Lançamentos

Na mira dos lançamentos: Companhia das Letras/Paralela/Seguinte (agosto/2014)

Olá, pessoal!!!

Confiram os lançamentos do mês da editora Companhia das Letras, Paralela e Seguinte:

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O pintassilgo, de Donna Tartt (Trad. de Sara Grünhagen)
Quando Theo Decker, nova-iorquino de treze anos, sobrevive milagrosamente a um acidente que mata sua mãe, o pai o abandona e a família de um amigo rico o adota. Desnorteado em seu novo e estranho apartamento na Park Avenue, perseguido por colegas de escola com os quais não consegue se comunicar e, acima de tudo, atormentado pela ausência da mãe, Theo se apega a uma lembrança poderosa de seu último momento ao lado dela: uma pequena, misteriosa e cativante pintura que acabará por arrastá-lo ao submundo da arte. Já adulto, Theo circula com desenvoltura entre os salões nobres e o empoeirado labirinto da loja de antiguidades onde trabalha. Apaixonado e em transe, ele será lançado ao centro de uma perigosa conspiração. O pintassilgo é uma hipnotizante história de perda, obsessão e sobrevivência, um triunfo da prosa contemporânea que explora com rara sensibilidade as cruéis maquinações do destino.

Bellini e o labirinto, Tony Bellotto
Remo Bellini está de volta. O áspero (e ocasionalmente sensível) investigador que é fã de blues, de mulheres e de uma boa dose de ação ainda mora sozinho num apartamento na região da avenida Paulista, coração de São Paulo. Algumas manias também permanecem, como almoçar todos os dias no Luar de Agosto, boteco próximo de sua casa. Seu novo caso, no entanto, não tem nada de comum. Após receber um telefonema de Marlon, integrante da famosíssima dupla sertaneja Marlon e Brandão, terá de sair de sua conhecida São Paulo e viajar a Goiânia, onde se verá embrenhado num universo de música country, césio-137, intriga e pelo menos uma dama fatal. Contratado para negociar com os sequestradores do milionário Brandãozinho, Bellini se verá em meio a uma espiral de traições e desconfianças que o fará suspeitar de sua própria sanidade.

O homem-mulher, de Sérgio Sant’Anna
A obra de Sérgio Sant’Anna é de difícil classificação. Transgressor contumaz, ele vem desde a década de 1960 testando os limites da prosa, dos gêneros – e da própria ideia de literatura. Seus romances, contos, poemas, novelas e peças de teatro romperam tradições e derrubaram barreiras entre alta e baixa cultura, entre popular e erudito, numa linguagem descarnada tão reconhecível quanto escorregadia, que influenciou inúmeras gerações de escritores. Apesar da explícita vocação experimental, Sant’Anna sempre foi também autor de prosa acolhedora, cujo interesse parece residir não em alienar o leitor, mas, ao contrário, em incluí-lo nos intricados e deliciosos jogos literários que concebe. Os contos de O homem-mulher configuram a expressão máxima dessa ideia. É o caso da história em que o protagonista se apaixona pela vendedora de lencinhos que junta dinheiro para o tratamento de câncer do marido. Em meio à alta carga erótica da trama, o conto também se revela delicado como os produtos da garota. Ou, então, do magistral e imediatamente antológico “Eles dois”, que narra, com força cinematográfica, a história de um casal morando num casarão nos anos 1970. Capaz de surpreender até seus leitores mais antigos, O homem-mulher é também uma perfeita porta de entrada para a obra rica, vasta e memorável de Sérgio Sant’Anna.

A marca humana, de Philip Roth
Coleman Silk, professor de letras clássicas numa universidade da Nova Inglaterra, aos setenta anos se vê obrigado a pedir exoneração e a se afastar do meio acadêmico. O motivo é uma acusação de racismo. Coleman empregou uma palavra de duplo sentido ao se referir a alunos que não compareciam às aulas. Mas o mesmo professor que antes revolucionara a faculdade e se fizera admirar pela audácia guardou um segredo por cinco décadas. Nem a esposa nem os filhos conheceram sua verdadeira origem racial, pois aos vinte anos, ao entrar na marinha, Coleman Silk descobriu que ela não era evidente e que podia manobrá-la. A marca humana, entretanto, não se apaga. Ao lado de Pastoral americana e Casei com um comunista, este romance compõe a grande trilogia de Philip Roth sobre a vida na América do pós-guerra – um painel impressionante em que indivíduos de grande vigor moral e intelectual são assolados por forças históricas fora de controle.

