Resenha: O Príncipe da Névoa, por Carlos Ruiz Zafón
Nome do Livro: O Príncipe da Névoa
Nome Original: El Príncipe del la Niebla
Trilogia: Trilogia da Névoa # 01
Autor(a): Carlos Ruiz Zafón
ISBN: 9788581051222
Páginas: 184
Editora: Suma de Letras
Ano: 2013
Avaliação:5/5
Onde comprar: Compare Preços
A nova casa dos Carver é cercada por mistério. Ela ainda respira o espírito de Jacob, filho dos ex-proprietários, que se afogou. As estranhas circunstâncias de sua morte só começam a se esclarecer com o aparecimento de um personagem do mal – o Príncipe da Névoa, capaz de conceder qualquer desejo de uma pessoa, a um alto preço.
Mergulhar no mundo de Zafón, é sempre participar da aventura ou mistério junto com seus personagens. Em O Príncipe da Névoa essa sensação não foi ao contrário, ao lado de Max Carver, mergulhei no mistério envolvido pelo enredo.
O Príncipe da Névoa, é o primeiro romance do autor publicado originalmente em 1993. Em seguida veio os outros dois livros: El Palacio de la Medinoche e Las Luces de Semptiembre. O livro ainda pode ser desconsiderado por algumas pessoas, seja pela sua escrita ainda jovem pelo seu início de carreira. Depois de ler todo o livro, posso dizer que foi um dos melhores que li até o momento. Zafón conseguiu mostrar sua primeira escrita como algo marcado para demais escritores que pensam na evolução de suas escritas. Mesmo pelos poucos detalhes levados pelo autor, os personagens marcam durante a leitura e tudo que acreditamos não encontrar uma resposta, o autor junta todos os fatos, dúvidas em um final incrível.
“Sentia que, pela primeira vez em sua vida, o tempo passava mais rápido do que desejava e ele não podia mais se refugiar no sonho, como nos anos anteriores. A roda da fortuna tinha começado a girar e dessa vez quem jogou os dados não tinha sido ele”.
O ano é 1943, quando a família Carver fugindo da guerra se mudam para uma nova casa litorânea escondida de toda movimentação pela guerra que se aproxima. Logo, Max Carver começa a sentir algo estranho pela casa e aspectos estranhos pelos moradores da nova cidade. Como um relógio que gira ao contrário, deixando pensativo do que ali acontecia. A casa onde eles moram, era propriedade do dr. Fleischmann, um médico que construiu uma grande casa na vontade de viver com sua esposa e seu filho Jacob, que veio a falecer deixando aquele mistério aos nossos novos habitantes.
Tudo começa a vir em jogo, quando Max conhece um jardim, cheio de estátuas circenses e com sua irmã Alicia começam a ter sonhos pertubadores. Fora isso, sua irmã mais nova está apegada a um gato de olhos amarelos. Encabulado pela estátua de um palhaço estranho no jardim e pelos acontecimentos, nosso protagonista começa a investigar os acontecimentos e o passado daquela casa. Ao conhecer a cidade, ele esbarra com Roland, quando o garoto conta sobre o naufrágio de um barco, como foi construido o farol, apresentando ao engenheiro que esconde o desenrolar de toda a trama. Movido pela curiosidade em entender e ligar todos os fatos que acaba descobrindo, Max com a ajuda de seu amigo e sua irmã Alicia, irão passar por sérios problemas e grandes consequências ao tentar descobrir o passado e como tudo desenrolou.
“(…) Estava escondido nas sombras, esperando, sem pressa, que alguma força o trouxesse de volta ao mundo dos vivos. E nada tem tanta força quanto uma promessa…”.
O enredo fica dentro do mistério até o final, quando nossos “detetives” descobrem todos os mistérios deixando qualquer leitor pensativo nas amarras feitas pelo autor. Carlos Ruiz Zafón, consegue em poucas páginas transformar uma história em algo único, que deixará seus leitores com sede esperando outros livros de seu mundo. Fiquei degustando cada momento de sua escrita, tentando desvendar os mistérios ao lado dos personagens.
