Lançamentos

Na mira dos lançamentos: Editora Benvirá (Abril/2014)

Olá, leitor! Vamos conhecer os lançamentos de abril da editora Benvirá. Confira:

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O Ladrão de Crianças- Brom- Gerald Brom traz a clássica lenda do Peter Pan para os tempos atuais adicionando grandes doses de sadismo e fantasia. Aqui, Peter é um garoto meio humano, meio qualquer outra coisa, que sequestra jovens pelas ruas de Nova York prometendo-­lhes um paraíso sem adultos ou quaisquer regras. Mas, na realidade, eles nem imaginam que quem os esperam são os monstros e os mistérios da ilha de Avalon, onde é preciso ter muito sangue frio para sobreviver. Com ilustrações do próprio autor, O ladrão de crianças é um romance de fantasia obscura que ao mesmo tempo encanta e assombra aqueles que seguem Peter em sua viagem sangrenta e delirante.

Resident Evil- S.D. PERRY- O segundo livro da série criada por S.D. Perry traz uma história inédita, não retratada no jogo. O incidente de Caliban Cove narra acontecimentos que correm entre os games Resident Evil e Resident Evil 2. Os membros sobreviventes do S.T.A.R.S. acreditavam que a conspiração terminaria após o incidente na mansão Spencer. O esquadrão reuniu evidências para alertar o mundo sobre as terríveis armas biológicas criadas pela corporação Umbrella, mas tudo foi em vão: a empresa farmacêutica saiu impune e os S.T.A.R.S. foram considerados criminosos foragidos. A história agora é protagonizada pela novata Rebecca Chambers, o único membro da equipe Bravo a sobreviver aos terrores da mansão. A médica passa a fazer parte de um novo esquadrão dos S.T.A.R.S. quando ouve de um misterioso informante rumores sobre uma nova instalação da Umbrella em Caliban Cove, no estado do Maine. Rebecca deverá reunir provas suficientes para finalmente incriminar a Umbrella, mas irá se deparar, mais uma vez, com um perigo inimaginável.

Samba sem mim- Caio Yurgel- João Pedro é obrigado a fugir de sua terra natal e se esconde na terra de seus avós. Estes que haviam fugido de uma Alemanha em guerra e, sem escolha, desembarcaram no Brasil de Getúlio Vargas, sem direito a falar sua própria língua. Instalado em Berlim, João Pedro vai descobrir aquilo que seus avós já tinham experimentado aqui: o sentimento de não pertencer. Sua mãe era filha de alemães e dela não restou nada, nem o sobrenome. João Pedro não tinha nem um sobrenome alemão que pudesse lhe dar algum conforto no país. Esse romance de Caio Yurgel explora esse não lugar vivido pelo personagem central, sentimento intensificado ao longo da narrativa pelas histórias das pessoas que cruzam seu caminho: os jovens filhos de turcos, que são “turcos na Alemanha e alemães na Turquia”. O filósofo Ján Kováč, que mora em Berlim desde que era estudante, mas é eslovaco. Alice, a quem ele procura como se procurasse a si mesmo. Anka, que anseia preencher as páginas em branco de sua própria história. E mesmo os alemães, os eternos culpados. Cada um vivendo seu exílio, a sua “impossibilidade da poesia”. O leitor tem em mãos uma narrativa contundente, a história de um homem cindido como uma Berlim, cindido como uma Alemanha do pós ­guerra.

Um sorriso ou dois- Frederico Elboni- João Pedro é obrigado a fugir de sua terra natal e se esconde na terra de seus avós. Estes que haviam fugido de uma Alemanha em guerra e, sem escolha, desembarcaram no Brasil de Getúlio Vargas, sem direito a falar sua própria língua. Instalado em Berlim, João Pedro vai descobrir aquilo que seus avós já tinham experimentado aqui: o sentimento de não pertencer. Sua mãe era filha de alemães e dela não restou nada, nem o sobrenome. João Pedro não tinha nem um sobrenome alemão que pudesse lhe dar algum conforto no país. Esse romance de Caio Yurgel explora esse não lugar vivido pelo personagem central, sentimento intensificado ao longo da narrativa pelas histórias das pessoas que cruzam seu caminho: os jovens filhos de turcos, que são “turcos na Alemanha e alemães na Turquia”. O filósofo Ján Kováč, que mora em Berlim desde que era estudante, mas é eslovaco. Alice, a quem ele procura como se procurasse a si mesmo. Anka, que anseia preencher as páginas em branco de sua própria história. E mesmo os alemães, os eternos culpados. Cada um vivendo seu exílio, a sua “impossibilidade da poesia”. O leitor tem em mãos uma narrativa contundente, a história de um homem cindido como uma Berlim, cindido como uma Alemanha do pós ­guerra.