1 página de cada vez, de Adam J. Kurtz (Trad. de Giu Alonso)
“Pense em alguma coisa que deixa você inseguro e escreva o que é em letras enormes. Use o espaço todo! Olhe bem para o que você escreveu. Agora vire a página.” No seu primeiro livro, o artista gráfico americano Adam J. Kurtz usa provocações divertidas como esta para fazer o leitor refletir sobre sua vida ao mesmo tempo em que testa a própria criatividade. Como o título diz, cada página traz uma brincadeira diferente. Pode ser uma pergunta, uma sugestão de desenho ou um pedido para que você crie uma lista de músicas para seu amor verdadeiro ou das melhores fatias de pizza que comeu na vida. O autor também pede para o leitor colar objetos inusitados nas páginas do livro e compartilhar nas redes sociais algumas das anotações feitas nele. Uma maneira espirituosa e lúdica de buscar o autoconhecimento.

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Por escrito, de Elvira Vigna
A prosa de Elvira Vigna ocupa um lugar único na literatura brasileira. Na contramão de tudo que soa tradicional ou corrente, a autora vem, desde o fim dos anos 1980, trilhando um caminho próprio, na criação de um universo pessoal que parece se expandir a cada romance ou conto que publica. Com uma linguagem cortante e antissentimental, e uma visão de mundo cáustica e desiludida, os personagens de Elvira caminham trôpegos por cenários de devastação afetiva, emocional e pessoal. Este Por escrito é uma história de separação. Mas engana-se quem espera encontrar aqui mulheres chorando pelos cantos da casa. As vidas de Molly, Izildinha, Valderez e das outras personagens do livro são tão inquietantes e inesperadas quanto a prosa da autora. Por escrito é também uma história de desencontros, em que as pessoas parecem não ver quem está à frente delas. E quem está presente na cena vai sumindo devagarinho sem ninguém notar. Ao nos virarmos para o lado, encontramos apenas quem não esperávamos que estivesse lá. Uma história de esperas, sem Ulisses que valham a pena. E de muitos erros.

Mulheres francesas não engordamde Mireille Guiliano (Trad. de Marisa Murray)
As mulheres francesas não engordam, mas comem pão e doce, bebem vinho e fazem três refeições por dia. Ao revelar os segredos desse “paradoxo francês”, Mireille Guiliano nos dá uma fascinante lição sobre como cuidar da saúde e da aparência de forma elegante, convincente, inteligente e engraçada. Depois de passar uma temporada nos Estados Unidos quando garota, Mireille voltou para casa com dez quilos a mais na silhueta. Felizmente, o bom médico de sua família ofereceu-se para ajudá-la a recuperar a boa forma. O segredo? Nada de culpa ou privação, mas tirando o máximo das coisas de que você gosta mais. Agora, em uma simples mas eficiente estratégia, além de dezenas de receitas que você jura que são engordativas, ela revela os ingredientes para uma vida inteira de controle de peso. Uma vida de vinho, pão e até chocolate — sem medidas e sem culpas? Por que não?

A arte da procrastinação, de John Perry (Trad. de Marcelo Brandão)
Pode soar contrário ao senso comum, mas funciona: você pode realizar muitas coisas deixando-as para depois. Essa é a filosofia apresentada no livro A arte da procrastinação. Se você é do tipo que reluta em entregar as coisas no prazo estabelecido, se distrai facilmente, navega na internet em vez de pagar as contas, ou é do tipo que compra o presente do seu amigo a caminho da festa, este livro vai mudar sua vida. Com uma linguagem simples e direta, John Perry nos mostra, por meio de exemplos práticos, como repensar a importância de nossos afazeres e conseguir realizar todos eles (e muito mais!), mesmo quando adiamos aquelas tarefas mais chatas. Prepare-se para descobrir estratégias efetivas e cientificamente testadas contra a procrastinação, mas lembre-se de que, acima de tudo, é necessário aceitar sua tendência a deixar as tarefas para amanhã. Crie coragem, faça o que tem de ser feito, mas não deixe, é claro, de aproveitar o tempo que você perde.

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Getúlio – Da volta pela consagração popular ao suicídio (1945-1954), de Lira Neto
A história da última década da vida de Getúlio é contada aqui em toda a sua complexidade, e com pimpertubável elegância, criterioso comedimento e formidável pesquisa. Esta é uma história com um elenco d epersonagens dignos de uma peça de Shakespeare: os jornalistas Samuel Wainer e Carlos Lacerda; Gregório Fortunato, o “Anjo Negro”, chefe da guarda pessoal de Getúlio, que foi condenado à prisão pelo “atentado” contra Lacerda na rua Tonelero, em Copacabana; Tancredo Neves, o astuto mineiro que foi ministro da Justiça de Vargas; João Goulart, amigo e companheiro gaúcho, e sua ligação com o operariado; Nelson Rockefeller, Harry Truman e Dwight David Eisenhower; açém de uma variada fauna de conspiradores civis e militares da Força Aérea, do Exército e da Marinha. Lira Neto escreveu um relato poderoso e perturbador dos últimos anos de Getúlio. Isto é História sem concessões.

