Resenha: Perdendo-me, por Cora Carmack
Nome do Livro: Perdendo-me
Nome Original: Losing It
Trilogia: Losing It #01
Autor(a): Cora Carmack
Tradução: Ana Death Duarte
Editora: Novo Conceito
Ano: 2014
Páginas: 288
ISBN: 9788581635279
Nota: 4/5
Onde Comprar: Compare Preços
VIRGINDADE. Bliss Edwards vai se formar na faculdade e ainda tem a sua. Chateada por ser a única virgem da turma, ela decide que o único jeito de lidar com o problema é perdê-lo da maneira mais rápida e simples possível com uma noite de sexo casual. Tudo se complica quando, usando a mais esfarrapada das desculpas, ela abandona um cara charmosíssimo em sua própria cama. Como se isso não fosse suficientemente embaraçoso, Bliss chega à faculdade para a primeira aula do último semestre e… adivinhe quem ela encontra?
Logo depois do burburinho de muitos leitores, quando a editora Novo Conceito anunciou a compra da trilogia Losing It, escrito pela autora Cora Carmack, minha curiosidade não deu outra. Tinha que ler este livro de qualquer maneira. E foi o que aconteceu! Leitura bastante indicada para quem gosta do gênero new adult.
Bliss é uma garota universitária de vinte e dois anos e ainda virgem. Cursando o último ano de faculdade possui chances de ser atriz ou diretora. Até que a garota conta para sua amiga Kelsey que ela nunca havia transado. Este foi o grande problema! Bliss nunca foi garota de correr atrás dos caras, afinal, nunca tinha encontrado alguém que valesse mesmo a pena. Até que sua amiga dita todas as regras e o tempo que ela levaria para conseguir conhecer e transar com um cara. Empurrada ao bar com sua amiga, Bliss acaba não interessando por ninguém, até no caminho para o banheiro, avista um cara lendo Shakespeare. A garota acaba ficando sem palavras quando ainda descobre que o cara é britânico, loiro e de olhos azuis. O cara, Garrick, depois de uma bebidas e conversas jogada afora, eles saem do bar. No caminho de casa, a garota queima o pé em sua moto e inventa uma série de desculpas quando o cara tenta algo a mais com ela. Podem rir: a garota inventa que precisa pegar uma gata. Sério mesmo! E acredita que nunca mais irá encontrar o cara em sua frente.
Quando menos espera, ou melhor, quando entra em sua sala, descobre que o novo professor é nada mais, nada menos do que Garrick. Seu olhar de assombro ao mesmo tempo mostra algo engraçado ao lado do professor. O semestre vai se arrastando, aos poucos Garrick vai mostrando cada vez mais atraído pela garota e vice versa. Porém, nada mais pode ir além pelo cargo que ele possui. Mas não tem como, Bliss e Garrick irão nutrir um relacionamento as escuras rodeados de muito choque.
O que foi mais chamativo no enredo, foi a autora juntar todo o relacionamento dos personagens dentro das cortinas do teatro, rodeado por peças e cenas. Nunca havia lido um livro que juntasse os personagens dentro de um mesmo roteiro como aconteceu. O livro cativa o leitor em pouco tempo e aguça interesse ao leitor em querer os próximos volumes. Tudo se desenvolve em primeira pessoa. O que de certa forma foi ponto positivo para a autora. Sempre gostei desse tipo de relação entre os livros. Não focando somente no sexo, sexo, sexo.
O problema que encontrei foi no desenvolvimento, o livro é muito rápido e falta mais relação entre os personagens. O foco central era a virgindade de Bliss, mas tão logo é jogada de escanteio transformando o enredo em um romance e uma luta contra o “quase” proibido, o que tão logo veio o clichê. Me pareceu muito um filme de sessão da tarde.
A editora Novo Conceito acertou em sua diagramação como tantos outros livros. A capa ficou idêntica com a original. A tradução ficou certeira e não deixou à desejar. Espero muito que a editora não demore lançar as sequências como têm acontecido com outros livros que compõem série/trilogias/duologias.
Leitura certa e bastante indicada para os fãs de um bom new adult. Espero muito que você leitor leia e aguarde a continuação.