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Resenha: Crônicas de Atlântida- O Tabuleiro dos Deuses , por Antonio Luiz M. C. Costa

Livro: Crônicas de Atlântida- O Tabuleiro dos Deuses
Autor(a):
Antonio Luiz M. C. Costa
Editora: Draco
ISBN: 
9788562942136
Ano: 2011
Avaliação: 4/5
Número de Páginas:
472
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Em Crônicas de Atlântida – O tabuleiro dos deuses, romance de estreia de Antonio Luiz M. C. Costa, editor e colunista na revista CartaCapital, os deuses começaram mais uma partida de um jogo milenar secreto no qual o mundo fantástico de Kishar é o tabuleiro e os heróis humanos seus peões. Mas até eles serão surpreendidos com o desenrolar dos acontecimentos, pois novos jogadores se intrometem para mudar as regras e virar a mesa, enquanto as peças se rebelam e querem decidir seus próprios destinos. Baseada em diversas fontes, como os escritos de Platão e referências esotéricas, a reconstrução da lendária Atlântida é de um detalhamento impressionante, e a viagem do leitor enquanto acompanha as descobertas da sensual xamã Tiakat, do idealista guerreiro Sistu e da exótica e da talentosa Tjurmyen será inesquecível. Para esse triângulo amoroso, a fantástica capital e seus segredos será uma rede que os envolverá nas mais altas intrigas em um mundo no qual a magia, a religião e a ciência andam de mãos dadas. A capital de Atlântida será o palco de um conflito em que uma era será decidida, mas que pode significar o fim de um legado de desenvolvimento nunca atingido entre todas as raças humanoides. 
Fantástico, é assim que começo a resenha. A arte da capa, com suas cores fortes, seus tons vivos que remetem ao passado, numa época posta dentro do enredo deixando o leitor eufórico para devorar suas próximas páginas.
Quando soube pela editora que receberia o livro para resenha, imaginava um livro menor, quando chegou, suas quase 500 páginas me levou a uma  viagem incrível pelo reino de Atlântida. Diferente do que estamos acostumados em desenhos, filmes da disney, aqui todo o detalhe é posto em prova, como os lugares, sua história, como a diversidade de castas e sua forma de vida. Nos primeiros minutos, somos envolvidos com muita informação, fator este, essencial  para o que iremos em seguida presenciar. Um mundo em que a magia é seu ponto forte.
Em Crônicas de Atlântida: O Tabuleiro dos Deuses,  no mundo de Kishar  os heróis são uma espécie de tabuleiro, já os humanos são postos como peões. Com muita reviravolta, o que parecia incerto, pode se complicar ainda mais. Como? Novos jogadores estão entrando nesse jogo milenar dos Deuses, brigando para mudar suas regras, revirando todas as possibilidades enquanto as peças tentam encontrar o seu próprio destino. No decorrer do enredo somos guiados pelas mudanças  dos cenários, com seus personagens pequenos, já em um outro momento, vislumbramos o crescimento pela  imensidão de detalhes, com informações esotéricas, e pela história dos registros de Platão no qual o autor soube mergulhar em cheio, trazendo muita informação para o leitor historiador, que gosta de revirar o passado. Confesso, de início que a leitura pode ser lenta, porém evolui de uma hora para outra.
No enredo, você conhecerá a xamã Tiakat, que possui uma sede de descobrimento, junto com o guerreiro Sistou presenciará grandes momentos com a maravilhosa Tjurmyen. Como todo conhecimento tem os seus perigos, a capital onde o trio vive, é o palco dos grandes segredos, no momento que vão descobrindo o que ali se esconde, nós leitores recebemos uma grande carga de conhecimento religioso e cientifico. Os deuses estão armando, as regras como mencionadas serão mudadas, as peças tentarão sobreviver de todo o custo, e você leitor? Preparado para essa incrível aventura? Será que uma era poderá ser extinta, proporcionando o fim do legado? 
Antonio Luiz M. C. Costa, é formado em engenharia de produção e filosofia, amante em ficção cientifica, é o responsável por trazer você nessa incrível aventura. Muito bem construída, com seus traços fortes, vindo de muita pesquisa, deixará todos eufóricos com o final. O livro poderá trazer mais questionamentos para aquele leitor historiador que conhece a fundo histórias antigas conforme citado, envolvidos na escrita do autor. A obra é de muitos questionamentos notavéis dentro de muita aventura. A união e aposta da editora Draco junto a obra, com uma revisão perfeita, seus traços marcantes do passado nos jogam nesse resultado final. Um outro ponto que notei, foi o jogo de palavras como “ag” (tempo decorrido), “estádio” (distância) são detalhes importantes que devem ser levados para o entendimento.
 Se você não conhece a história de Atlântida, quer sentir e descobrir toda emoção desse conflito, não deixe de ler este livro. Confesso que fiquei com vontade de explicar mais a fundo o enredo, porém, um detalhe a mais, acabaria com todo o prazer. Prepare-se, o livro poderá te surpreender.

Agora é com vocês!!! Comentem!!!

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

5 comentários sobre “Resenha: Crônicas de Atlântida- O Tabuleiro dos Deuses , por Antonio Luiz M. C. Costa

  • Deve ser um livro ótimo. Já estou querendo ler.
    Resenha perfeita demais !! Parabéns, até mais !

    Resposta
  • Não é o tipo de livro que eu leria, mas a capa é bem interessante. Bela resenha, e na verdade, nem tinha lido outras resenhas em questão…

    Abraços, Joshua – pensamentosdojoshua.blogspot.com

    Resposta
  • ESte livro já estava na minha ista e agora depois dessa viagem que nos levou através de sua resenha.
    São 500 páginas que para quem gosta do tipo de leitura nem sente .E quero muito ler essas aventuras e saber se houive o fim do legado!
    Muito boa resenha. Parabéns!

    Beijos
    Irene

    Resposta

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