Resenhas

Resenha: Insurgente, por Veronica Roth

INSURGENTE_1359738948PNome do livro: Insurgente
Nome Original: Insurgent
Trilogia: Divergente #2
Autor(a): Veronica Roth
Tradutor: Lucas Peterson
ISBN: 9788579801556
Ano: 2013
Páginas: 512
Editora: Rocco
Avaliação: 5/5 + bônus
Onde Comprar: Compare Preços

Na Chicago futurista criada por Veronica Roth em Divergente, as facções estão desmoronando. E Beatrice Prior tem que arcar com as consequências de suas escolhas. Em Insurgente, a jovem Tris tenta salvar aqueles que ama – e a própria vida – enquanto lida com questões como mágoa e perdão, identidade e lealdade, política e amor.

Depois dos acontecimentos no volume anterior, Insurgente retoma os eventos em meio ao caos e as consequências que se deu pela simulação criada pela Erudição para eliminar os membros da Abnegação.

Antes de prosseguir, indico que leia minha resenha de Divergente. Cuidado com spoilers!

Mesmo após Tris interromper a simulação criada pela líder da Erudição – Jeanine Matthews, os desastres foram enormes. A garota tirou a vida de amigos para se defender e perdeu pessoas especiais como os seus pais. Agora ela só pode contar com a ajuda ou não de seu irmão, Caleb e Tobias. Ao meio ao caos, ao lado de: Tobias (Quatro), Marcus, Caleb, Peter e Suzan se refugiam na sede da Amizade. Uma tarefa árdua, quando nossa heroína acaba ouvindo uma conversa de Marcus com a líder da Amizade e juntando todos os fatos da ligação do ataque da Erudição em pegar algo escondido pela Abnegação. Será esse objeto ou segredo é o responsável em resolver todo o impasse?

Os problemas vão ficando maiores, quando Jeanine envia soldados, ao lado, os traidores da Audácia se juntam para deter os refugiados e o pior: pegar todos os Divergentes. É no momento que acabamos conhecendo outras facções e os personagens mais afundo. Ao sair da Amizade, eles acabam caindo aos sem-facção e logo  os segredos de Tobias começam vir à tona. Guardar grandes segredos exige fazer grandes escolhas e uma escolha errada em meio ao caos pode destruir com tudo. Tris começa a duvidar de Tobias e como ele se organiza ao lado dos sem-facção. Para piorar, ela não aguenta mais atirar e sempre arrisca a sua vida sem pensar nas outras pessoas e em seu parceiro. O enredo é muito visível quando a desconfiança e questionamento do romance entre os dois personagens centrais. Dúvidas, aflições e medos são muito bem abordados pela autora.

Quando seguem para facção da Franqueza, eles precisam driblar nova aceitação quando os segredos da morte de um dos amigos da Audácia é finalmente revelado. Will, que tinha um romance inicial com Christina e irmão de Cara, se choca logo de cara com os motivos de sua morte por Tris. Tobias fica muito balançado pela garota não ter confiado nele e escondido esse segredo. Ainda com muitos segredos escondidos, Tris não aceita as decisões de Tobias e mais uma vez se choca com o perigo após ser pega pela Erudição e levada para sua sede, entregando nas mãos de Jeanine.

O bombardeio de emoções ainda não cessa, novas traições são reveladas e Tris precisa tomar uma decisão meio difícil. Ela acaba traindo seu grupo para salvar todos no final. Uma tarefa bastante arriscada, mas necessária. Por fim, as pontas soltas começam a ser reveladas e o final chocante é novamente despejado pela autora, deixando seus fãs doidos para o volume final da trilogia.

Veronica Roth é simplesmente a melhor autora diatópica do momento. Por ser sua primeira trilogia, ao ler, fiquei com boca aberta em grandes momentos. Todas as pontas soltas são juntadas. O leitor não termina nada sem antes descobrir o mistério ou segredo envolvido naquele momento. Fiquei pensando: “Como esta mulher conseguiu juntar tudo isso?”. Todo o segredo de Jeanine é posto no final, deixando o leitor louco para o terceiro volume  em busca de respostas. A autora conseguiu amarrar tudo e ainda desenvolver mais o enredo.

A editora Rocco trouxe a capa original da versão americana. A tradução é de Lucas Peterson, a diagramação é muito bem estruturada e construída. As páginas são amarelas e as letras são muito bem formatadas para uma leitura bastante agradável. Logo retornarei com a resenha do terceiro e último volume.

Antes de finalizar, a demora para minha resenha foi proposital. Esperei o lançamento de Convergente para finalizar a trilogia. Tive que reler Divergente o que por um lado foi ótimo relembrando dos detalhes necessários tanto para ler Insurgente quando para a tão aguardada adaptação em abril.

Uma leitura de deixar qualquer leitor afoito por mais. A narrativa da autora é viciante, certeira e concreta. Leiam!!!

“- Insurgente. Substantivo. Uma pessoa que age em oposição à autoridade estabelecida, mas que não é necessariamente considerada agressiva.” (p. 445)

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

Um comentário sobre “Resenha: Insurgente, por Veronica Roth

  • Oi, Philip.
    Eu li os dois primeiros livros dessa série e estava com a mesma animação que você. Quisera não ter lido o último livro! hehehe
    Espero que tenha uma experiência melhor do que a minha!
    Beijos
    Camis

    Resposta

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