Resenha: O Diário da Mariposa, por Rachel Klein
Livro: O Diário da Mariposa
Autor(a): Rachel Klein
Editora: Planeta
ISBN: 9788576658016
Páginas: 336
Ano de publicação: 2012
Avaliação: 2/5
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Em um colégio interno nos anos 1960, uma garota acha que sua melhor amiga está sendo atacada por uma vampira – Ernessa, a menina nova no colégio. Entre terror psicológico e mortes suspeitas, o diário da protagonista prende a atenção do leitor, e apesar de sua narradora também não ser confiável, não conseguimos parar de nos perguntar: será Ernessa realmente um vampiro?
O Diário da Mariposa nós remete uma mistura de vampirismo, uma pitada de sobrenatural junto com um gostinho de suspense psicológico.
Pertubador! Quando uma personagem após tratamento psiquiátrico, foi aconselhada a públicar seu diário, uma espécie de relato sobre os acontecimentos e experiências vividas na década de sessenta. Após o suícidio do pai poeta a garota é enviada para um internato. Com o acontecimento, sua mãe não suporta o luto, começa a deixar a filha de lado, rejeitando em seus cuidados. No internato, nossa protagonista terá de lidar com novos professores, colegas e Lucy sua mais nova amiga. Como toda mudança chega com fardos, iremos presenciar grandes momentos que nós adolescentes vivemos, a capacidade de aceitação.
Com a chegada de Ernessa, nossa protagonista começará criar ideias meio que conturbadas, uma espécie de paranoia pela nova aluna. Não só ela, porém toda a turma sentindo o peso do fardo. Apresentando uma habilidade misteriosa, após mortes dentro do internato, tudo indica que Ernessa é a responsável por todos os acontecimentos presentes. Daqui para frente, a autora desenvolve mais o enredo, deixando quase a entender que a garota poderia ser uma vampira, levando sua melhor amiga Lucy se separar, correndo para os lados de Ernessa. Perder uma amiga, com esse sentimento maluco, meio enlouquecedor, fará nossa personagem central surtar, nos mostrando consequências. A chegada dessa pessoa torna tão obsessivo, que nossa protagonista não sente o isolamento.
Um outro ponto, é que o professor de literatura em suas aulas, vêm introduzindo uma temática gótica. No meio de tanta bagunça, como encontraremos respostas para a verdade? Essa é uma das perguntas que fazemos durante toda a leitura. O livro não joga momentos certos, o leitor deverá testar sua imaginação, e fundamentar descrições ocasionados por essa protagonista maluca, sem entendermos os fatos. No final do enredo, não entendi na realidade quem era Ernessa. Uma leitura bastante cansativa e muito parada para aquele leitor que gosta de sentir todo o movimento e o sentimentalismo do livro. Em nenhum dos momentos conheceremos o verdadeiro nome da personagem principal, remetendo uma idéia que nós mesmos estariamos escrevendo.
Pela dificuldade de entendimento, não consigo depositar ideias nessa resenha para fundamentar todos os fatos que a autora pretendeu nos transmitir. Seja por deixar grandes perguntas, ou por não ter respostas para as mesmas. Se você é aquele leitor paciente, a leitura fica indicada. Caso contrário, o resultado foi transmitido. A editora Planeta apresentou uma diagramação perfeita, tanto em suas páginas, como toda sua tradução.
O livro no exterior foi muito bem aceito, até porque virou filme. Se você puder ver, corra a uma locadora mais próxima e assista a adaptação. Uma experiência para aqueles adeptos em encarar grandes desafios.
“Eles perceberam que não podem impedir as internas de fumar se tivermos permissão de nossos pais, mas querem nos fazer parecer com jovens bem-educadas quando saímos da escola. Jovens bem-educadas que não pensam em mais nada a não ser sexo, drogas e cigarros.”p. 113
Vou querer logo ver o filme. Não me interessei no livro.
Parabéns pela resenha 😀
Não entrou pra minha lista de desejados, achei estranho…