Resenhas

Resenha: Replay, por Marc Levy

replayNome do livro: Replay
Nome original: Si c’était à refaire
Autor (a): Marc Levy
Tradução: Julia Nemirovsky
ISBN:  9788581051697
Páginas: 240
Editora: Suma de Letras
Ano: 2013
Avaliação: 4/5
Onde comprar: Compare os preços

Tudo que Andrew Stilman queria era uma segunda chance. Após partir o coração da mulher que amava, seu maior desejo era voltar no tempo e consertar os erros, mas isso é impossível – ou, ao menos, era o que ele pensava.

Na manhã do dia 9 de julho de 2012, durante sua caminhada matinal às margens do Rio Hudson, o prestigioso repórter Andrew Stilman é violentamente atacado, sem conseguir ver o criminoso. Após sua morte, o inesperado acontece. O jornalista não vê uma luz no fim do túnel, nem muito menos abre os olhos no céu, mas acorda dois meses antes de seu assassinato. Quando acorda, Andrew está de volta ao dia 9 de maio do mesmo ano. Ele vai reviver os dois próximos meses atento a qualquer detalhe que possa ajudá-lo a descobrir quem o agrediu – ou melhor, irá agredi-lo – dois meses depois.
Do coração de Nova York até as ruas de Buenos Aires, Andrew vive uma aventura repleta de reviravoltas, enquanto tenta salvar a própria pele e não decepcionar seu grande amor mais uma vez. O protagonista de Replay, best-seller de Marc Levy, além de consertar os erros que cometeu, terá de correr contra o tempo para tentar evitar sua morte e encontrar seus possíveis assassinos.

Por Jairo Canova

Antes de tudo, fiquei surpreso ao ver que o autor também escreveu E se fosse verdade, livro que deu origem ao filme homônimo estrelado por Reese Witherspoon (Legalmente Loira) e Mark Ruffalo (Os Vingadores), que é uma comédia romântica leve e divertida.

Quem não gostaria de ter uma segunda chance na vida? Ou melhor, no final da sua vida? Você está ali com a consciência de que são seus últimos minutos de vida, sua visão fica turva, os sons vão se abafando, e no lugar de uma “luz no fim do túnel” você acorda exatos 62 dias antes do que viria a ser o dia fatídico de sua morte.

Andrew Stilman é um jornalista do New York Times, que foi aproveitando todas as oportunidades que teve para crescer em sua carreira e se tornar um jornalista de respeito, de escritor de obituários, a colunista de casamentos até se tornar um repórter investigativo, sua história é contada nas primeiras 50 páginas do livro, uma grande vantagem, pois é a parte menos interessante do livro, serve apenas para narrar o perfil do personagem e apresentar algumas personagens secundárias.

O jornalista é um Bon vivant, tem seus hábitos bem estabelecidos, e é seleto em suas amizades, se é que podemos dizer assim, pois único amigo que conhecemos do jornalista é o seu melhor amigo Simon, que assim como o personagem principal sabe muito bem como aproveitar a vida e desfrutar bem dela.

A narrativa se torna mais interessante quando Andrew reencontra por acaso o seu amor da adolescência, Valérie é uma veterinária da polícia montada de Nova Iorque, esse reencontro acaba bagunçando a vida dos dois, mas é bem divertido tudo que acontece com casal que se reencontra e o que se passa até que eles fiquem juntos.

O pano de fundo do livro é a vida do jornalista pela cidade de Nova Iorque sua relação com a sua amada e as suas investigações e também a consequência delas, pois se não fosse por elas ele não seria assassinado e ganharia essa tão sonhada e desejada segunda chance na vida.

Andrew desejava uma segunda oportunidade para corrigir os erros que cometeu com sua amada, pois apesar de ama-la, ele como a maioria dos homens, comete seus deslizes e parte o coração de sua amada num momento muito importante de suas vidas.

As reportagens do personagem principal mechem com o rumo da história, primeiro uma denuncia sobre uma agencia de adoção que na realidade faz muito mais do que apenas encontrar família para crianças carentes e depois encontrar e identificar um suspeito de praticar atrocidades na ditadura da argentina.

As investigações de Andrew são ficções, mas nos fazem pensar em como certas coisas aconteceram na história da humanidade, e até na história recente do Brasil, poucas pessoas estão contando, mas este ano fazemos 50 anos do golpe militar que deu origem a ditadura no nosso país e quem sabe quantos não sofreram quanto os que fazem parte da história fictícia deste livro?

Replay é um bom livro, leve com suspense, romance, um pouco de comédia e para se ler bem rápido tendo em vista suas 240 páginas, o que me resta e acredito que seria bem interessante seria ver os direitos de filmagem deste livro serem vendidos e ele se tornar um ótimo filme para se ver.

Jairo Canova

Jairo Canova é Administrador e gosta de livros mais do que imagina.

Um comentário sobre “Resenha: Replay, por Marc Levy

  • Não me lembro de ter lido nenhum livro com uma história como essa. Filmes, provavelmente já vi, mas livros não. Tenho curiosidade de ver como é feita essa construção!

    Bjs

    Resposta

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