Resenhas

Resenha: Cidade das Almas Perdidas, por Cassandra Clare

CIDADE_DAS_ALMAS_PERDIDAS_1368043074P Nome do Livro: Cidade das Almas Perdidas
Nome Original: The Mortal Instruments: City of Lost Souls
Série: Os Instrumentos Mortais #05
Tradução: Rita Sussenkid
Autor(a):Cassandra Clare
ISBN: 9788501403285
Páginas: 434
Editora: Galera Record
Ano: 2013
Avaliação: 5/5 + bônus
Onde comprar: Compare Preços

Quando Jace e Clary voltam a se encontrar, Clary fica horrorizada ao descobrir que a magia do demônio Lilith ligou Jace ao perverso Sebastian, e que Jace tornou-se um servo do mal. A Clave decide destruir Sebastian, mas não há nenhuma maneira de matar um sem destruir o outro. Mas Clary e seus amigos irão tentar mesmo assim. Ela está disposta a fazer qualquer coisa para salvar Jace, mas ela pode ainda confiar nele? Ou ele está realmente perdido?

Depois de acompanharmos o início em Cidade dos Ossos, Cidade das Cinzas, Cidade de Vidro, ler um final quase épico, Cassandra Clare retornou com tudo para uma nova fase em Cidade dos Anjos Caídos. É por aqui que meu medo foi crescendo após o final desse quarto livro, que fiquei imaginando o que a autora poderia mais oferecer! E olhem que me surpreendi. A junção que a autora faz, amarrando com outras de suas trilogias deixou uma legião de fãs doidos por mais livros sobre a vida dos Caçadores de Sombras. Mas, tudo começou em Os Instrumentos Mortais, e novamente o final do quinto livro deixou pronto para a batalha final.

Por aqui, o enredo se inicia  duas semanas após os acontecimentos anteriores, com o retorno de Sebastian, Jace e ele estão ligados por uma força, tornando impossível machucar um – ou matá-lo- sem prejudicar o outro. Ainda desaparecidos, a Clave retoma seu questionamento quanto a lealdade de Clary quanto a posse da Espada Mortal (um dos instrumentos mortais), em usar se conhecimento de como manuseá-la e todo o seu segredo escondido. Depois que Lilith fez e aconteceu na trama anterior, a Clave decidiu que encontrar Jace já não é mais prioridade pelo que tudo anda acontecendo. E podem acreditar, o que não poderia mais piorar, piora e  muito.

Cidade das Almas Perdidas é um livro que garante todo o sucesso de Cassandra Clare, os personagens estão mais desconfiados, os santos agora estão se revelando pecadores, os mocinhos se revelando bandidos. As máscaras estão caindo de certa forma que tudo que eu falar por aqui pode acontecer o chamado spoiler e prejudicar a leitura de muitos. Magnus, Alec, Isa, estão ao lado de Clary, e podem apostar, vão confrontar a Clave para tentar encontrar Jace. O livro é muito mais sombrio do que os seus antecessores, o clima é levado pelo lado “romance”, as ligações que ele faz com as pessoas que mais amamos. Jordan e Maia, não ficaram de fora do enredo, a autora soube uni-los dentro da trama. Simon, se destaca muito neste enredo, o desenrolar das páginas revelam momentos incríveis que não pretendíamos encontrar. A visibilidade dos personagens secundários é mais intensa, nada pode ser descartado e os fundamentos de cada um são importantes para o que está para chegar.

Como no terceiro livro, não conseguimos ter uma noção mais aprofundada de quem seria Sebastian. Por aqui, Cassie retoma o que ficou jogado no ar e todos os segredos do personagem é finalmente revelado. Podem apostar, as artimanhas dele pode fazer você virar uma marionete  ao seu lado. E o que mais me deixou de boca aberta, foi ver que ele consegue ser pior que Valentim. Seu coração frio não permite a ele gostar de ninguém. Outras pontas soltas pela autora também são evidenciadas.

A editora Galera Record, retomou sua diagramação holográfica como nos livros anteriores, deixando os olhinhos dos fãs brilhando. A tradução continuou nas mãos de Rita Sussenkid, digna de ter ganho a série. Sua sequência em City of Heavenly Fire, último livro da série, com toda certeza trará um final de tirar o fôlego. Se você prestou atenção em minhas palavras vai entender – ou não.

Leiam! Enquanto aguardamos a sequência final dessa eletrizante série que marcou muitos fãs.

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

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