A editora Suma de Letras, deixa uma diagramação incrível, com folhas amareladas e tamanho de fonte para degustação de seu público leitor. A narração em terceira pessoa foi outro ponto que contribuiu para toda a trama. Mergulhar com Max nos mistérios, pode ter sido o sucesso dentro do livro. A tradução de Eliana Aguiar, foi muito fiel da escrita de Zafón, deixando aquele gostinho que conhecemos do próprio autor.
Como este é o primeiro livro da trilogia Névoa, iremos aguardar o lançamento de O palácio da meia-noite. Acredito que os personagens irão ser mudados, visto que o autor encerra muito bem o mistério desvendado por Max.
Se você ainda não acompanhou nenhum livro do autor. Ainda não sei o que você pode estar esperando, corra para uma livraria mais próxima e leia! Você não vai se arrepender.
Trilogia Névoa:
1- O Príncipe da Névoa (2013)
2- O Palácio da Meia-Noite (1994)
3- As Luzes de Setembro (1995)
Parabéns pela resenha Philip! Estou ansiosa para ler O Príncipe da Névoa! Abraço!
Não vejo a hora de ler o próximo!
Também fiz uma resenha do livro no meu blog:http://donnaflaviaa.blogspot.com.br/2013/02/o-principe-da-nevoa-zafon.html
Aguardo seu comentário!
parabens pela resenha, gostei muito , chamou minha atenção, fiquei curiosa em ler o livro !
Muito legal o primeiro romance dele ser editado. Estou louca para ler. Li algumas resenhas do livro e a maioria faram positivas. Adorei a sua. Vou participar da promo, vai que dou sorte! Beijos.
Eu sou muito fã do Zafón, por isso quero muito ler esse livro nem que seja para saber como tudo começou, já que esse foi seu primeiro romance a ser lançado. Eu sempre gosto de ler trilogias só quando já tenho todos os livros mas não sei se vou conseguir resistir dessa vez. Quero muito ler.
Já tinha ouvindo muito do autor. Acabei de ler a resenha e descobri mais sobre o livro, adoro leitura infanto-juvenil pela facilidade de ler e a distração.
Marquinho
Oi, Philip.
Eu adoro os livros do Zafón, mas ainda não conhecia o enredo desse livro. Estou com Marina aqui na estante, esperando para ser lido, mas acho que vou incluir esse também.
Não sabia que era uma série. Será que são livros independentes?? Esse livro tem um final satisfatório ou temos que ficar esperando pela sequência?
beijos
Camis
Eu não conheço ainda a obra do autor, mas tenho interesse em conhecer, visto que as resenhas que leio sobre ele normalmente são bem positivas.
Bjs, Rose.
Achei bacana essa história, um livro bem bom, mas como nunca li nada dele não quero começar por esse. Fui aconselhada a começar por outros, então não sei quando vou ler esse ainda =/
Não conheço nada sobre Zafón, é bom ter a chance de conhecer sua primeira criação. O enredo pelo jeito é totalmente recheado de mistérios, um problemão na hora de traduzir, mas pela resenha a tradução parece que foi feita com bastante competencia. Fiquei interessado pelo livro, mas não imediatamente.
Olaa!
Até hj nunca li nada de Záfon, mas tenho muito curiosidade por causa de tantas resenhas positivas que li dos livros dele e a sua foi uma delas.
Gostei da premissa da história, climas de mistério são bastante envolventes e gosto de leituras assim! To curiosa pra ler o livro!
Bejos!
Sou Zafonete com orgulho! *_*
Esse autor é fantástico, ele consegue fazer de pequenas ideias grandes histórias. Ele sempre marca gente bem fundo e nos emociona, além de manter o leitor na ponta da cadeira até o final. Li até agora Marina apenas, mas já me apaixonei.
