Resenhas

Resenha: Amigas para Sempre, por Kristin Hannah

AMIGAS_PARA_SEMPRE_1389050715B.jpgNome do livro: Amigas  Para Sempre
Nome Original: Firefly Lane
Autor(a): Kristin Hannah
Tradução: Cássia Zanon
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580412512
Páginas: 446
Ano: 2014
Nota: 3/5
Onde Comprar: Compare Preços

Amigas Para Sempre – Tully Hart tinha 14 anos, era linda, alegre, popular e invejada por todos. O que ninguém poderia imaginar era o sofrimento que ela vivia dentro de casa: nunca conhecera o pai, e a mãe, viciada em drogas costumava desaparecer por longos períodos, deixando a menina aos cuidados da avó. Mas a vida de Tully se transformou quando ela se mudou para a alameda dos Vaga-lumes e conheceu a garota mais legal do mundo. Kate Mularkey era inteligente, compreensiva e tão amorosa que logo fez Tully sentir-se parte de sua família. Ao longo de mais de trinta anos de amizade, uma se tornou o porto seguro da outra. Tully ajudou Kate a descobrir a própria beleza e a encorajou a enfrentar seus medos. Kate, por sua vez, a ensinou a enxergar além das aparências e a fez entender que certos riscos não valem a pena. As duas juraram que seriam amigas para sempre. Essa promessa resistiu ao frenesi dos anos 1970, às reviravoltas políticas das décadas de 1980 e 1990 e às promessas do novo milênio. Até que algo acontece para abalar a confiança entre elas. Será possível perdoar uma traição de sua melhor amiga? Neste livro, Kristin Hannah nos conta uma linda história sobre duas pessoas que sabem tudo a respeito uma da outra – e que por isso mesmo podem tanto ferir quanto salvar.

Tomei curiosidade logo depois do anuncio da editora Arqueiro que o livro era o primeiro anterior ao livro Por Toda Eternidade, lançado pelo selo Novo Conceito. Nunca tinha lido nada da autora e resolvi embarcar. Tive problemas em ler a autora, baseando a falta de diálogos e o excesso na narração. Fazendo minha leitura não fluir e demorar o bastante do que o pretendido.

O livro narra a história de amizade entre Tully e Kate, o modo que elas se conheceram e o rumo que tudo levou. Tully na medida que vai crescendo, se mostra popular, sonhadora que vai atrás e consegue conquistar podendo passar por todos. Veste bem e é muito bonita. Mora com sua avó, sempre esperando o dia que sua mãe drogada vai aparecer para levá-la embora. Ela até pega a garota, mas por descuido se perdem e a menina volta aos braços da avó.

Por outro lado, Kate é muito tímida, se esconde lendo romances, sonhadora com seu príncipe encantado, nutre uma tamanha vergonha em falar com pessoas. Mora com seus pais, cumprindo horários de sair e retorno.

A liberdade que Tully possui, trouxe conseqüência em sua infância ao beber em uma festa e envolver com um cara (ou ser forçada) trazendo lembranças para sempre. Traumatizada, ela acaba se envolvendo com Kate. A amizade vai esquentando à medida que ambas vão crescendo, narrada nos anos de 1970,1980 pelas passagens de tempo.

O que me deixou encabulado, foi a falta de avanço, tudo é muito detalhista e lento. Confesso que dormi muito para tentar avançar com a leitura. Passando raiva em atitudes que não podia engolir pelos personagens.

Kristin Hannah escreve em terceira pessoa, passando inteiramente os sentimentos das duas amigas. Na fase adulta, é quando Tully mostra que sonhar é sempre poder ir além com seus sonhos. Ela sempre quis ser jornalista de sucesso, até convenceu Kate seguir o mesmo caminho, com medo de opor a amizade, sempre aceitou o que Tully queria. Até que ela desiste do sonho quando acha o seu príncipe encantado. Enquanto sua amiga manda várias cartas, recebe vários não, até conseguir.

Kate, depois de Tully conseguir uma vaga para ela, acaba se apaixonando por Johnny, chefe de Tully. O problema é que ele é apaixonado não por Kate, mas pela sua amiga. Viram o grande problema? Daqui para frente…Bom, você leitor vai ter que ler!

Voltando as críticas, gostaria de saber: Qual o motivo de escrever um segundo livro sem necessidade? Poderia ter investido nos diálogos.

A editora Arqueiro não fez tantas firulas na diagramação do livro. A tradução veio a calhar com a mensagem pretendida no livro.

Leitura indicada para os amantes de um romance meloso e emocionante cheio de aprendizados.

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

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