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Resenha: 172 Horas na Lua, por Johan Harstad

172_HORAS_NA_LUA_1436276545514540SK1436276545BNome do livro: 172 Horas na Lua
Nome Original: 172 hours on the Moon
Autor(a): Johan Harstad
Tradução: Camila Fernandes
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788581637099
Página: 288
Ano: 2015
Onde Comprar: Compare Preços

O ano é 2018. Quase cinco décadas desde que o homem pisou na Lua pela primeira vez.Três adolescentes comuns vencem um sorteio mundial promovido pela NASA. Eles vão passar uma semana na base lunar DARLAH 2 – um lugar que, até então, só era conhecido pelos altos funcionários do governo americano. Mia, Midore e Antoine se consideram os jovens mais sortudos do mundo. Mal sabem eles que a NASA tinha motivos para não ter enviando mais ninguém à Lua.Eventos inexplicáveis e experiências fora do comum começam a acontecer…Prepara-se para a contagem regressiva.

Um dos atrativos que me chamou atenção em procurar ler esse livro, foi sua capa. Foi uma espécie de paixão à primeira vista. A editora Novo Conceito trabalhou muito bem em toda construção da versão nacional escrita por Johan Harstad. Se me perguntarem quem realmente é o autor, não saberia responder.

Inicialmente é necessário que você goste de um suspense especialmente no espaço. Caso contrário você pode estacionar esta resenha agora mesmo. O suspense inicia na frase estampada no livro, atrativa tal ponto de deixar o leitor encabulado do que realmente existe lá fora. É um livro que podemos não dar nada, mas aos poucos começamos a nutrir algo surpreendente que não conseguimos mais parar de ler. O ponto de partida fica melhor quando eles saem na Terra.

A história se passa no ano de 2018, quando a NASA resolve enviar uma equipe de grandes astronautas para a Lua. O grande mistério é descobrir o que realmente aconteceu da última vez que o homem pisou no local.

No período a empresa precisa elevar a credibilidade que vem caindo, uma espécie de jogo de mídia para mudar tudo que estão passando. Agora eles precisam escolher três adolescentes para ir para a Lua. Isso arrecadaria fundos para a missão.

E imaginem três adolescentes que nunca se olharam, se conheceram, serem convocados para ir para um lugar que foi habitado por anos por outro astronauta? Os adolescentes são: Midori, uma garota de 16 anos, japonesa e vê uma oportunidade de fugir da ditadura vivenciada na época pelo país. Mia, também de 16 anos, vocalista de uma banda, moradora na Noruega, sem querer ir, acaba sendo empurrada. E como não deixariam de dosar os nossos escolhidos, temos um Frances, ou melhor, Antonie de 17 anos. Ele quer a qualquer custo resgatar o seu namoro chamando a atenção de sua ex a qualquer custo. O que eles irão fazer? O título do livro é bem claro, passar 172 horas na Lua. Palmas!!! Isso tudo dá um pouco mais de uma semana. O local onde ficarão? Na DARLAH 2, base lunar desenvolvendo atividade de apoio à pesquisa ao lado dos demais astronautas.

E o problema??? Há, vocês deverão ler. Porque chegando lá….. nada sai como imaginado.

A editora Novo Conceito acertou em cheio em trazer o livro para o Brasil. Fiquei meio curioso se virá novos livros publicados pelo autor. A diagramação como mencionei apresenta ilustrações que ajudam na imaginação para compor todo o enredo. As letras são fortes e medianas, ao lado do seu papel amarelo. Ajudou muito mesmo na compreensão e na aposta que fiz quando bati o olho no livro.

O final valeu todo o tempo e os acontecimentos saíram como eu imaginei. Você leitor precisará ter uma visão de adolescente como os nossos três jovens escolhidos. O aprofundamento dos acontecimentos e explicações não acontece conforme imaginamos. Mas valeu todo o tempo e leria novamente. Indico!!!

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

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