atenção, ambientada em um tempo que mostra personagens muito humanos valendo a pena todo o crédito pela obra.

O leitor ao analisar a sinopse logo é fisgado pela escrita e a descrição dos reinos. Ária, nossa protagonista, está preocupada com sua mãe, já que não tem notícias dela faz algum tempo. Para descobrir o que aconteceu, ao lado de sua amiga e o filho de um dos guardiões precisam ir atrás na noite. Ao desconectar do olho que usam para acessas os Reinos, algo sai errado e sai do controle, sendo salva por um Selvagem no local destruído dentro do núcleo. Agora, o guardião precisa abafar o ocorrido, jogando Ária para o exterior, ou melhor, o mundo fora. Desolada, e no meio de uma tempestade, acaba sendo salva pelo mesmo que a salvou dentro do núcleo. Do outro lado conhecemos Perry,  que acredita que sua ações do dia anterior tenha levado o sumiço de seu sobrinho. Quando encontra com Ária e os dois juntos descobrem que o olho mágico guarda algo para o guardião, eles se unem em busca de alguém que ajudem consertar o dispositivo. De um lado ela precisa encontrar sua mãe, Nirvana e ele o seu sobrinho desaparecido. Quais rumos toda história pode levar?

É desta pequena bagunça que surge uma grande jornada entre os protagonistas. É quase impossível não se envolver com todo o enredo. A autora cuida de cada detalhe e não parece que os personagens são escritos, parecem que são até reais pela sintonia que ela une aos mesmos. Alternada a narrativa entre os personagens, a autora consegue ainda dividir os tons das vozes dentro da escrita para que o leitor ainda não se perca.

Cada personagem é reconstruído e moldado aos poucos pela autora. A interação de Ária e Perry é o que mais chama atenção, diferente de outros livros distópicos quando estamos presos somente na ambientação ou como tudo se formou ali. A vida dos personagens também é bastante explorada dentro do enredo, o que tangencia todo o resultado final esperado deste volume.

A interação pelos personagens foi outro ponto que me chamou atenção, é crível demais e poucos autores consegue aprofundar eles. A tecnologia, mudanças genéticas são fatores que chamam bastante atenção. A comparação de Ária ao céu também é outra coisa que chama atenção, a ideia acredito pela autora é usar elementos pelos deuses.

A relação dentro da narrativa foi a que mais chamou atenção ao longo da leitura. A nova edição da editora Rocco apresenta a capa original como no exterior, e queria muito ver a mesma história adaptada ao cinema para julgar como os personagens seriam e se marcariam com o que pensei ao ler a trama.

Uma adaptação muito real com elementos do universos vai com certeza prender você leitor até o final e logo embarcar para o segundo volume já publicado pela editora. Leiam!

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

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