Resenha: Pandemônio, por Lauren Oliver
Nome do Livro: Pandemônio
Nome Original: Pandemonium
Trilogia: Delírio #02
Autor(a): Lauren Oliver
Tradução: Regiane Winarski
Editora: Intrínseca
ISBN: 9788580573138
Páginas: 304
Ano: 2013
Nota: 4/5
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Dividida entre o passado — Alex, a luta pela sobrevivência na Selva — e o presente, no qual crescem as sementes de uma violenta revolução, Lena Haloway terá que lutar contra um sistema cada vez mais repressor sem, porém, se transformar em um zumbi: modo como os Inválidos se referem aos curados. Não importa o quanto o governo tema as emoções, as faíscas da revolta pouco a pouco incendeiam a sociedade, vindas de todos os lugares… inclusive de dentro.
Após acompanharmos um final corrido em Delírio, Lena fugiu e está perdida do outro lado da cerca. Seu pensamento fica somente em Alex, questionando-a se ele mesmo conseguiu se safar e se encontra vivo em algum lugar. A garota muda totalmente, como um renascimento e ela não medirá esforços em lutar com todo o governo opressor. Ela já não é mais a mesma, possui nova identidade e está disposta em lutar.
Até que é encontrada por uma desconhecida, com o nome de Graúna, resgatando-a e levando-a para o abrigo dos Inválidos na Selva. Sem forças, nossa protagonista precisará recuperar se realmente deseja lutar e reencontrar Alex. Aos poucos ela vai conhecendo o dia-a-dia do pessoal da Selva, e executando todas as atividades que os Inválidos executam vai transformando-a. Desta vez a autora intercala os momentos da leitura, como o “antes” dela na Selva e o “agora” sua nova vida em Nova York dentro da equipe de cientistas. Confuso, não? Você leitor vai entender dentro da leitura.
Lauren Oliver jorra novos personagens em Pandemônio. Diferente de Delírio aqui irá conhecer personagens decisivos e importantes ao enredo. Como Julian; um não curado que ela conhece nas reuniões da ASD- América sem Deliria, filho do chefe da organização. Lupi e Alistar, a Graúna como apresentado e um cenário repleto de muitas mortes. A narrativa prevalece em primeira pessoa, mostrando os sentimentos mais ocultos e sombrios de Lena. O livro em si ficou muito melhor, dosado e certeiro. Mesmo pela personagem continuar irritante e outros personagens como Julian seguir o mesmo barco, não deixou desmerecer em nada. O ponto positivo foi o pessoal dos Inválidos, eu gostei muito dos momentos.
Aos poucos fui começando a entender a divisão de tempos da autora e a necessidade de mostrar ao leitor antes do embate final. Ficava pensando se o Alex iria aparecer novamente para melhorar a história, uma vez que, Julian, como reafirmo, irritou em muitos momentos. As rebeliões ficaram muito verossímeis com a nossa realidade, parece um barril de pólvora ao ascender.
A editora Intrínseca prevaleceu com os mesmos cuidados dos livros anteriores. A diagramação ficou ainda mais atraente. A tradução ficou muito bem feita e coerente. Fiquei me perguntando do capricho neste livro levado a toda distopia.
O final do livro vai deixar qualquer leitor doido para acompanhar o volume final em Réquiem.Indico que já tenham o livro em mãos. Conselho de amigo! Leiam!
Oie…
Que bom que está curtindo. O Julian é mesmo muito irritante em vários momentos, mas ninguém ganha da Lena! Ela é a irritante master! hehehe
beijos
Camis