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Mamma Mia: Lá Vamos Nós de Novo!

Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo : PosterUm ano após a morte de Donna (Meryl Streep), sua filha Sophie (Amanda Seyfried) está prestes a reinaugurar o hotel da mãe, agora totalmente reformado. Para tanto convida seus três “pais”, Harry (Colin Firth), Sam (Pierce Brosnan) e Bill (Stellan Skarsgard) e as eternas amigas da mãe, Rosie (Julie Walters) e Tanya (Christine Baranski), ao mesmo tempo em que precisa lidar com a distância do marido Sky (Dominic Cooper), que está fazendo um curso de hotelaria em Nova York. O reencontro serve para desenterrar memórias sobre a juventude de Donna (Lily James), no final dos anos 70, quando ela resolve se estabelecer na Grécia.

 

Demorei um tempo para escrever esta resenha por que realmente não sabia como reagir ao filme. Mamma Mia 2 é claramente um filme dispensável, em teoria: músicas mais obscuras do ABBA e mexer com uma história que não precisava de qualquer interferência. Mas como uma grande fã do grupo (eu acho que fui uma Drag Queen em vidas passadas), não resisti ao charme que ilhas gregas, elenco estrelado, Colin Firth dançando como um pai sexy desengonçado e, sim, CHER.

 

Temos novas músicas, que foram ignoradas na versão original. Por exemplo, “Waterloo”, uma das minhas favoritas do ABBA, só é apresentada ao final das peças, e dessa vez faz sua aparição gloriosa, dentro do enredo e com a típica coreografia urbana-brega que só este filme consegue nos fazer amar.

 

E esse é o grande atrativo de “Mamma Mia: Lá Vamos Nós de Novo!”: o brega que funciona e fica fofo. Quem resiste aos pais de Sophie? Aquele amor paterno, combinado com aquele ritmo de festa desengonçado mas incrivelmente carinhoso… As amigas ainda em processo de aceitação por uma grande perda sofrida, e o grande festival de coreografias e danças para todos os gostos, desde que você tenha uma grande paixão: ABBA.

 

A história foi um pouco forçada, mas o suficiente para criar um roteiro ao redor das músicas: Vemos a trajetória de Donna com os três pais de Sophie e o caminho que a levou a se estabelecer na Grécia. Ao mesmo tempo, Sophie luta para abrir a pousada dos sonhos de sua mãe, com vários desafios e imprevistos.

 

Apesar de um início constrangedor e a dificuldade de aceitar a atriz Lily James como uma Meryl Streep jovem, o filme ganha impulso e termina conquistando a todos. Já aviso que as salas ficarão lotadas e vocês escutarão os fãs cantando junto as baladas que nunca envelhecem, e sempre estão na moda, por mais brega que possa parecer.

 

No fim das contas, posso chegar aqui e escrever uma crítica chamando o filme de dispensável e clara tentativa de abocanhar bilheterias com seu elenco estrelado (alô, CHER??????), mas a verdade é que eu me diverti e me diverti muito. E dias após a sessão, continuo cantarolando sem parar as músicas de uma das maiores bandas do mundo, que ainda tem muito a oferecer, ensinar e divertir!

 

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