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Existe vida após a morte- Theresa Cheling- Uma brisa que balança a cortina quando todas as janelas estão fechadas, um forte perfume que de repente invade o ambiente, um objeto que muda de lugar da noite para o dia, uma pena branca que aparece sem explicação… Essas podem ser formas de um ente querido já falecido lhe dizer que está bem e sempre estará perto de você. É cada vez mais frequente o testemunho de pessoas que afirmam ter visitado um outro mundo e encontrado parentes já falecidos enquanto estavam em coma ou passando por algum procedimento no qual corriam risco de morte. As pessoas que acordam depois de uma experiência extracorpórea costumam relatar que vivenciaram sensações de flutuar sobre o corpo ou de viajar por um túnel e são capazes de descrever cenas que realmente aconteceram enquanto estavam desacordadas. Neste livro, Theresa Cheung compartilha seu conhecimento sobre o mundo espiritual e mostra que as respostas e a esperança estão sempre presentes, mesmo em meio à morte e às incertezas. Com testemunhos impressionantes de pessoas comuns que tiveram contato com o além, seja através de visita de um parente ou amigo já falecido, seja através de experiências de quase morte, Theresa responde aos questionamentos que invadem nossa mente em momentos de provação, independentemente de sermos ou não religiosos ou espiritualistas.

Uma relação tão delicada- Domenica Ruta- Aos 29 anos, Domenica Ruta percebeu que sua vida tinha seguido o mesmo destino da de sua mãe: estava viciada em drogas e não conseguia passar um único dia sem beber. Bebia quando estava feliz, bebia quando estava triste, ou mesmo quando frustrada, ansiosa ou assustada… Ela tinha atingido o fundo do poço, e resolveu que era hora de recomeçar. Para assumir o comando de sua vida, Domenica teve que cortar as amarras emocionais que a ligavam à mãe e tomou a decisão de nunca mais falar com ela. Uma relação tão delicada é um retrato da vida de Domenica Ruta em uma realidade fora dos padrões, uma crônica sombria sobre sua juventude nos anos 1990 e o rompimento doloroso, porém necessário, com o passado e os demônios que nele habitam. Uma história poderosa e inspiradora sobre amor e libertação.

As duas faces de janeiro- Patricia Highsmith- Ao seguir os passos de Chester MacFarland até o interior do luxuoso Hotel King’s Palace, em Atenas, Rydal Keener não podia imaginar que esse homem que parecia ser o duplo de seu pai era um estelionatário em quem a polícia americana adoraria pôr as mãos… nem mesmo que o surpreenderia arrastando o cadáver de um detetive grego que o bandido acabara de assassinar. De repente, Rydal se vê ajudando Chester a ocultar o corpo. Será que uma das razões para o ato impensado do rapaz não seria Colette, a sedutora mulher de Chester? A moça também lhe lembrava alguém: sua prima Agnes, por quem se apaixonara aos 15 anos. Enredados num jogo de contornos arriscados, os três iniciam numa fuga tortuosa por entre ruínas milenares, vielas escuras e hotéis decadentes. Uma viagem da qual nem todos escaparão vivos… Contada ora sob a perspectiva de Chester, ora do ponto de vista de Rydal, As duas faces de janeiro é um dos romances mais simbólicos de Patricia Highsmith. Reunindo intriga policial, motivos psicanalíticos e referências mitológicas, a autora tece uma fábula tensa e sombria sobre os dilemas do ser humano, aprisionado nos labirintos indecifráveis entre a vida e a morte.

Muitos lançamentos, não? O mais indicado do mês é o O Ladrão de Crianças do Brom, o que acharam?

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

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