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Resenha: A Joia – Amy Ewing

Ficha Técnica
Título original: The Jewel
Páginas: 352
Acabamento: Brochura
Lançamento: 2015
ISBN: 9788544101841
Selo: LeYa

Joias significam riqueza, são sinônimo de encanto. A Joia é a própria realeza. Para garotas como Violet, no entanto, a Joia quer dizer uma vida de servidão. Violet nasceu e cresceu no Pântano, um dos cinco círculos da Cidade Solitária. Por ser fértil, Violet é especial, tendo sido separada de sua família ainda criança para ser treinada durante anos a fim de servir aos membros da realeza. Agora, aos dezesseis anos, ela finalmente partirá para a Joia, onde iniciará sua vida como substituta. Mas, aos poucos, Violet descobrirá a crueldade por trás de toda a beleza reluzente – e terá que lutar por sua própria sobrevivência. Quando uma improvável amizade oferece a Violet uma saída que ela jamais achou ser possível, ela irá se agarrar à esperança de uma vida melhor. Mas uma linda e intensa paixão pode colocar tudo em risco!

Em a Joia vamos descobrir um mundo diferente, onde existe magia, mas aqui ela não é sobrenatural, a magia é ligada aos elementos da natureza, como se fosse parte da biologia de alguns habitantes. No reino da Cidade Solitária os territórios são divididos em círculos, imaginem várias vilas muradas que juntas formam uma cidade. A “Joia” é a sede do governo, onde os nobres vivem e a realeza governa. Já a “Fumaça”, “Fazenda” e “Pântano” são os círculos dos habitantes mais pobres, onde são produzidas as matérias primas para sustentar todo o reino.

Violet é uma plebeia que nasceu no círculo mais pobre de todos, o “Pântano”, e ela é considerada especial devido a sua capacidade de gerar uma criança. Parece estranho falando assim, mas nesse mundo poder gerar um herdeiro é algo valioso, uma vez que as mulheres nobres são estéreis e a solução para isso foi usara magia das substitutas (pessoas que podem dar a luz) para dar continuidade a elite.

Agora aos 16 anos, Violet terminou seu treinamento como substituta e partirá para a “Joia” para cumprir as obrigações do seu cargo. Mas logo ela irá descobrir o quão cruel pode ser essa vida e que apesar de viver junto com a nobreza, as aparências enganam e ela terá que fazer de tudo para sobreviver.

Comecei a leitura da Joia com grandes expectativas, achei a premissa bem diferente e a jornada da protagonista já tinha me deixado bem curiosa! Posso dizer que o livro atendeu em parte o que eu esperava, mas ainda tenho esperanças que várias questões sejam explicadas no próximo volume.

A Joia é o primeiro livro da autora Amy Ewing e, talvez por isso, percebemos certos traços de uma iniciante. A história realmente é muito boa, mas acho que faltou ligar mais os fatos, faltou explicações para nos convencer de certas premissas e os personagens não foram tão bem desenvolvidos. A protagonista Violet tinha tudo para ser uma grande personagem feminina empoderada, mas senti que faltou algo e não consegui gostar dela totalmente.

Apesar de ter curtido no geral, destaco que, para mim, a autora errou ao introduzir no meio da trama um romance que não caiu bem. Não teve química entre o casal e sinceramente o livro ganharia mais pontos se tivesse apenas mostrando a jornada de Violet sozinha, mas ainda tenho esperanças que a leitura será melhor no próximo volume.

A edição da Leya está linda, mantendo as capas originais e espero que publique o último volume logo.

Suzzy Chiu

Chinesa mineira, apaixonada por animais, adora coisas fofas, não suporta filmes de terror, potterhead, shopaholic assumida e sempre pensando positivo! Blogueira também no Livros e Sushi. <3

2 comentários sobre “Resenha: A Joia – Amy Ewing

  • Curti muito a ideia da autora, nunca li nada parecido com esse tema. Acho que o amor vai ser a salvação dessa personagem que foi viver nesse mundo tão cruel que é a joia. Confesso que não gosto de começar trilogias/series que ainda não estão completas mas acho que vou dar uma chance a essa

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  • Realmente a premissa desse livro é bem interessante, me lembra outras distopias. Só fiquei decepcionada em saber que foi introduzido um romance que não parece ter Química. Apesar disso e de ser perceptível que é a primeira trama da escritora acho que darei uma chance.

    Resposta

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