Resenha: Perversas, de Sara Shepard
Livro: Perversas
Série: Pretty Little Liars
Nome Original: Wicked
Autor(a): Sara Shepard
Editora: Rocco – Selo Jovens Leitores
ISBN: 978-85-7980-081-8
Páginas: 323
Avaliação: 9.5 de 10
No livro anterior elas descobriram que é a A, porém uma nova A chega para deixar essas meninas – Aria, Hanna, Spencer e Emily – muito mais assustadas do que elas já estão. Porém, quem pode saber se essa A é a verdadeira? Por que, depois que todo mundo sabe sobre a situação das garotas, todos querem mandar mensagens dizendo que sabem seus segredos, mas tudo é completamente mentira. Infelizmente para as Lindas Garotas do Rosewood, essa nova A não está para brincadeiras e vai fazer de tudo para que as meninas fiquem ainda com mais medo do que pode vir à ocorrer com elas.
Caso não tenham lido os quatro primeiros livros de Pretty Little Liars, este texto pode conter spoilers sobre o desenvolvimento da história após o fim de Inacreditáveis.
Em Rosewood onde tudo é cravejado de diamantes e fofocas, quatro meninas muito bonitas têm feito coisas muito más…
As colegiais Hanna, Spencer, Emily e Aria pagaram caro por seus pecados. Uma anônima chamada A as aterrorizaram durante meses e revelou seus segredos mais sombrios. Mas, agora que a verdadeira identidade de A foi revelada, as meninas podem finalmente voltar às suas vidas perfeitas.
Porém, uma vez mentirosas sempre mentirosas e essas garotas não conseguem deixar de ser maldosas. Hanna vai fazer de tudo para continuar sendo a nova Queen-bee, Spencer começa a desconfiar de seus pais, Emily se confunde porque agora tem um namorado. Aria faz um teste drive com o novo namorado da mãe. Com os segredos mais escuros e os mais suculentos escândalos, as consequências só podem ser pesadas, pois as meninas parecem ter esquecido que sempre tem alguém assistindo.
O fato de Mona ter morrido não quer dizer, basicamente, nada. A está de volta, e mais louco que nunca. As garotas achavam que após a confusão de A ser Mona e a garota ter morrido além de Ian ter sido preso pela morte de Alison, tudo estaria bem. Oh, so sorry, bitches, but, they can’t have a happily ever after in Rosewood. Pois bem, após o fim de Inacreditáveis, Sara Shepard se acalmou e começou a escrever algo próximo de uma nova temporada para Pretty Little Liars, com mais sofrimento, mais abuso psicológico e muito, mas, muito mais mentiras. E como diz na contracapa do livro: “nenhum mal ficará impune”.
Perversas se inicia em um flashback, durante a captura da bandeira, uma atividade organizada pela escola Rosewood Day, onde os alunos são estimulados a capturar um pedaço da bandeira. Alison DiLaurentis se gaba de que vai ter um pedaço, já que seu irmão mais velho, Jason, contaria para ela sobre onde esconderia o tal retalho. E, naquele dia, a primeira ameaça foi feita em forma de brincadeira.
“- Eu ficaria quieto se fosse você. Alguém poderia roubá-la. É parte do jogo, você sabe. – disse Ian […]”
“- Eu não estou preocupada – Ali quebrou o silêncio – Ninguém ousaria roubá-la de mim. Assim que eu conseguir o pedaço da bandeira ele ficará comigo o tempo todo. A única forma de conseguir,é me matando.
– Bem, se for necessário…”
Pois é, como vimos, Ian realmente cumpriu a promessa. E agora, após alguns anos, ele está finalmente preso. Tudo muito bom, tudo muito bem, mas uma pessoa tão psicótica quanto Sara Shepard não escreveria um livro só para contar o julgamento de Ian. É claro que nosso personagem favorito tinha que dar as caras… Digo, as mensagens, porque a cara ele só vai mostrar lá no último livro. Então, vamos embalados pelas quatro ex-melhores amigas que tentam seguir a vida. Hanna ainda não consegue acreditar que foi sua melhor amiga quem a atropelou, Aria foi abandonada pelo Ezra, que disse que ela deveria procurá-lo após entrar na maioridade, mas ele nunca mais deu um sinal de vida. Spencer está às voltas, porque sua avó deixou dois milhões de dólares para todos os netos, exceto para ela. Emily, que até então gostava de meninas, pode não gostar só de meninas e ter uma queda por Isaac, o cantor da igreja que ela frequenta – não, ela não é queimada viva pelo fato de ser gay na igreja católica.
É isso, elas estão de volta! As maldosas, cretinas e, segundo A, maiores quengas de Rosewood. Agora, as garotas são a sensação nacional. Oops! Eu disse elas? Não. Eu quis dizer que a Mona é a nova sensação com seu pseudônimo e todos, de repente, acham legal mandar mensagens assinadas por A para as quatro garotas. As mensagens seguem a linha “Eu sei todos os seus segredos, então você tem que aproveitar esta oferta de ringtones.” Pois bem, as garotas agora estão quase literalmente f*#%£@$. Até que recebem uma mensagem divergente de todas as outras. A voltou e agora elas contatam os policiais, mas uma coisa que eu aprendi foi: nunca se deve confiar em um mentiroso.
“Honestamente cretinas… vocês realmente acham que eu deixaria vocês saírem impunes assim, tão fácil? Vocês ainda não receberam o que merecem. E eu mal posso esperar para dar isto a vocês.
-BJ! –A”
Nesse livro, Sara Shepard está menos raivosa, demonstra calma e moleza para inserir a maldade em seu texto. Porém, quem disse que essa é a única forma de prender um leitor? Logo no início, é interessante ver como Alison agia, mesmo antes de ser a Queen-bee das cinco it de Rosewood. Ela ainda era popular, todos sentiam inveja, já que era uma pirralha misturada aos garotos do ensino médio. Um comentário pessoal: no Brasil, Ali seria o que chamo de bitch, ou seja, mais periguete que tudo.
Na página 91, o livro ainda não tem sinal de A, mas, é fascinante ver como as garotas chegam a ser tão pateticamente burras que conseguem criar mais segredos ainda do que tinham quando Alison era viva, porque uma vez mentirosa sempre mentirosa.
A diagramação do livro se iguala à dos Estados Unidos com linhas sinuosas no nome do livro. Na contracapa, temos a modelo que corresponde à personagem. Eu me confundi com a boneca e a modelo que nada se parecem. A figura se aproxima muito de como imaginei Aria e também a Alison, sem o rosto em forma de coração, pois costumo não seguir algumas coisas no livro. Outra coisa que adorei na edição brasileira, foi o fato do livro ser uma publicação da Rocco, uma editora mais conservadora, que adotou a linguagem jovem. No decorrer das mensagens, encontramos palavras como vc, kd, pq e afins.
Agora, eu deixo vocês com um lindo poema escrito de A para Aria.
“Artistas gostam de ménage a trois
Talvez mamãe também goste,
Mas se você fermer la bouché sobre mim
Farei o mesmo por você
Bjinho!- A”
O Matt adora essa série, inda não li nenhum e só assisti aos primeiros capítulos da primeira temporada da série entãão não sei como seria a leitura :$
Gostei da resenha, apesar de tudo 😀
Parabéns!
ai que legal, a capa me lembrou minha infancia, adorei ! essa serie é massa