Livros escritos por mulheres que todo mundo devia ler
Olá leitor!
Você já olhou para seus livros e pensou em quantos deles são escritos por mulheres? Esse post é baseado neste link.
É fato que o número de escritores homens conhecidos é maior que o número de escritoras mulheres conhecidas. O projeto “Read Woman 2014”, da escritora Joanna Walsh teve como proposta aumentar o conhecimento dos leitores sobre várias escritoras mulheres e incentivar a leitura delas. Baseada nessa ideia, venho trazer a vocês uma lista de autoras escolhidas por mim que todo mundo devia conhecer e algumas que são universalmente reconhecidas como grandes escritoras, mesmo que eu ainda não tenha tido a oportunidade de lê-las:
VIRGINIA WOOLF
Minha experiência com a autora foi muito boa. Li “Mrs Dalloway” e achei o livro difícil no começo, mas assim que entendi como funciona sua narrativa, ele fluiu muito bem! Adorei a experiência de lê-la e com certeza lerei outros livros da autora. Ela não explica tudo ao leitor e sim deixa que conheçamos a história por nós mesmos, aos poucos.
Pequena biografia: Estreou na literatura em 1915 com um romance (The Voyage Out) e posteriormente teria realizado uma série de obras notáveis, as quais lhe valeriam o título de “a Proust inglesa”. Faleceu em 1941, tendo cometido suicídio.
Virginia Woolf era filha do editor Leslie Stephen, o qual deu-lhe uma educação esmerada, de forma que a jovem teria frequentado desde cedo o mundo literário.
Em 1912, casou-se com Leonard Woolf, com quem funda, em 1917, a Hogarth Press, editora que revelou escritores como Katherine Mansfield e T.S. Eliot. Virginia Woolf apresentava crises depressivas. Em 1941, deixou um bilhete para seu marido, Leonard Woolf, e para a irmã, Vanessa. Neste bilhete, ela se despede das pessoas que mais amara na vida, e se mata de forma triunfante.
Mrs. Dalloway: Considerado uma obra-prima, Mrs. Dalloway conta uma história das mais simples, que poderia ser resumida de forma banal na expressão “um dia na vida de uma mulher”. Através da percepção do que se passa em torno e dentro de Clarissa Dalloway, Virginia Woolf escreveu, na verdade, a história da crise de um indivíduo, de uma classe, de uma sociedade e a do próprio romance.
LINONEL SHRIVER
Li “Precisamos falar sobre o Kevin” e me encantei com a maneira com que a autora coloca a situação dessa mãe no livro. A narrativa é meio arrastada no início, mas assim que o ambiente é criado e a história vai tomando forma, as páginas voam. O final, apesar de ser uma tragédia anunciada, consegue surpreender e revelar o quanto o amor e a responsabilidade são importantes.
Pequena biografia: Lionel Shriver (cujo nome de nascimento é Margaret Ann Shriver) nasceu em 18 de Maio de 1957. É jornalista e escritora. Nasceu em Gastonia, Carolina do Norte, EUA, no seio de uma família extremamente religiosa, sendo o seu pai pastor Presbiteriano. Mudou o seu nome quando tinha 15 anos (de Margaret Ann para Lionel) porque gostava da forma como soava. Frequentou a Universidade de Columbia. Já viveu em Nairobi, Bangcoc e Belfast. Neste momento, divide o seu tempo entre Londres e Nova Iorque.
Colabora com diversos jornais, entre outros, The Wall Street Journal, The Philadelphia Inquirer e The Economist.
Precisamos Falar Sobre o Kevin: Lionel Shriver realiza uma espécie de genealogia do assassínio ao criar na ficção uma chacina similar a tantas provocadas por jovens em escolas americanas. Aos 15 anos, o personagem Kevin mata 11 pessoas, entre colegas no colégio e familiares. Enquanto ele cumpre pena, a mãe Eva amarga a monstruosidade do filho. Entre culpa e solidão, ela apenas sobrevive. A vida normal se esvai no escândalo, no pagamento dos advogados, nos olhares sociais tortos.
Transposto o primeiro estágio da perplexidade, um ano e oito meses depois, ela dá início a uma correspondência com o marido, único interlocutor capaz de entender a tragédia, apesar de ausente. Cada carta é uma ode e uma desconstrução do amor. Não sobra uma só emoção inaudita no relato da mulher de ascendência armênia, até então uma bem-sucedida autora de guias de viagem.
Cada interstício do histórico familiar é flagrado: o casal se apaixona; ele quer filhos, ela não. Kevin é um menino entediado e cruel empenhado em aterrorizar babás e vizinhos. Eva tenta cumprir mecanicamente os ritos maternos, até que nasce uma filha realmente querida. A essa altura, as relações familiares já estão viciadas. Contudo, é à mãe que resta a tarefa de visitar o “sociopata inatingível” que ela gerou, numa casa de correção para menores. Orgulhoso da fama de bandido notório, ele não a recebe bem de início, mas ela insiste nos encontros quinzenais. Por meio de Eva, Lionel Shriver quebra o silêncio que costuma se impor após esse tipo de drama e expõe o indizível sobre as frágeis nuances das relações entre pais e filhos num romance irretocável.
