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Nova colaboradora do blog: Alice Bertucci

 

 

Ola! Meu nome é Alice Bertucci, e eu falarei um pouquinho de cinema para vocês, mas antes, como uma boa mineira, vou me apresentar.

 

Escrever é algo que vem naturalmente para mim, e escrever sobre cinema é mais que um prazer, é como desejar “bom dia” ou “Boa noite”: é algo que eu simplesmente falo e faço, pronto acabou!

 

Amo muito cinema. Sei que todos gostam de cinema e filmes, mas eu realmente amo cinema. A 7ª arte ocupa um lugar tão especial no meu coração, na minha vida… Quando eu preciso pensar, é “O Sol É para Todos” que me organiza. Quando eu preciso chorar, “Bonequinha de Luxo” está lá para mim. Quando preciso animar, “Shrek” me faz rir. Quando eu preciso de companhia, de pausas, de diversão, eu sei que sempre terei meu lugar.

 

A primeira vez que fui ao cinema foi em 1990, para assistir “As Tartarugas Ninjas”. Tinha 4 anos, e foi um desastre – não durei nem 5 minutos na sala lotada, escura, e numa língua que não entendia, com letras que não faziam sentido, e um cenário que francamente parecia saído de um pesadelo. Demorou para eu ter coragem de largar meu VHS, meu programa da Xuxa e me aventurar novamente nas salinhas escuras…

 

Isso aconteceu 4 anos depois, já aos 8 anos de idade. Um tio querido me levou em um fusca branco apinhado de primos (contando nos dedos, sem compromisso, creio que eramos 6 crianças para um adulto) para o antigo e saudoso Central Shopping. O objetivo? Assistir “O Rei Leão”!

 

Tirando a loucura que eram as leis de trânsito na década de 1990 (nem o motorista precisava usar cinto de segurança), esse querido titio brincalhão inventou que o dinheiro acabou e que um de nós ficaria sem ingresso. A primaiada toda tirou no palitinho para ver quem ficava com o menor e faria o sacrifício de perder a diversão. Essa que agora vos escreve teve o azar de ser a “premiada”, por que nas coisas funcionam desse jeito mesmo! Depois de muito choro, soluços, desespero, e balas de chantagem para não contar o acontecido à minha mãe, o querido titio assumiu a brincadeira e entramos no cinema, para um caminho sem volta.

 

Naquele momento eu fui fisgada: estava apaixonada! Não como o Simba e a Nala, mas pelo ritmo Hakuna Matata (que até hoje tenho salvo no Spotify as versões em inglês, Português e Francês, e sei todas de cor), pelas incríveis vozes que deram vida aos desenhos, pelo olhar de fome das hienas, pelo amor entre o filho e o pai, pela dor da perda, pela cor dos insetos, pela mágica do cinema! Naquele dia nasceram duas paixões na minha vida: o cinema e a música do Elton John. E pelo menos uma dessas paixões será objeto dos meus textos aqui no site.

 

Em 1997 as coisas mudaram um pouco mais, com Titanic me introduzindo ao mundo do cinema competitivo, que acompanho com muito rigor e disciplina, de janeiro a janeiro. E daí, foram várias introduções ao longo do tempo: os anos 2000 me mostraram a beleza do passado e do cinema preto e branco, e a década de 2010 marcou meu caso de amor com o cinema europeu e latino americano… e por aí vai, e vamos… e agora, aqui estou!

 

É importante falar que não sou uma acadêmica, cineasta, uma crítica profissional. Eu trabalho, estudo, me divirto, e falar e comentar de cinema é uma paixão, que espero compartilhar com vocês.

 

Vale dizer também que sou famosa por ser “durona”: não perdoo poucas coisas. Muitas vezes vamos discordar, mas se tem uma coisa que eu admiro nessa vida é a diferença de opinião e o fato de conseguirmos conviver mesmo sendo tão diferentes!

 

Até breve, e convido vocês a viajarem comigo nessa minha paixão!

Alice Bertucci

Alice Bertucci, coordenadora de cursos de Educação à Distância, descobriu a leitura logo cedo, mesclando clássicos da literatura, romances best sellers com uma certa preferência para autoras britânicas, e sem esquecer um bom suspense policial. Adora cinema, circuito de premiações, e clássicos de Hollywood. Nas horas vagas, monta quebra cabeças e cuida de seu cachorro, um chihuahua ranzinza chamado Peri.

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