Resenhas

Resenha: O Rei Fugitivo, por Jennifer A. Nielsen

O_REI_FUGITIVO_1378243710PNome do livro: O Rei Fugitivo
Nome original: The Runaway King
Trilogia: Trilogia do Reino #02
Autor(a): Jennifer A. Nielsen
Tradução: Fal Azevedo
Editora: Verus
ISBN: 9788576862741
Páginas: 282
Nota: 5/5
Ano: 2013
Onde Comprar: Compare Preços

Algumas semanas após Jaron assumir o trono de Carthya, uma tentativa de assassinato o leva a uma situação mortal. Rumores de uma guerra iminente atravessam as muralhas do castelo, e Jaron sente a pressão aumentar. Logo fica claro que abandonar o reino pode ser sua única esperança de salvá-lo. Conforme suas aventuras o levam a territórios desconhecidos e perigosos, Jaron precisa aprender a distinguir os amigos dos inimigos e decidir em quem ele pode confiar – se é que pode confiar em alguém. Mas, quanto mais Jaron é forçado a fugir de sua verdadeira identidade, mais ele se pergunta se está indo longe demais. Será que algum dia ele poderá voltar para casa? Ou terá que sacrificar a própria vida para salvar o reino?

Uau! É como avalio a sequência dessa trilogia. Não consegui parar de ler o livro antes do fim. A leitura da autora prende mesmo e o enredo não é tão pesado como imaginamos. Os personagens são muito bem abordados e amarrados.

Diferente do livro anterior, em O Rei fugitivo relembramos a despedida que tivemos com a saída de Sage ao trono após assumir como Jaron, novo rei de Carthya. O problema é que os cartinianos não estão satisfeitos com sua posse, a sua única preocupação é que ele quer ajudar preparando Carthya para uma possível guerra. O que ele não esperava é que novas ameaças colocariam em risco, uma tentativa de assassinato faz com que Jaron tente descobrir e duvidar sobre a lealdade de seu povo e de todos os seus regentes. Ele não mede esforços e vê que abandonar o castelo seja por hora a melhor alternativa, uma vez que os piratas que quase mataram estão de volta e querem a redenção de Carthya.

Agora, nosso herói precisa se esconder e ser realmente quem ele é se aventurando em outros reinos para tentar de alguma forma descobrir quem são seus verdadeiros amigos e quem são na realidade traidores. O rei Vergan quer muito o seu lugar no trono, ninguém acredita em Jaron (Sage) e está quase para se explodir se ele não fizer nada. Se ele não conseguir contornar tudo ele poderá perder a coroa e especialmente pessoas que ainda confiam nele.

Diferente do volume anterior quando conhecemos todas as motivações de Sage e como ele tomou posse do trono, aqui as coisas mudam. Ele precisa da lealdade do povo de Carthya e no meio de tanta ambição ele muitas vezes precisará pensar rapidamente. A autora molda mais o seu personagem, o transforma e sua narração se torna ainda mais encantadora.

É visível a força do personagem em contornar toda a situação mesmo caminhando praticamente sozinho ele ainda consegue crescer e deixar qualquer leitor de boca aberta. Uma aventura mais de riscos e seu raciocínio lógico agora se tornam necessários para o grande embate final que lhe reserva.  Jaron se mostra mais vivo, e deve deixar o seu lado humilde e contra-atacar  aos seus inimigos. Logo imaginei que nada seria fácil no meio de tanta ambição e a autora consegue transmitir muito bem esse grande embate. Me senti dentro da trama querendo ajudar Jaron (Sage) em todos os momentos e contornar toda a situação.

A narrativa ainda continua a mesma do livro anterior. O que muda como já mencionei é a ambientação e as qualidades do personagem. O final me deixou novamente preso e doido pela sequência. Por isso que ler um livro e esperar o próximo deixa qualquer leitor frustrado tentando adivinhar o que espera no volume final. Fora isso, não tenho nada que reclamar.

A editora Verus seguiu com o mesmo capricho na capa. A diagramação manteve a mesma e o cuidado na tradução é muito bem visto durante a leitura do livro. A escrita da autora prende a atenção de qualquer leitor por ser de fácil entendimento.

Leitura bastante indicada para quem busca algo de ação e aventura. Me descansou muito de outros livros mais pesados.   Leia!!!

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

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