Mallandro, O Errado Que Deu Certo | Crítica
Sérgio Mallandro, que está no imaginário de muitos jovens adultos brasileiros como participante de vários filmes campeões de bilheteria, está de volta com um filme que é parte autobiográfico e parte ficcional.
Em Mallandro, O Errado Que Deu Certo, vemos um Sérgio Mallandro lutando para se manter relevante no mundo do entretenimento, onde cada vez mais ele vem sendo apagado e esquecido. E não é fácil para ele, que não é mais uma celebridade cobiçada e também não consegue ser motorista de aplicativo, pois os poucos brasileiros que lembram dele associam-no imediatamente às famosas “pegadinhas do Mallandro”.
Nesse ínterim, acompanhamos nosso herói esforçando-se para prover o básico para os filhos, seja numa tentativa de se tornar uma sensação na internet ou apostando em velhos formatos da TV aberta com suas atrações apelativas.
O filme é saudosista e pouco inovador, muitas vezes nos transportando aos anos 80 e 90, quando Sergio Mallandro era de fato uma presença constante na TV e no cinema, sem o desgaste de ser um personagem repetitivo. Ele abusa das referências ao seu mais famoso triunfo no cinema, Lua de Cristal (1990), destacando, claro, a participação impagável de Xuxa.
Mallandro, O Errado Que Deu Certo é uma boa ideia mal executada, produzida pela Downtown Filmes, que parece ter investido recursos consideráveis em um projeto que poderia ter sido melhor desenvolvido.
Mallandro, O Errado Que Deu Certo
Estréia 13 de junho de 2024
1h 36min | Comédia
Direção: Marco Antônio de Carvalho
Elenco: Sérgio Mallandro, Xuxa, Zico, Marianna Alexandre e Nany People
Roteiro: Marco Antônio de Carvalho, Sérgio Mallandro, Sylvio Gonçalves, Ulisses Mattos, Pedro Antônio
Produção: Glaucia Camargos
Edição: Leonardo Gouveia
Distribuição: Downtown Filmes