Resenhas

Resenha: O Círculo Negro, vol. 5

De volta, leitores(as) do Entrando Numa Fria!
Retorno, dando continuidade aos acontecimentos de minha última resenha: Além do Túmulo, da autora Jude Watson, quarto livro da saga The 39 Clues.Nesta quinta aventura, os nossos personagens Dan e Amy Cahill, irão passar por mais uma privação, de todos os perigos já apresentados – descobrir segredos ocultos vivenciados por seus pais.
Desta vez como mentor Patrick Carman, em O Círculo Negro, chega  para separar e ao mesmo tempo unificar a trama. Irei necessitar dos acontecimentos da aventura anterior, com médios spoilers. Aconselho, se você ainda não leu, há não prosseguir.

Livro: O Círculo Negro- vol 5 ” The Black Circle”
Série: The 39 Clues
ISBN: 9788508131112
Ano: 2010
Onde Comprar: Saraiva

Depois dos últimos acontecimentos, Amy e Dan são forçados a buscar a próxima pista sozinhos, ou melhor, nem tão sozinhos assim. Ajudados por alguém com o nome N.R.R., eles tomam um rumo para a Rússia, procurando não só a próxima das 39 pistas que farão do vencedor o ser mais poderoso do mundo, para descobrir alguns mistérios, que para alguns, nem se compara o que está em jogo, mas para os dois órfãos serão até mais importantes do que a busca pelas 39 pistas: descobrir os verdadeiros segredos sobre a morte de seus pais. Porém, quanto mais eles chegam a verdade, mais próximos estão de ser mortos, pois no meio, alguém é capaz de fazer o que for, para deixar que o esquecido, continue esquecido.
De volta, eles terão de responder várias perguntas: O que fazer, enquanto o tempo corre? Em quem confiar? Como iremos vencer o jogo? Quem é este tal de N.R.R.?O que pode ter acontecido de tão grave na Rússia há anos atrás? Se você leitor, acha que são muitas perguntas, acredite, existem outras que serão respondidas nessa quinta aventura.

De volta ao jogo de perguntas, que segue nossa aventura, nessa família tão vasta que são os Cahill, que não sabemos o rumo final dessa busca. Não pensem que eles são amigos íntimos, sociais, não. Se deixarem acabam uns, matando os outros. Nesta quinta aventura Carman, utiliza da agilidade para decifrar essa pista. O enredo corre do começo ao fim, deixando você leitor sem fôlego, se ficar preso por mais de meia hora. Porém, dependendo do seu ponto de vista, a obra transborda com uma enorme e vasta quantidade de informações, ou seja, com muitos elementos integrado a trama. 
O motivos que temos de toda a agilidade, é porque nossos protagonistas têm um prazo para conseguir a pista, e muitos lugares (desde a Rússia, até a Sibéria), para visitar? Assim você me pergunta: impossível? Se eles estivessem sozinhos, poderia concordar, dessa forma, o livro veio para separar, e ao mesmo tempo unificar, fazer uma junção de certas coisas da própria narrativa. (vocês terão de ler para descobrir o que falo)
Dan e Amy, continuam com a mesma linha de raciocínio deixados pela Watson no livro anterior, o interessante que um personagem, continuou na trama por Carman, para entendermos melhor de toda as explicações deixadas pela autora antecessora, assim ela poderá explorar melhor este personagem novamente em sua próxima trama, no livro que irá suceder esses acontecimentos. Agora, podemos perceber o trabalho em equipe de todos os autores dessa série.
Carman, em nenhuma hora deixa a desejar no enredo, pelo contrário ao ler essa trama, notamos o primeiro livro que apresentou todo o cenário mais aprofundado. O autor condensou de uma forma mais didática, agora entrando no que falei em outras resenhas, uma grande aula de história para seu público leitor. Não estou afirmando, que o mesmo não ocorra nos outros volumes, porém nesse a visibilidade é maior.
Na minha visão mais crítica (atenção: essa é minha opinião), o autor deixou a desejar em partes na profundidade em tratar os personagens, coisa que a Jude fez em seu volume, em que vimos o sentimentalismo, no qual passamos a conhecer cada personagem presente na trama, a rir e sofrer com as dúvidas de Amy e Dan Cahill, até mesmo desconfiar de outros. O autor tratou de unificar os personagens, com um tempo correndo, observamos mudanças nos protagonistas, coisas que não foram vistas anteriormente nas tramas. Em nenhum do momento eles foram usados de forma ruim, nem posso julgar uma obra dessa de certa forma. Um final que também deixou a desejar, se comparados as grandes expectativas do leitor. (supõe,uma correria enorme, no final acham a pista, e tchau, vamos para o próximo volume.)
A obra mesmo sendo diferente, por vários aspectos, até mesmo pela rotina da trama, que proporcionou do autor essa realidade. Ele ganha como dito na contextualização do cenário. Eu mesmo, não conhecia a Rússia, falo de seus monumentos, praças, locais, como eu conheço agora. Um livro bastante pesquisado, chegando a  um perfeito resultado. O Círculo Negro, deve ser acompanhado, até mesmo porque, vocês terão de descobrir a força descrita nele que os Lucian possui, abrindo para sua sequência: Nas Profundezas, sexto livro da trama, voltando a ser comandado por Jude Watson que vocês novamente, acompanharão a resenha por aqui, em breve.
Por fim, nessa aventura contamos com a Irina Spasky, os Holts, que serão peças importantes, novamente um segredo dos Lucian, com Natalie e Ian Kabra, dentro da história antiga. Não contamos com a nossa aur pair Nellie Gomez e nem o gato Salladin.

Venham sozinhos, como seus pais vieram um dia, ou é melhor que nem venham.

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

3 comentários sobre “Resenha: O Círculo Negro, vol. 5

  • Pulei a resenha porque não li os livros anteriores, e nem tenho certeza se tenho interesse de lê-los, maas.. Quem sabe, né?

    Beijoos;*
    Naty – Just Books !

    Resposta

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