Resenha: A Heroína da Alvorada – Alwyn Hamilton
Ficha Técnica
Título original: Hero at the fall
Páginas: 384
Acabamento: Brochura
Lançamento: 2018
ISBN: 9788555340680
Selo: Seguinte
No último volume da trilogia A Rebelde do Deserto, Amani vai se deparar com a escolha mais difícil que já teve que fazer: entre si mesma e seu país. Quando a atiradora Amani Al-Hiza escapou da cidadezinha em que morava, jamais imaginava se envolver numa rebelião, muito menos ter de comandá-la. Depois que o cruel sultão de Miraji capturou as principais lideranças da revolta, a garota se vê obrigada a tomar as rédeas da situação e seguir até Eremot, uma cidade que não existe em nenhum mapa, apenas nas lendas — e onde seus amigos estariam aprisionados. Armada com sua pistola, sua inteligência e seus poderes, ela vai atravessar as areias impiedosas para concluir essa missão de resgate, acompanhada do que restou da rebelião. Enquanto assiste àqueles que ama perderem a vida para soldados inimigos e criaturas do deserto, Amani se pergunta se pode ser a líder de que precisam ou se está conduzindo todos para a morte certa.
Nem acredito que chegou ao final a saga de Amani Al’Hiza, também conhecida como a Bandida de Olhos Azuis, uma garota do deserto que por ter um pai djinni (um imortal com poderes), acabou herdando alguns dons especiais, chamados de demdji, que são raros e muito procurados.
Após conseguir fugir da Vila da Poeira, sua terra natal, com o misterioso forasteiro Jin, Amani se ver envolvida com a rebelião que está ganhando forças no país. Mas o sultão de Miraji conseguiu capturar os líderes de seus opositores e Amani não tem outra saída a não ser assumir a causa e agora sua principal missão é resgatar seus amigos em Eremot, um lugar que apenas existe nas lendas, e que precisa correr contra o tempo, antes que todos morram.
Amani não é mais a mesma menina que saiu do interior, já viu a morte de perto várias vezes, mas ainda tem algumas dúvidas sobre sua capacidade de salvar aqueles que ama e ao mesmo tempo arriscar a vida pelo seu país, nessa continuação emocionante fica a questão se Amani pode ser a líder de que precisam ou se está conduzindo todos para a morte certa.
Como eu esperei por esse final! Uma das minhas séries favoritas da vida e estava cheia de expectativas sobre o que aconteceria com cada personagem e seus destinos. Alwyn Hamilton não deixou pontas soltas e conseguiu brilhantemente fechar todas as histórias e também me deixou com o coração na mão por causa de algumas mortes, que eu julguei desnecessárias, uma pena, mas guerra é guerra.
Amani, desde os livros anteriores, já era uma mulher a frente do seu tempo, atuando contra os padrões opressores da sociedade. Agora temos a chance de vê-la ainda mais poderosa, determinada e madura, que se conhece melhor, sabe dos seus limites e fraquezas, não ficou se lamentando quando teve que liderar a rebelião e muito pelo contrário juntou forças e foi atrás do que queria!
Após acompanhar tudo que esses personagens passaram, posso dizer que a história é sobretudo sobre ter esperança, é se encontrar na pior situação possível e não desistir, é se sentir sozinha, mas ainda assim seguir em frente e lutar pelo que acredita. Uma das coisas que mais amei no livro foram as personagens femininas e de como foram retratadas, aqui não era apenas tinha apenas a beleza ressaltadas, mas o destaque foi em relação às suas forças, cada uma a sua maneira se mostrou uma guerreira e não tinham medo nem da morte!
A história apresentava algumas idas e vindas dos personagens, que ficavam viajando por longos períodos devido a missão, o que me deixou um pouco cansada e confesso que faltou um pouco de ação em certos momentos, mas tudo isso foi compensado com um final arrasador. Amani e Jin foram um amor sem fim, torci tanto por esse casal, que me emocionei em vários momentos deles, shippo muito mesmo!
A edição da Seguinte está ainda mais perfeita, com uma capa vermelha com detalhes em dourados, que enriqueceu ainda mais a beleza da arte.
Sem palavras para elogiar a séria A Rebelde do Deserto, uma das melhores que já li na vida e que vou com certeza reler várias vezes ainda!
Não conhecia essa história nem a autora mas fiquei encantada aqui. Pela resenha achei esse livro bem real, daqueles que você vai lendo e se imaginando dentro dos lugares descritos na leitura. Amani é realmente uma heroína né ? ela é extremamente forte, tentando sobreviver salvar os amigos e o povo de Izman com toda a responsabilidade que esses poderes que herdou do pai tem sobre ela. Sobre as mortes literárias, nunca lido bem com elas mas como você disse: em livros de guerra temos que esperar isso. E que mensagem final bonita a que esse livro nos traz, perseverança, ir em frente independente do desafio que você irá enfrentar. E sem esquecer da força feminina, acho que temos cada vez mais livros retratando isso o que é muito importante, Fiquei curiosa por essa história e com certeza vai pra minha lista.
Eu confesso que essa é a primeira resenha que leio sobre esse livro que é um super favorito seu né? Não sei se posso comentar sobre o enredo pois como não conheço ficou um pouco confuso pra mim. Só posso adiantar que amei saber que Amani é uma mulher a frente do seu tempo, que luta contra a opressão da sociedade e que o sentimento de esperança está presente na história. Enfim, é tão bom quando um livro termina bem. Sentimento único.