Resenhas

Resenha “O Pistoleiro – Col. A Torre Negra Vol. I”

Título original: THE DARK TOWER I: THE GUNSLINGER
Capa: Pós Imagem Design
Páginas: 224
Formato: 16.00 x 23.00 cm
Peso: 0.355 kg
Acabamento: Brochura
Lançamento: 24/02/2012
ISBN: 9788581050218
Selo: Suma de Letras

Em O pistoleiro, o leitor é apresentado a Roland Deschain, último descendente do clã de Gilead, e derradeiro representante de uma linhagem de implacáveis pistoleiros desaparecida desde que o Mundo Médio onde viviam “seguiu adiante”. Para evitar a completa destruição desse mundo já vazio e moribundo, Roland precisa alcançar a Torre Negra, eixo do qual depende todo o tempo e todo o espaço, e sua verdadeira obsessão, sua única razão de viver.

Diferente dos títulos de Stephen King que tive o prazer de ler, em “O Pistoleiro” há algumas diferenças na maneira do autor se expressar. Em diversos momentos, percebi que King fez uso de um vocabulário mais “rebuscado” como se existisse uma pressão para que ele fizesse uma saga de alto nível. Me lembrei que no prefácio ele cita ser influenciado por Tolkien e a Terra Média, por isso me peguei, em momentos da leitura avaliando o linguajar. Mas nada disso influencia negativamente a obra.

O primeiro volume da série “A Torre Negra” provoca curiosidade no leitor a cada sentença. Por não sabermos quem é esse pistoleiro, o que é – ou foi – aquela terra desértica pela qual ele vaga, a curiosidade te move junto a ele, em busca de respostas. A ambientação apocalíptica, distópica e fantasiosa, mas ao mesmo tempo semelhante ao que conhecemos do mundo (por foto ou não) torna mais fácil essa interação leitor-obra.

O livro é pequeno, de fácil leitura e manuseio. Seu acabamento, como sempre, nas edições da Suma são impecáveis. letras bem visíveis, organizadas em uma mancha que facilita a leitura. Os prefácios no qual King, em dois momentos da vida fala sobre a criação da série são esclarecedores para entendermos o tom que a obra tem e sua responsabilidade no amadurecimento do autor.

Aguardo agora, o próximo volume, para adentrar mais no universo da Torre Negra e ser consumida por sua magia e dúvidas.

Yasmine Evaristo

Artista visual, desenhista, eterna estudante. Feita de mau humor, memes e pelos de gatos, ama zumbis, filmes do Tarantino e bacon. Devota da santíssima Trindade Tarkovski-Kubrick-Lynch, sempre é corrompida por qualquer filme trash ou do Nicolas Cage.

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