Resenha: A Caverna das Maravilhas, por Matthew J. Kirby
Nome do Livro: A Caverna das Maravilhas
Nome Original: Cave of Wonders
Série: Infinity Ring #05
Autor(a): Matthew J. Kirby
Tradução: Alexandre Boide
ISBN: 9788565765459
Editora: Seguinte
Ano: 2014
Páginas: 240
Nota: 5/5
Onde Comprar: Compare Preços
Próxima parada: Bagdá, 1258. É para lá que o Anel do Infinito manda Sera, Dak e Riq, com o objetivo de corrigir mais uma falha histórica em sua missão de salvar a humanidade. Em meio a caravanas de mercadores e feiras onde são vendidos perfumes, sedas, tapetes e especiarias, os três aventureiros precisam descobrir um jeito de impedir a destruição de uma das maiores bibliotecas da época.Os mongóis estão cada vez mais perto, e o cerco a Bagdá é inevitável. Pelo que Dak sabe, os invasores vão jogar todos os livros da cidade no rio Tigre, até deixá-lo preto de tanta tinta! Mas a importância dessas páginas vai além da preservação de documentos históricos: sem as informações contidas ali, os três viajantes do tempo não poderão continuar a missão, e tudo o que eles conseguiram até então irá por água abaixo. Agora, os riscos são maiores do que nunca.
Retornamos novamente ao mundo de Infinity Ring, lançado pela editora Seguinte. Desde quando lançaram seus primeiros livros, a história de Sera, Dak e Riq tem me prendido do início ao fim. Muitos comparam a série como cópia da tão famosa The 39 Clues. Eu posso dizer ao contrário, lembrar não significa ser igual. E a mudança de cultura frisada junto com as cidades que os personagens passam, é pura adrenalina. Fora que o objetivo é corrigir as fraturas no tempo, consertando a História para que tenham um futuro.
Dessa vez eles exploram a iraniana, precisamente em Bagdá em 1258. Ano conhecido como o acontecimento do Cerco de Bagdá, ou seja, uma invasão dentro da cidade realizada pelos mongóis. Sem poder impedir a invasão, eles devem salvar um manuscrito, dentro da Casa da Sabedoria. Objeto que contém a única informação da última fratura. Caso fracassarem, tudo acaba fracassando junto.
Problemas pessoais estão dentro de todos os personagens, e ao longo das últimas aventuras que eles passam são necessários dribla-los, mesmo pelas dificuldades que se encontram. Riq ocasionou uma bagunça enorme com seus ancestrais, deixando com medo de não existir ao voltar ao presente. Dak encontra com seus pais ainda viajando ao tempo sem nenhuma localidade. Sera por outro lado, precisa lidar com visões do fim do mundo, martelando em sua mente. Mesmo com todo o balanço e problemas somente Dak vem balanceando os dois lados de seus amigos para que não desistam de cumprir com o que vieram fazer.
Matthew J. Kirby faz sua participação dando continuidade aos outros autores e não perde o seu foco em apresentar uma continuação bastante consistente. Diferente de The 39 Clues, comparando com a queda de Peter Lerangis e o topo no sétimo livro em diante. Isso pode sim acontecer quando o autor não encontre tão sintonizado com os outros autores para não fugir do comando. Um erro, tornaria a série um desastre!
E se você leitor não aguenta mais eu falar da série. Calma! Falta somente dois volumes para o tão aguardado desfecho final. Estou mega curioso para saber como e se os personagens voltarão para o seus presentes e se cada problema será realmente solucionado e as fraturas salvas.
A edição da editora Seguinte continua a mesma dos livros anteriores. Sou muito fã da série, então não tenho o que questionar somente esperar os volumes seguintes.
Se você ainda não acompanhou minhas resenhas dos volumes anteriores, leia: Um Motim no Tempo (Infinity Ring #01), Dividir e Conquistar (Infinity Ring #02), O Alçapão (Infinity Ring #03), A Maldição dos Ancestrais (Infinity Ring #04).
Indicado!!!