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Resenha: A Herdeira, por Kiera Cass

A_HERDEIRA_1424810754407310SK1424810754BNome do livro: A Herdeira
Nome Original: The Heir
Trilogia: A Seleção #04
Autor(a): Kiera Cass
Tradução: Cristian Clemente
ISBN: 9788565765657
Editora: Seguinte
Páginas: 352
Ano: 2015
Nota: 4/5
Onde Comprar: Compare preços

Vinte anos atrás, America Singer participou da Seleção e conquistou o coração do príncipe Maxon. Agora chegou a vez da princesa Eadlyn, filha do casal. Prestes a conhecer os trinta e cinco pretendentes que irão disputar sua mão numa nova Seleção, ela não tem esperanças de viver um conto de fadas como o de seus pais… Mas assim que a competição começa, ela percebe que encontrar seu príncipe encantado talvez não seja tão impossível quanto parecia.

Se você acompanhou os três primeiros volumes que compõe a trilogia A Seleção, já sabe como tudo se findou. Certo? América casou com o príncipe Maxon, assumiu a coroa, virou rainha e após vinte anos, estamos novamente de volta ao enredo que conhecemos. Certo e errado! Desta vez, a narrativa, mesmo por personagens conhecidos, ficará por conta de Eadlyn – filha da nossa primeira protagonista, agora rainha.

Maxon e América tiveram quatro filhos, os primeiros gêmeos e já Eadlyn foi criada para assumir o trono de Illéa. Sua personalidade é muito diferente de sua mãe. Muito mais difícil, que pode ter vindo da criação focada ao trono, definindo sua personalidade. A garota quer ser independente, forte e somado a tudo isso, conseguirá ser uma rainha de destaque. Em contrapartida, com seus dezoito anos, é muito mimada.

Por aqui não iremos ter o foco nos personagens anteriores, eles ficam como secundários. As qualidades de América e Maxon mudaram demais, até julgo pelas responsabilidades ocorridas ao longo dos anos. O que ainda me parece é que sua filha não sabe de nada de sua mãe no passado deixando um pouco a chamada continuação meio que desvirtuada.

Novos personagens são introduzidos no livro, como conheceremos os irmãos de Eadlyn ( um inteligente, outro bagunceiro, e outro como seu avô, meio lição de moral). Ainda você leitor ficará meio aborrecido com um deles, já que a autora somente vai revelar o que queremos ver no volume final seguinte. Pode isso?

Diferente do que foi América nos volumes anteriores, aqui voltamos à Seleção. Os pais da nossa nova protagonista decidem dar um “up” no reino pelos acontecimentos recentes, como o fim das castas e etc. Só que não será tão fácil como imagina. Ao contrário de seu pai, o futuro marido da princesa precisará além de ser bonito, amaciar o coração de ferro. No mais, tudo continua normal, como as regras que conhecemos. Não leia achando que os encontros da filha de Maxon, serão iguais ou melhores com sua filha. Confesso que não entendi a mudança nas mãos da autora.

Kiera pareceu muito mais centrada nesse volume. As dosagens dos acontecimentos e os momentos evoluídos ficaram bem destacados. As passagens ficaram bem definidas e encaixadas dos objetivos que pretendia alcançar na segunda fase dos livros que antes trilogia, agora série.

A edição da editora Seguinte ficou parecida com os volumes anteriores. A capa manteve a original apresentando um relevo no título da obra. A tradução ficou de fácil entendimento e com muita concordância de fácil compreensão.

Leitura muito indicada aos fãs de A Seleção. Enquanto isso, aguardamos o próximo volume que deve sair tão logo. Leia!!!

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

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