É como você disse, os livros dele são histórias únicas e ele tem um jeito especial de contá-las. Tô muito a fim de ler O Prisioneiro da Névoa. =) Mas também preciso ler A Sombra do Vento. Nhaim, preciso ler todos dele!
Nunca li nada do autor porque não o conhecia, mas gostei muito da sua resenha e da descrição do livro e da escrita do autor. Até o momento só li boas recomendações sobre o livro, todo esse mistério da história é muito atraente, ainda mais sabendo que tem um bom final com todas as pontas amarradas. Louquinha para ler !
Nunca li nada do Zafón, mas tenho muita vontade de ler. Dizem que é muito bom, mas eu tenho que tirar minhas próprias conclusões.
A resenha ficou muito boa, e me desperou bastante vontade ler “O Príncipe da Névoa”.
Abraços e parabéns pela resenha.
Não conhecia o livro, mas gostei muito da temática que ele aborda.
Um 5 não é para qualquer livro né? Com certeza a história deve ser fascinante e emocionante! Estou bem curiosa para ler o livro.
Eu ainda não li o livro, mas parabéns pela resenha. Tenho um interesse muito grande em ler os livros do Zafón.
parece o tipo de livro que eu não largaria até terminar, rs… boa resenha
Adorooo Zafón! Só li Marina, mas já foi suficiente p/ sentir o autor e querer ler td! tenho apenas mais um livro dele, preciso comprar os demais logo!
Miquilis: Bruna Costenaro
Não sabia que esse livro do Zafón era parte de uma trilogia. Que bom saber! Acompanhei a trilogia do ‘Cemitério dos Livros Esquecidos’ e amei! Impossível não se apaixonar pela escrita envolvente desse espanhol que já conquistou o Brasil.
Quero ler tudo que vier de Zafón, o clima gótico e sombrio de suas histórias e os personagens maravilhosamente construídos são inesquecíveis.
São tantos comentários positivos a respeito dos livros de Zafón, que nesse momento estou me corroendo para ler alguma coisa dele rs.
Um livro que consegue ser ser assustador e encantador em uma mesma página,é tão bom essa sensação!
Interessante mergulhar na primeira obra do Zafón.
Sempre leio alguns livros por ano…mas esse ano tá fora dos padrões…rsrs. Pela resenha fiquei interessado também!!!!
Desde que li Marina quero muito ler todos os livros de Zafón e nem sabia que fazia parte de uma série, mas quero ler sendo dele mesmo assim.
Ouvir fala muito bem desse livro e depois de uma resenha tão boa quanto essa, fica impossível não ler.
O que dizer sobre Zafon?? Quanto mais se falar ainda será pouco. Perfeito.
Achei a história meio macabra, ou seja, do jeito que eu gosto, rsrs.
Bjkasssss
Até hoje nunca li nenhum livro do Zafón, infelizmente. Fiquei até surpreso ao saber que esse livro é voltado para o público infanto-juvenil, pois imaginei que ele só escrevia para o público mais adulto. De qualquer maneira, quero muito ler essa trilogia, pois me pareceu bem interessante. Gosto desse tipo de livro, e espero ter a oportunidade em breve.
@_Dom_Dom
Sempre vejo ótimas resenhas sobre os livros deste autor, tenho curiosidade de ler seus livros!
O termo trilogia não se aplica a esses livros, são histórias independentes, com personagens e enredos diferentes. O termo adequado, no máximo seria série, ou coleção. Acho que essa febre de trilogia que as editoras estão promovendo, estão começando a confundir a cabeça dos leitores e falta um pouquinho mais de conhecimento e critério de quem anuncia os livros pelas editoras. Para uma história ser boa ela não necessita ter continuação,na realidade, na maiora das vezes não tem. Para ser rentável é que ela necessita disso.