Resenha: Cinder , por Marissa Meyer
Nome do Livro: Cinder
Nome Original: Cinder
Autor(a): Marissa Meyer
Trilogia: Crônicas Lunares #01
Tradução:Maria Beatriz Branquinho da Costa
Editora: Rocco
ISBN: 9788579801525
Páginas: 448
Ano: 2013
Avaliação:
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Num mundo dividido entre humanos e ciborgues, Cinder é uma cidadã de segunda classe. Com um passado misterioso, esta princesa criada como gata borralheira vive humilhada pela sua madrasta e é considerada culpada pela doença de sua meia-irmã. Mas quando seu caminho se cruza com o do charmoso príncipe Kai, ela acaba se vendo no meio de uma batalha intergaláctica, e de um romance proibido, neste misto de conto de fadas com ficção distópica. Primeiro volume da série As Crônicas Lunares, Cinder une elementos clássicos e ação eletrizante, num universo futurístico primorosamente construído.
Envolver em um mundo que parece uma mistura de contos de fadas, que na realidade a nossa princesa é uma ciborgue e vive ao lado de humanos. Cinder é uma cidadã de segunda classe, vive humilhada pela madrasta e foi culpada pela doença de sua meia irmã. Até que o destino se cruza com o do príncipe Kai, iniciando um romance proibido neste contexto distópico e envolvente.
Recontar o clássico ‘Cinderela’ pode ser uma das missões difíceis para qualquer autor. Mas, fugir do contexto que conhecemos para alavancar um mundo totalmente novo, “parecido” não igual. Ficava encabulado como a autora conseguia transformar fases do conto de fadas melhores com o que conhecemos. No mundo que encontramos em Cinder, os ciborgues possuem muitas tecnologias. Nossa protagonista, uma mecânica que conserta peças de outros robôs. Tudo muda, quando o príncipe Kai chega em sua loja pedindo que conserte os seus robôs, deste momento a trama atrai os nossos olhares.
A autora não repassa os motivos que levaram o mundo ser tomada pelos ciborgues, nem os motivos da construção meio humanos e robôs. O que pode prejudicar compreensão de algumas partes. E como não poderia deixar de ousar, Meyer criou Luna (um mundo da lua), outro mundo com seus moradores. Deixando aberto os detalhes para acompanhar sua próxima aventura.
Como qualquer conto de fadas, é quase impossível não ser previsível em determinados momentos. Até mesmo o romance entre Cinder e o príncipe é verossímil deste o primeiro momento que iria se desenvolver. A independência de Cinder é outro ponto forte da trama que merece seus créditos. Seu jeito sarcástico, sua determinação e insegurança demonstram momentos plausíveis para desenvolver a trama.
Iko um roborzinho é um dos personagens que andam com Cinder que mais identifiquei, uma quase humana, meio com defeitos. Sem contar com a queda pelo príncipe Kai. O príncipe diferente de outros contos que deixa sempre imaturo, ele se mostrou bastante alegre e divertido.
A edição da editora Rocco ficou bastante bem desenvolvida, a capa apresentando um sapato vermelho acaba deixando um ar de curiosidade. A tradução ficou bastante a caráter e envolvente.
Refutei muito para conceder créditos para ler o livro. Agora quero continuar o mais rápido e terminar o volume seguinte, Scarlet. Leiam!
Eu adoro contos de fadas e suas releituras, mas essa em especial não chamou minha atenção. Não gostei muito do contexto distópico em que a história vai se passar, com ciborgues e tal.
Gislaine | Paraíso da Leitura