Mesmo sem dinheiro comprei um esqueite novo, de Paulo Scott
Paulo Scott é um dos nomes mais originais da poesia brasileira nos dias atuais. Seus versos, burilados de uma forma que parece ter surgido com facilidade – um verdadeiro feito -, se aproximam da ficção ao apresentarem histórias e episódios sobre amores perdidos e recém-adquiridos, derrocadas da vida, a violência nas relações humanas, a busca pelo sublime no cotidiano e o dia a dia de um escritor no Brasil.Nada mais atual, ainda mais para um poeta que também escreve romances. Tal como o chileno Roberto Bolaño, que atacava na prosa e na poesia, Scott deixa a energia da ficção ingressar nos seus versos. Assim, a força narrativa dos poemas permite que os leiamos como se fossem pequenos contos, e se espraia pelos temas tratados – em forma de busca do escritor por uma personalidade genuína e não apenas uma “encenação” para a mídia e as redes sociais -, únicos em nosso panorama. Isso, claro, sem dar as costas para a nossa melhor tradição literária.livros0108

O demônio do meio-dia, de Andrew Solomon (Trad. Myriam Campello)
Partindo de sua própria batalha contra a depressão, Andrew Solomon constrói um retrato monumental da doença que assola os nossos tempos. o vasto amálgama de medicações disponíveis, a eficácia de tratamentos alternativos, o impacto do distúrbio nas várias populações demográficas, as implicações histórias, sociais, biológicas, químicas e médicas da depressão: nada fica de fora deste que é um dos maiores tratados já escritos sobre o tema. No epílogo inédito à nova edição brasileira, o autor retoma seu percurso, os avanços da medicina e a trajetória dos entrevistados desde a primeira edição do livro, em 2000. Com rara humanidade, sabedoria e erudição, Solomon convida o leitor a uma jornada sem precedentes pelos meandros de um dos assuntos mais espinhosos, significativos e complexos dos nossos dias. Um livro obrigatório para todos aqueles que sofrem ou conhecem alguém que sofre de depressão.

Uma nova história do poder, de David Priestland (Trad. Isa Mara Lando e Mauro Lando)
Quem manda no mudo hoje? Neste livro brilhante, o historiador e professor de Oxford David Priestland propõe  um olhar radicalmente novo sobre a nossa história, com uma interpretação ousada para desvendar as estruturas de poder que resultaram na atual crise financeira.

Obra autobiográfica, de Celso Furtado
Obra autobiográfica de Celso Furtado é formada por uma trilogia. Em A fantasia organizada, ele relembra o Rio de Janeiro dos anos 1940 e seu ambiente intelectual que deslumbrou o jovem recém-chegado da Paraíba; a devastada Europa do pós-guerra, que percorreu durante seu doutorado de economia em Paris; os anos vividos na América Latina, como diretor da Cepal, onde se formulava um pensamento econômico de influência mundial; os estudos em Cambridge, convivendo com os contemporâneos de lorde Keynes. A fantasia desfeita cobre os seis anos em que trabalhou com Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e João Goulart, como diretor da Sudene, e primeiro-ministro do Planejamento do país. Punido pelo golpe militar de 1964, dedicou-se, no exílio, à atividade acadêmica nas universidades de Paris, Yale, Cambridge e Columbia, onde produziu uma obra teórica vasta e original que expandiu as fronteiras da ciência econômica e aproximou-a das relações internacionais e da cultura. É o que conta no terceiro volume, Os ares do mundo, em que evoca também a vida na França, as viagens aos países do bloco comunista, da Ásia e da África. Villa-Lobos, Lévi-Strauss, Jean-Paul Sartre, Amartya Sen, Juan Perón, Fernand Braudel, Ernesto Sabato, Glauber Rocha e Che Guevara são alguns nomes que cruzam com o autor e personagem deste mosaico autobiográfico.

O amigo americano, de Antonio Pedro Tota
Herdeiro de uma das maiores fortunas do mundo, membro da ala “liberal” do Partido Republicano, Nelson Aldrich Rockefeller foi governador do estado de Nova York por quatro mandatos, vice-presidente dos Estados Unidos e eterno aspirante ao primeiro posto da República ianque. Mas o que se revela neste saboroso perfil é a faceta menos conhecida de sua biografia: a de propulsor do capitalismo brasileiro. Rockefeller aproximou-se do país quando se tornou chefe do Office of Inter-American Affairs, a agência para assuntos interamericanos dos Estados Unidos (a qual trouxe Orson Welles e Walt Disney para o Brasil, e mandou Carmen Miranda na via inversa), organismo que tinha por missão afastar o governo Vargas do nazifascismo e, uma vez vencida a Segunda Guerra, garantir que o Brasil permanecesse no bloco de influência norte-americano. Com afinco, “boas intenções” e fortemente imbuído da ideologia de seu país e de sua classe, o político manifestou genuíno interesse pelo Brasil, e aqui se envolveu, inclusive como investidor direto, mecenas e empresário, nas mais diversas atividades, do cultivo da borracha ao planejamento urbanístico de São Paulo, do incentivo às artes à constituição de fundos de investimento que modernizaram o mercado de capitais local, sempre na tentativa de importar a eficiência e o American way of life como antídotos à expansão do comunismo.

