Os Inseparáveis | Crítica
“Os Inseparáveis”: Amizade, Sonhos e Aventuras na Telona
No dia 15 de agosto, “Os Inseparáveis” chega aos cinemas brasileiros, trazido pela Imagem Filmes. Com roteiro de Joel Cohen e Alec Sokolow, os mesmos roteiristas de “Toy Story”, a animação nos leva a um universo onde marionetes ganham vida quando ninguém está por perto.
A trama se desenrola em um antigo teatro no Central Park, onde Don, um bobo da corte cansado de sua rotina, decide sair pelo mundo e explorar novas possibilidades. Em sua jornada, ele conhece DJ Doggie Dog, um bichinho de pelúcia abandonado que sonha em ser uma estrela do rap. Juntos, eles encaram as ruas de Nova York, mostrando que mesmo os menores podem se tornar grandes heróis.
Com uma combinação harmoniosa de animação 3D e 2D, “Os Inseparáveis” impressiona visualmente e traz uma narrativa única, apesar de lembrar “Toy Story” em alguns momentos. Aqui, a história foca em marionetes com grandes aspirações, criando uma identidade própria.
O filme se destaca por colocar o Bobo da Corte como protagonista, que busca mais do que apenas entreter, enquanto a tradicional Donzela em Perigo ganha um papel ativo e cheio de atitude. O ritmo da história é ágil e envolvente, prendendo a atenção do público.
Os vilões, crianças que roubam bonecos para vendê-los online, trazem cenas engraçadas, mas poderiam ter sido explorados mais a fundo. Ainda assim, a mensagem central é clara: é importante seguir nossos sonhos, algo que lembra o tema de “Shrek Terceiro“, onde até os vilões são incentivados a encontrar seus próprios caminhos.
“Os Inseparáveis” é uma animação divertida e tocante, que fala sobre autoconhecimento e o poder da amizade, cativando tanto crianças quanto adultos. Com uma abordagem autoral e inovadora, o filme se diferencia das produções típicas dos grandes estúdios como a Pixar.
Os Inseparáveis
15 de agosto de 2024 nos cinemas
Titulo Original: The Inseparables
Direção: Jérémie Degruson
Roteiro: Joel Cohen, Alec Sokolow
Elenco: Eric Judor, Jean-Pascal Zadi, Ana Girardot