RESENHA DE A ÚLTIMA LIVRARIA DE LONDRES
A data é agosto de 1939 e foi quando a jovem Grace Bennet deixa sua vida no interior e se muda para Londres, no intuito de esquecer o que passou e recomeçar. Porém, o que idealizou não está seguindo como planejado, pois as forças de Hitler começam a invadir a Europa e o ataque alemão naquela cidade está com os dias contados para se aproximar.
Isso é o estopim para alastrar desespero, racionamento de comida e medo. O único emprego que Grace consegue é na Primrose Hill, uma livraria diferente localizada no coração da cidade. Com a sobrecarga de trabalho, a jovem não tem tempo de usufruir dos livros que ali estão disponíveis, e na verdade ela nunca foi uma leitora assídua.
Quando um exemplar é entregue em suas mãos de vindo de uma pessoa especial, o que seria uma obrigação se torna em uma paixão e uma porta para o mundo da literatura. Em meio aos blecautes e ataques, com a administração de Grace na livraria, ela deparará o quão poderosa são as palavras e o contar histórias é capaz de unir uma comunidade e esse sentimento poderá sobrepor a tensão dos quais estão vivenciando.
Esse livro é lindo em diferentes nuances. Para começar é admirável como a amizade de Grace e Viv é construída. Viv é sua companheira desde sempre e esse sentimento de irmandade é como um escudo para ambas.
Aqui o mundo dos livros estão unidos a história não só de Grace, mas de toda comunidade que ali frequenta de forma intrínseca. Grace é corajosa e destemida, e isso faz sua trajetória como personagem ser cada vez mais intensa e impactante.
A Última Livraria de Londres é o tipo de livro que seria uma excelente adaptação. Contém elementos de drama, ambientação histórica verídica e claro, um romance que não pode faltar. Isso tudo na medida certa que fará o leitor ter uma experiência fluida, emocionante e terminará emocionado com o quão linda essa história é.