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O Telefone Preto | Crítica

Por: Doug Araújo

Adaptação do conto de Joe Hill, chega aos cinemas o mais novo filme do diretor Scott Derrickson (Doutor Estranho, 2016), o aterrorizante “O Telefone Preto”

O filme se passa em 1978, em Denver. Somos apresentados a uma calma comunidade onde ocorre um jogo de beisebol e nele vemos o garoto Finney Shaw (Mason Thames) sua rotina de estudante,  além de conhecermos mais a vida do protagonista. O garoto vive com o pai, Terrence Shaw (Jeremy Davies) e a irmã mais nova, a simpática e cativante Gwen Shaw (Madeleine McGaw) . 

Porém a tranquilidade da pacata cidade é interrompida quando misteriosos sequestros de meninos acontecem e um dos garotos raptados é Finney.

telefone preto

O vilão mascarado

Retomando a parceria do filme “A Entidade” (2012),  o ator Ethan Hawke aqui interpreta o Sequestrador, um vilão mascarado que usa uma van e balões pretos para capturar as suas vítimas. 

Após ser capturado, Finney se vê sozinho num quarto onde ninguém consegue ouvir seu pedido de ajuda. Mas neste quarto há um telefone preto que toca, mesmo sem estar conectado a rede telefônica e ao atendê-lo  o garoto reconhece as vozes do outro lado:  são os espíritos dos outros garotos desaparecidos.

Diferenças entre o filme e o conto “O Telefone Preto”

Ao contrário do conto de Joe Hill, filho do escritor Stephen King, vários dos garotos fazem a ligação para Finney para tentar salvá-lo do sequestrador e ajudá-lo a escapar. No conto ele conversa com apenas uma amigo. 

Ao mesmo tempo que Finney tenta fugir, Gwen tenta ajudar a polícia a encontrar seu irmão por meio da mediunidade A garota tem revelações de onde o irmão está  através de sonhos.

A irmã de Finney que no conto é uma irmã mais velha e tem pouca participação no filme ela tem uma contribuição decisiva, e o filme permite um melhor desenvolvimento da história.

Com uma atmosfera de tensão que envolve todo o filme desde o seu aterrorizante “O Exorcismo de Emily Rose” (2005),  Derrickson consegue prender atenção do início ao fim do filme. Destaque para os diálogos dos amigos para Finney que dão motivação e coragem.

Tendo estreado primeiro lá fora e feito bastante sucesso e com bastante mérito, o longa não tem plots mirabolantes à la Shyamalan mas tem uma história bem amarrada com uso moderado de jumpscare.

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Ficha Técnica

telefone preto

Black Phone (2002)

Direção: Scott Derrickson

Roteiristas: Joe Hill, Scott Derrickson, C. Robert Cargill

Elenco: Mason Thames, Madeleine McGraw, Ethan Hawke, Jeremy Davies, E. Roger Mitchell

Produção: Jason Blum, Joe Hill, C. Robert Cargill, Scott Derrickson, Jennifer Scudder

Edição Frédéric Thoroval

Direção de Arte: Brett Jutkiewicz

Distribuição: Universal

3 comentários sobre “O Telefone Preto | Crítica

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