Necrotério, de Patricia Cornwell (Trad. Angela Pessoa)
O ritmo alucinante de traição e tecnologia está presente na nova aventura de Scarpetta. Conhecemos o início de sua carreira,   quando aceitou uma bolsa de estudos da Força Aérea para pagar a universidade. Agora, mais de vinte anos mais tarde, suas conexões militares secretas a trazem de volta para a base aérea Dover, onde esteve em um programa de treinamento. Como chefe do novo Centro Forense de Cambridge, em Massachusetts, Scarpetta enfrenta um caso que pode destruir sua reputação e tudo aquilo que lutou para conquistar pessoal e profissionalmente.

 

55034_gVôos e sinos e misteriosos destinos, de Emma Trevayne

Nesta fábula moderna, com gosto das aventuras clássicas que encantam os jovens leitores há tantos anos, conhecemos a história de Jack Foster, um garoto de dez anos que, como qualquer um da sua idade, sonhava viver grandes aventuras. Ele morava em Londres mas estudava em um colégio interno, voltando para casa apenas nas férias, quando ficava completamente entediado. Mas, um certo dia, Jack atravessa uma porta mágica e, do outro lado, encontra uma cidade ao mesmo tempo muito parecida e muito diferente daquela que conhecia. Em Londinium, apesar de reconhecer as ruas e prédios, ele encontra um cenáriosteampunk, com engrenagens e fuligem por todos os lados. Por ali era raro encontrar alguém que não tivesse nenhuma parte do corpo feita de metal. E era justamente isso que a Senhora – uma mulher rígida e temperamental que governava a cidade desde sempre – buscava: um filho de carne e osso. Jack logo descobre que aquele lugar era extremamente perigoso, e que voltar para casa não seria tão fácil quanto tinha sido chegar até ali…

 

55050_gCoração ardente, de Richelle Mead
A alquimista Sydney Sage não é mais a mesma. Criada desde criança para desprezar os vampiros, ela acabou vencendo seus preconceitos em sua última missão. Aos poucos, a garota não só criou laços de amizade com esses seres como acabou se apaixonando por um deles – o irresistível Adrian Ivashkov – e, surpreendendo até a si mesma, decidiu levar o relacionamento proibido adiante, em segredo. Tudo se complica quando Zoe, sua irmã, se junta à missão. Apesar de querer resgatar a amizade entre elas, Sydney precisa guardar seu segredo enquanto tenta fazer com que a caçula perceba como as crenças alquimistas estão equivocadas.
Enquanto isso, Adrian sofre com os fortes efeitos do espírito – um elemento mágico que, ao mesmo tempo em que lhe confere poderes, como curar as pessoas, pode levá-lo à loucura, através de alucinações e mudanças de humor extremas. Sydney é seu maior incentivo para abrir mão desses poderes e buscar uma saúde mental equilibrada, mas Adrian nem consegue imaginar como seria vê-la machucada e não poder fazer nada. Neste quarto volume da série Bloodlines, ele precisa escolher entre sua sanidade e a capacidade de ajudar a todos – especialmente aqueles que ama.

 

55016_gA caverna das maravilhas, de Matthew J. Kirby (Infinity Ring #5)

A próxima parada da série Infinity Ring é na Bagdá de 1258. É para lá que o Anel do Infinito manda Sera, Dak e Riq, com o objetivo de corrigir mais uma falha histórica em sua missão de salvar a humanidade. Em meio a caravanas de mercadores e feiras onde são vendidos perfumes, sedas, tapetes e especiarias, os três aventureiros precisam descobrir um jeito de impedir a destruição de uma das maiores bibliotecas da época.
Os mongóis estão cada vez mais perto, e o cerco a Bagdá é inevitável. Pelo que Dak sabe, os invasores vão jogar todos os livros da cidade no rio Tigre, até deixá-lo preto de tanta tinta! Mas a importância dessas páginas vai além da preservação de documentos históricos: sem as informações contidas ali, os três viajantes do tempo não poderão continuar a missão, e tudo o que eles conseguiram até então irá por água abaixo. Neste quinto volume da série, os riscos são maiores do que nunca.

Franciely

É estudante de Letras por falta de melhor opção (já que não se pode ser somente estudante de literatura), leitora por prazer, amiga dos animais, viciada em internet e resenhista porque gosta de experimentar coisas novas.

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