Resenha: Frankenstein

Monstro, demônio, aberração da natureza, emanação do diabo… Várias são as formas utilizadas para nomear e caracterizar uma das criaturas mais conhecidas da literatura.

Frankenstein foi escrito e publicado no século XIX — em 1816, para ser mais exato. A mente por trás desse sucesso imortal foi uma londrina de apenas 19 anos. Seu nome? Shelley, Mary Shelley.

Abrindo alas para a ficção científica — gênero desconhecido até então pelos escritores da época —, a jovem Mary, 195 anos após ter rabiscado as primeiras palavras, ainda é admirada e tida como escritora referência quando o assunto é melancolia, desespero e suspense.

No que tange à história, muitos de vocês já têm um conhecimento prévio sobre ela. Trata-se de um ser criado a partir de pernas, braços, mãos, órgãos e tecidos de pessoas mortas, obra de um cientista maluco que quis se igualar a Deus. O que ele não esperava era que sua criação passaria a odiá-lo e começaria uma busca incansável por sangue, vingança e destruição.

Prestigiada por crianças, jovens e adultos de todo o mundo, Frankenstein é obra digna de elogios. Adorei lê-la e espero que estas singelas palavras despertem em alguém o interesse pelo livro. Aos que tiveram a oportunidade de apreciá-lo num outro momento, conte-nos como foi essa experiência “frankensteiniana” (risos).

Um forte abraço,

Andrew Magalhães.