Resenhas

Resenha: O Peculiar, por Stefan Bachmann

O_PECULIAR__1399493031BNome do Livro: O Peculiar
Nome Original: The Peculiar
Série: The Peculiar #01
Autor(a): Stefan Bachmann
Tradução: Viviane Diniz
Editora: Galera Júnior
ISBN: 9788501401854
Páginas: 272
Ano: 2014
Nota: 2/5
Onde Comprar: Compare Preços

Parte romance gótico, parte mistério e aventura steampunk. Após a invasão do mundo pelos seres mágicos, as fadas foram aceitas entre os mortais, mas os mestiços não têm lugar. Os irmãos Barthy e Hettie vivem com medo. Tudo piora quando Peculiares são encontrados, ocos, boiando no Tâmisa. Mas eles estão seguros em Bath, não? Talvez… Se não fosse pela misteriosa dama em veludo ameixa que aparece na vizinhança. Quem é ela? E o que quer?

Nem sempre uma capa bonitinha e bem feita remonta o sucesso da obra! Infelizmente, em “O Peculiar” nada me convenceu! Fiquei bastante chateado por uma obra que apostava tanto veio a me decepcionar. Stefan Bachmann deixou a magia antiga necessária na obra. Pelo menos pelo que foi prometido aos leitores e destacado por nada mais, nada menos do que Rick Riodan na capa. Não sei, dentro da leitura, mesmo por apresentar um enredo de contos de fadas, não engoli nada. Ficou oco como os Peculiares, sem apresentar aquela vontade de seguia adiante e procurar o fim.

O livro envolve uma trama meio sombria, composta por capítulos complexos e rodeados de muita descrição ambientando os personagens. Outro momento foi o envolvimento exagerado de diálogos meio clichês e estranhos. Não entendi a colocação dos mesmos, não me inteirava de nada com que os personagens conversavam e onde pretendiam chegar. Depois que as fadas foram expulsas de sua terra e jogadas em uma cidade na Inglaterra elas se juntaram aos humanos, dessa convivência que uma vez ou outra se torna cansativa e presenciamos uma rivalidade. Sem contar dos autômatos, andando sem mais, sem menos nas ruas. Ambas as classes meio que divididas em um mundo bastante irreal e fantasioso. Defeitos de uma sociedade são aparentes dentro da trama.

Até que um dia, é encontrado nove corpos de Peculiares (híbridos de humanos e fadas, escondidas pelos pais do mundo). Envolvendo dois personagens, Hettie Kettle e Bartholomew, irmãos que vivem dentro dos cortiços dessas fadas em Beth, Inglaterra. Crianças que devem viver escondidas por serem peculiares, querendo interagir com o mundo, buscando verdades.

Eles irão deparar com um mundo rodeado de segredos e muito difícil do que imaginam, por meio de um mal que deseja destruir todos. Não vi e percebi mudanças, eu mesmo não conseguia interagir com os personagens, eles deviam ficar presos, não podendo seguir em frente, mas nada além. Barth é bastante destemido, uma qualidade boa que senti nele e a vontade de proteger sua irmã. Outro personagem que merece ênfase é Arthur Jelliby, que açoita os motivos das mortes dos nove Peculiares. Determinado pelo que almeja alcançar, fica chocado com o que descobre e quem realmente está matando as crianças.

Stefan Bachmann apresentou uma obra que tinha tudo para dar certo, envolvendo uma grande fantasia, seres mágicos misturando com humanos. Pode até ser por ser uma obra bem infantil eu não ter ficado com aquela vontade de progredir. Suas colocações não foram convincentes e as construções dos diálogos pelos personagens ficaram meio bobos sem vida.

A editora Galera trouxe uma capa bastante chamativa, bem bonita e de alto relevo. Fora seus desenhos como as penas meio envernizadas. A tradução ficou muito bem construída pelo que foi proposto. A diagramação muito chamativa com capítulos desenhados com penas.

Enfim, essa foi a minha opinião pela minha faixa etária. Livros são para serem lidos, pode ser que eu não gostei e você pode amar! Então leia e deixe o seu comentário abaixo, ok?

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

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