Resenha: Prodigy, por Marie Lu
Nome do Livro: Prodigy
Nome original: Prodigy
Trilogia: Legend #02
Autor(a): Marie Lu
Tradução: Ebréia de Castro Alves
Editora: Rocco
ISBN: 9788579802065
Ano: 2014
Páginas: 304
Nota: 5/5
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Os opostos perto do caos. Depois que um cataclismo atingiu o planeta Terra, extinguindo continentes inteiros, os Estados Unidos se dividiram em duas nações em guerra: a República da América, a oeste, e as Colônias, formadas pelo que restou da costa leste da América do Norte. June e Day, a menina prodígio e o criminoso mais procurado da República, já estiveram em lados opostos uma vez. Agora eles têm a oportunidade de lutar lado a lado contra o controle e a tirania da República e, assim, alterar para sempre o rumo da guerra entre as duas nações. Resta saber se estão preparados para pagar o preço que as transformações exigirão deles.
Depois que terminei Legend, embarquei na sua sequência! Marie Lu conseguiu desenvolver mais os seus personagens, abrir uma nova ambientação do mundo que conhecíamos no volume anterior. Aqui, as coisas são mais negras do que imaginava.
Prodigy se inicia pouco tempo do final anterior, Day e June estão indo para Las Vegas. O objetivo: encontrar os Patriotas (grupo de resistência) buscando reforços para encontrar o seu irmão, Éden. Ainda, ajudá-los a ir para as colônias (momento que novos segredos e a junção de do quebra-cabeça se choca com a realidade). O problema é que Day está gravemente ferido, e antes de tudo, precisa encontrar Tess, sua melhor amiga.
Ambos deverão pagar um preço um pouco caro para obter a ajuda dos Patriotas e receber o que vieram buscar. Fora ainda a desconfiança! Será que um deve confiar mesmo no outro? Até quando June se tornará leal longe de seu país? E Day? Quais os seus pensamentos? Tudo é perfeitamente narrado ao longo da trama, em primeira pessoa, podemos perceber quem é quem.
Marie Lu focou muito em ampliar a ambientação da trama. Quando conhecíamos somente a República, seus problemas e sua coerência. Nesse volume, iremos embarcar nos Patriotas e chegar finalmente nas Colônias. Kaene está de volta, ao lado de Day para cumprir a missão que lhe foi dada. E June que deverá usar a sua persuasão para conseguir o seu feito. O mundo é rodeado de novas traições, quando conhecemos a divisão entre República, Colônia e uma nova verdade que irá chocar com o próprio leitor. Pessoas serão tão logo presas e o nosso maior procurado poderá ter benefícios e quem sabe uma nova liberdade ao lado de seu irmão. Enquanto June deverá fazer uma das maiores escolhas de sua vida. Imaginem!
Fiquei bastante ligado do início ao fim! A escrita é tão impactante, que não consegui parar de ler. A escrita é bastante amarrada e não é cansativa. Surpreendi-me muito com o novo Primeiro Eleitor e as mudanças que começaram a acontecer. Totalmente diferente de seu falecido pai, que detinha de outros meios. Mudar algo que traz benefícios para a “gorja” superior, pode chocar com aquele sistema de governo atual sem benefícios e totalmente novo. O final, que por hora me decepcionou ao lembrar-se de outra distopia bastante conhecida. A população entra no meio de todo o confronto, rebelando com todo o sistema. Deixando a leitura mais atrativa! Fora os personagens, maduros que não deixam levar por qualquer promessa. As escolhas são necessárias por aqui, desafiando o que é verdade e o que é mentira. Deixando até alguns personagens confusos até realmente encontrar com a verdade. Um adendo: teremos mais Metias por aqui, mostrando o seu lado que não foi focado anteriormente.
A edição da editora Rocco ficou bastante chamativa. O papel pólen ao lado de sua diagramação com páginas escuras nas bordas retoma todo o mundo do volume anterior. Notei que a tradução apresentou mudanças que facilitaria a vida do leitor. Deixando os diálogos engraçados, saindo daquela mesmice reta da trama, apresentando momentos cômicos de Day ao leitor.
Leitura muito indicada, para quem ainda não sentiu o poder de uma distopia. Leiam!