Resenhas

Resenha: A Espada de Verão, por Rick Riordan

A_ESPADA_DO_VERAO_1440200425415670SK1440200425B Nome do Livro: A Espada de Verão
Nome Original: The Sword of Summer
Série: Magnus Chase #01
Autor(a): Rick Riordan
Tradução: Regiane Winarski
Editora: Intrínseca
ISBN: 9788580577952
Ano: 2015
Páginas: 448
Nota: 4/5
Onde Comprar: Compare Preços

A vida de Magnus Chase nunca foi fácil. Desde a morte da mãe em um acidente misterioso, ele tem vivido nas ruas de Boston, lutando para sobreviver e ficar fora das vistas de policiais e assistentes sociais. Até que um dia ele reencontra tio Randolph – um homem que ele mal conhece e de quem a mãe o mandara manter distância. Randolph é perigoso, mas revela um segredo improvável: Magnus é filho de um deus nórdico.As lendas vikings são reais. Os deuses de Asgard estão se preparando para a guerra. Trolls, gigantes e outros monstros horripilantes estão se unindo para o Ragnarök, o Juízo Final. Para impedir o fim do mundo Magnus deve ir em uma importante jornada até encontrar uma poderosa arma perdida há mais de mil anos. A espada do verão é o primeiro livro de Magnus Chase e os deuses de Asgard, a nova trilogia de Rick Riordan, agora sobre mitologia nórdica.

Sempre quando Rick Riordan lança um novo livro, milhões de fãs ficam doidos em todo o mundo para acompanhar mais uma grande aventura. Sua escrita voltada para o publico juvenil chega novamente para tirar suspiros e deixar seus leitores doidos para prosseguir com sua nova série.

Dessa vez vamos entrar no mundo nórdico (e se você lembrou dos filmes de Thor, peço que tenha um pouco de cuidado!), porque vai um pouco mais além para que possamos conhecer a fundo essa mitologia nas mãos de nosso novo personagem – Magnus Chase.

O garoto vive nas ruas de Boston, é prima de Annabeth Chase. A história de início é meio que confusa. Magnus fugiu no dia que sua mãe morreu em um incêndio que até o momento não possui explicação. O que o garoto jura, é ter ouvido uivos de lobos. Virar como pode é um dos desafios de nosso personagem nas ruas. Ao lado de seus amigos Hearth e Blitz, transformam os momentos de rua como uma família no sentido de proteção. Na noite que completa seus 16 anos, descobre que sua prima está a sua procura. O que ele fica em dúvida são os motivos que levaram ao ocorrido. Dessa forma ele tenta procurar respostas na casa de seu tio Randolph, um homem meio que perturbado que possui uma missão de contar toda a verdade para Magnus sobre seu passado envolvendo os Deuses nórdicos.

A sua missão é resgatar uma antiga espada que pertenceu ao seu pai. Sem notar nosso herói entra em uma batalha envolvendo um gigante que tenta pegar a Espada de Verão que ele encontrou para realizar o seu plano. Mesmo com a ajuda de seus amigos, Magnus acaba morrendo. (não é spoiler.)

Em um contexto com a saga que conhecemos de Percy Jackson, onde os semideuses são enviados para o Acampamento, aqui eles são enviados para Valhala, lugar onde guerreiros que morreram por batalha são enviados. Escolhidos para integrar o exército do deus Odin e lutar contra o Ragnarök (o fim dos tempos, uma espécie de juízo final). No contexto também iremos ser apresentados para as Valquírias, semideusas de Odin para guiar na missão. E ao lado de Magnus conheceremos Samirah e suas vontades de escolha quanto ao garoto.

Lembram da espada que o nosso herói encontrou? Sim. Ele acabou perdendo em sua morte e daí para frente voltamos com novas profecias, para que evitem o caos no mundo e ao lado de seus novos amigos precisam cumprir com tudo antes que o gigante a ache. Na hora alguns dos personagens serão revelados para o garoto e algumas peças que você leitor possa ter ficado em dúvidas respondido.

Riordan é um mestre em criar histórias envolvendo mitologia. E aqui não foi diferente! A surpresa dessa vez por ser uma introdução do que iremos acompanhar, me deixou meio cansado. Por conhecer os caminhos que o autor iria levar e sua leitura que mais guiava e não tinha ação. Os personagens ficaram muito bem criados, e novamente envolvendo o quesito essencial de amizade. E nesse livro até os vilões deixam aquele ar de dúvidas. Muitas vezes fui enganado de personagens que não eram amigos e até qual momento o autor pretendia levá-los escondidos, principalmente como sairiam da enrascada.

A editora Intrínseca como sempre trabalhou muito bem em mais uma grande obra de nosso autor consagrado. Somente pelo livro ter sido lançado em conjunto com o exterior, é um lado muito positivo. A diagramação continuou como de seus outros livros, a capa manteve a original americana. A tradução ficou muito bem feita para o público jovem e não apresentou erros de português.

E não assustem ou desista, o primeiro volume é bastante introdutório, o que pode desmotivar de início. Mas calma! Ele melhora. O segundo volume chega em outubro. Leitura indicada!

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.