Mauricio de Sousa e Cortella levam filosofia para crianças na 25a Bienal Internacional do Livro de São Paulo
Em mesa inédita, os autores conversaram sobre a importância do pensamento para crianças no dia 11/08, às 11h, na Arena Cultural BIC
A educação infantil, por meio da literatura em quadrinhos, estará presente na 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que acontece de 03 a 12 de agosto, no Anhembi. Em um encontro inédito no evento, sobem ao palco da Arena Cultural BIC Mauricio de Sousa e Mario Sergio Cortella, para falar sobre a importância do pensamento para crianças. Durante o bate-papo, que acontece em 11 de agosto, às 11h, os autores irão abordar os assuntos em destaque de sua segunda obra em parceria, intitulada “Vamos pensar + um pouco?” (Editora Cortez). A conversa entre o filósofo e o pai da Turma da Mônica transitará em torno do ato de pensar, com o pensamento apontado como o ponto de partida para tudo que fazemos e, especialmente, como início do nosso entendimento de mundo.
“Ser filósofo é trabalhar na tentativa de ir além do óbvio. A filosofia é uma indagação” é uma das muitas máximas de Cortella que circulam livremente pela internet, pois o autor tem a capacidade de encantar com seu tom professoral e sua didática de construção do pensamento, popularizando-se entre todas as camadas de público – crianças, jovens e adultos. E é esse entusiasmo com o livre pensar que o público vai encontrar e se inspirar nessa 25a edição da Bienal, que marca os 50 anos do evento.
Realizada de 3 a 12 de agosto pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), serão 10 dias no qual os visitantes poderão viver diversas experiências culturais, ter contato direto com autores, participar de bate-papos e conferir palestras exclusivas. Com a assinatura “Venha fazer esse download de conhecimento”, a campanha deste ano enfatiza a importância do diálogo, da abertura de perspectivas e busca de novos conceitos.
Os ingressos já estão à venda pelo site oficial do evento www.bienaldolivrosp.com.br
Mais sobre os autores e livros:
MARIO SERGIO CORTELLA
Mario Sergio Cortella nasceu em 5 de março de 1954, em Londrina, no interior do Paraná. Quando tinha 13 anos, mudou-se com os pais, irmão e irmã para São Paulo, onde está até hoje. Nesta cidade casou-se, tem dois filhos e uma filha, e estes se desdobraram (por enquanto) em dois netos e uma neta. Formou-se em Filosofia, fez mestrado e doutorado em Educação na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, na qual começou a dar aulas em 1977, com docência e pesquisa na Pós-Graduação em Educação (Currículo) e no Departamento de Teologia e Ciências da Religião. E nela se aposentou como professor titular 35 anos depois. Professor convidado da Fundação Dom Cabral (desde 1996) e do GVpec da FGV-SP (entre 1997 e 2009), foi secretário municipal de Educação de São Paulo (1991-1992). É autor de mais de 35 livros com edições no Brasil e no exterior, além de comentarista da Rádio CBN e da TV Cultura.
MAURICIO DE SOUSA
Mauricio de Sousa nasceu em 27 de outubro de 1935, numa família de poetas e contadores de histórias, em Santa Isabel, no interior de São Paulo. Ainda criança, mudou-se para Mogi das Cruzes, onde descobriu sua paixão pelo desenho e começou a criar os primeiros personagens. Com 19 anos, foi para São Paulo tentar trabalhar como ilustrador na Folha da Manhã (hoje Folha de S.Paulo). Conseguiu apenas uma vaga de repórter policial. Em 1959, publicou sua primeira tira diária, com as aventuras do garoto Franjinha e do seu cãozinho Bidu. As tiras de Mauricio de Sousa espalharam-se por jornais de todo o país, levando-o a montar um estúdio que hoje dá vida a mais de trezentos personagens. Em 1970, lançou a revista Mônica e, em 1971, recebeu o mais importante prêmio do mundo dos quadrinhos, o troféu Yellow Kid, em Lucca, na Itália. Seguindo o sucesso de Mônica, outros personagens também ganharam suas próprias revistas, que já passaram pelas editoras Abril e Globo e atualmente estão na Panini. Dos quadrinhos, eles foram para o teatro, o cinema, a televisão, a internet, parques temáticos e até para exposições de arte.
Livro: Nós já fizemos isso em “Vamos pensar um pouco?”. A experiência foi tão gostosa, que deu vontade de fazer de novo. Por isso, a pergunta agora é “Vamos pensar + um pouco?” É assim mesmo: quando começamos a passear pelo mundo das ideias, sempre dá vontade de ficar mais nessa ciranda do pensamento. Pensamos um pouco, depois mais um pouco, mais um pouquinho, um tantinho mais… E assim vamos crescendo! Pensar é fundamental. Basta reparar que tudo o que existe no mundo, afora os efeitos da Natureza, existiu antes na cabeça de alguém. O pensamento é o ponto de partida para tudo o que fazemos. Nos ajuda a entender o mundo. Nos ajuda a criar. Nos ajuda a lidar com o outro. Aliás, pensar com outras pessoas é uma atividade muito boa. Pensamos melhor quando trocamos ideias com alguém, quando estamos em turma. Pensar é o tema principal de “Vamos pensar + um pouco?”, livro de Mauricio de Sousa e Mario Sergio Cortella, publicado pela Cortez.
Em breve, mais informações sobre a programação pelo www.bienaldolivrosp.com.br ou por nossas redes sociais.