Resenhas

Resenha: A Profecia do Pássaro de Fogo – Melissa Grey

Echo é uma garota humana e mora no ninho de Avicen, criaturas que são metade humano com pássaro vivendo centenas de anos. Ala, é uma espécie de mãe para a garota, entregando-a uma grande missão : encontrar o pássaro de fogo que é um objeto místico que, pelo que falam as lendas, irá finalizar com as guerras que estão acontecendo entre Avicen e os Drakharin.

Assim, entra Echo, uma humana, simples e normal, que foi  adotada. Sendo a única família que ela conhece.  A nossa personagem central não teve seu inicio tão normal como imaginamos, escondida em uma biblioteca em Nova York, roubando e se virando para sobreviver.  A trama é meio confusa, somente iremos juntar os fatos dos acontecimentos mais para frente, em que tudo inicia no aniversário de Ala. Assim, ela tenta roubar uma caixinha que teria o mapa da localização do pássaro.

Como ainda não expliquei, os Draken são inimigos mortais dos Avicen. Isso é fato! Eles possuem escamas no lugar de pelos, e manipulam o fogo. Pode isso?  Da outra premissa conhecemos o Rei Caius, que também que a todo custo encontrar o pássaro, querendo colocar o fim da guerra, devido ao passado onde tudo começou.  Como nada é fácil, sua irmã Tanith possui outros planos, querendo findar com a trégua e aniquilar os Avicen. Se isto acontecer os Draken terão a vitória certa.

A leitura é bem fluida, porém muito cansativa. Não senti tanta empolgação do início pela confusão de descobrir quem é quem. Por outro lado, acaba estimulando a memória, o que é já bastante tentador, além de descrever várias cidades ao redor do mundo.  E sim, é uma distopia como vamos conhecendo ao longo. Não seja ser uma grande que mexe e nos muda, mas vale a pena darmos os créditos.

A edição da editora Seguinte ficou muito bem construída, e muito elaborada, a capa chamou bastante atenção e senti o desejo de continuar até o fim. Não encontrei erros de português que poderiam dificultar.

“Um é tristeza, dois é prazer.
Três para morte, quatro é nascer.
Cinco é prata, seis é ouro.
Se são sete, é mau agouro.” (p. 24)

Para quem deseja aprofundar na leitura, eu indico muito que leiam, e não vão se arrepender!

 

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

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