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Achados e Perdidos – Stephen King | Resenha

ACHADOS_E_PERDIDOS_1463492037584509SK1463492037B Nome do Livro: Achados e Perdidos
Nome Original: Finders Keepers
Trilogia: Bill Hodges #02
Autor(a): Stephen King
Tradução: Regiane Winarski
Editora: Suma de Letras
ISBN:9788556510075
Ano: 2016
Páginas: 352
Avaliação: 3/5
Onde Comprar: Compare Preços

Assim King começa a história de Morris Bellamy. O gênio é John Rothstein, um autor consagrado que há muito abandonou o mundo literário. Bellamy é seu maior fã e seu maior crítico. Inconformado com o fim que o autor deu a seu personagem favorito, ele invade a casa de Rothstein e rouba os cadernos com produções inéditas do escritor, antes de matá-lo. Morris esconde os cadernos pouco antes de ser preso por outro crime. Décadas depois, é Peter Saubers, um garoto de treze anos, quem encontra o tesouro enterrado. Quando Morris é solto da prisão, depois de trinta e cinco anos, toda a família Saubers fica em perigo. Cabe ao ex-detetive Bill Hodges e a seus ajudantes, Holly e Jerome, protegê-los de um assassino agora ainda mais perigoso e vingativo.

Diferente de Mr. Mercedes o segundo volume da trilogia não me chamou tanta atenção como no volume anterior. Por aqui achei meio sem sal a premissa e ela pode ser resumida na própria sinopse.

“— Acorde, gênio.”

Um escritor é assassinado, junto a isso dezenas de cadernos contendo manuscritos ficam perdidos pelo tempo e espaço. O responsável, ou assassino, fica quase quarenta anos na prisão, quando um adolescente acaba encontrando um baú misterioso e ali além dos manuscritos perdidos contém dinheiro.  Usando para passar a crise que vêm vivendo de uma forma mais leve, ajudando o pai que foi vítima do atropelamento do Mr. Mercedes.  Até aqui percebi que o livro voa demais e as abordagens dele e do assassino vão deixando a leitura até envolvente.

O trio de protagonistas do primeiro livro,Hodges, agora quatro anos mais velho, entre os outros personagens. Eles tem uma facilidade de desvendar qualquer um dos mistérios, mesmo que as lutas são broxantes, ocupando uma página toda de tanta descrição e sem resultado. Vai se arrastando demais. Os personagens repetem o mesmo assunto diversas vezes, isso me irritava muito a ponto de largar o livro e desistir pela falta de tempo que estava passando.

Mesmo que King seja um dos grandes escritores, aqui ele “cagou” desculpe a palavra totalmente  na continuação.  E infelizmente pelo que vejo o autor vem perdendo muito em sua escrita, não apresentando mais o gênero terror como encontramos nos seus livros anteriores e tudo é vendido, porque ele conquistou um nome a zelar por ele. O nome do livro é o mesmo da agência do detetive aposentado.

A premissa do assassino de ser uma coisa mais pesada e que deixava mais gosto pelo volume anterior se perdeu e me deixou bem triste e muito chateado.  Apodreceu mesmo nesse livro e me deixou bastante traumatizado para acompanhar o terceiro volume.

“… não sabia por que aquilo importava tanto para ele e por que não conseguia dormir enquanto o vagão vazio do trem noturno o levava pelo esquecimento rural, na direção de Kansas City e do campo adormecido além dela, a barriga cheia dos Estados Unidos descansando sob o edredom prosaico da noite, mas os pensamentos de Jimmy insistiam em se voltar para…”

A edição da editora Suma de Letras continuou a mesma do volume anterior. Não percebi  grades erros de português na revisão e coerência, mas existem.  As folhas são amareladas e novamente a capa nos mostra o que vamos encontrar depois de ler a obra. A misturas de gêneros como CSI também estão engajados por aqui.

Peço que deem a oportunidade para a leitura e depois deixem os comentários para que possamos discutir.

Trilogia Bill Hodges:

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

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