SUE MONK KIDD
Quando peguei “A vida secreta das abelhas”, não consegui parar de ler. É lindo, é comovente, é muito fluido e aborda um dos meus temas favoritos: preconceito. Só posso dizer: leia! Aqui tem o link para a resenha.
Pequena biografia: Mora perto de Charleston, na Carolina do Sul. Primeiro livro de Sue, A vida secreta das abelhas ficou por mais de um ano e meio na lista de mais vendidos do New York Times e foi adaptado para o cinema em 2008. Seu segundo romance, O monge e a sereia, que alcançou a primeira posição na lista de mais vendidos do New York Times, ganhou o prêmio Quill de 2005 para melhor obra de ficção e foi transformado em um filme para a TV. Seu livro mais recente, A invenção das asas, também foi publicado pela Editora Paralela.
A Vida Secreta das Abelhas: Nova edição de um dos livros de maior sucesso dos últimos anos, um clássico instantâneo que já foi adaptado para o cinema. Tendo como pano de fundo os anos 1960, A vida secreta das abelhasé uma história marcante sobre o poder feminino e o poder do amor. A adolescência de Lily Owens tem sido complicada. Ela não se lembra da morte da mãe, há mais de dez anos, e sua relação com o pai é mais que difícil. Em 1964, quando completa catorze anos, ela decide fugir junto com sua babá Rosaleen. Lily sai a caminho de Tiburon, a cidade que parece esconder alguma resposta sobre a vida de sua mãe. Chegando lá, ela e Rosaleen são acolhidas por três irmãs. Aos poucos, Lily descobre um mundo mágico de abelhas, mel e da Madona Negra. Com a ajuda das irmãs Boatwright —August, May e June —, Lily tenta desvendar sua história. Será que ela conseguirá enfrentar os demônios de seu passado e se tornar uma jovem independente?
JANE AUSTEN
Amada por muitos e taxada de massante por outros. Minha experiência com os livros da autora foi muito boa. Não consigo parar de ler e quero reler todos! Meu preferido é “Orgulho e Preconceito” porque acho que é a história mais interessante criada pela autora. As outras são boas, mas essa é a melhor.
Pequena biografia: Romancista britânica nascida em Steventon, Hampshire, Inglaterra, cuja obra literária deu ao romance inglês o primeiro impulso para a modernidade, ao tratar do cotidiano de pessoas comuns com aguda percepção psicológica e um estilo de uma ironia sutil, dissimulada pela leveza da narrativa. Filha de um pastor anglicano, toda a sua vida transcorreu no seio de um pequeno grupo social, formado pela aristocracia rural inglesa. Aos 17 anos, escreveu seu primeiro romance, Lady Susan, uma paródia do estilo sentimental de Samuel Richardson. Seu segundo livro, Pride and Prejudice (1797), tornou-se sua obra mais conhecida, embora, inicialmente, tenha sido malvisto pelos editores, o que levou por algum tempo ser descriminada no meio editorial. Depois conseguiu publicar o romance Sense and Sensibility (1811), cujo sucesso levou à publicação, ainda que sob pseudônimo, de obras anteriormente recusadas. Vieram ainda outros grandes sucessos como Mansfield Park (1814) e Emma (1816) em um estilo menos ágil e humorístico, porém ganhando em serenidade e sabedoria, sem perda de sua típica ironia. Morreu em Winchester, um ano antes de serem publicadas as obras Persuasion e Northanger Abbey, uma deliciosa sátira, escrita na juventude, ao gênero truculento da novela gótica. Seu poder de observação do cotidiano forneceu-lhe material suficiente para dar vida aos personagens de suas obras, e a crítica considerou-a a primeira romancista moderna da literatura inglesa.
Orgulho e Preconceito: Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez de uma filósofa liberal da província. Lizzy é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, protofeminista. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína — recompensada, ao final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na classe em que nasceu.
ALICE MUNRO
Pequena biografia: Nasceu em 1931 em Wingham, no Canadá. É autora de diversos livros de contos, traduzidos para mais de dez idiomas. Entre os numerosos prêmios literários recebidos ao longo de sua carreira – incluindo o Man Booker Prize, em 2009 – destaca-se o Nobel de Literatura, em 2013. Foi a primeira vez na história que o prêmio foi destinado a um escritor especializado em contos.
Vida Querida: Como nas demais coleções de contos da autora, mestre da forma breve, nos vemos diante de personagens que caminham nas beiradas da existência, arrancadas de seu cotidiano por golpes incisivos do destino e da loucura. Mas este ‘Vida querida’ tem um diferencial que o coloca num nível novo; a última parte do livro traz as quatro únicas narrativas autobiográficas já publicadas por Munro, que emprega toda a sua habilidade literária para rever sua vida, além de refletir sobre o ato de narrar, a ficção e os temas que regem sua obra – memória, trauma, morte. Vida – vida.
CLARICE LINSPECTOR
Pequena biografia: Clarice Lispector, nascida Haia Lispector (Chechelnyk, 10 de dezembro de 1920 — Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 1977) foi uma escritora brasileira, nascida na Ucrânia. Autora de linha introspectiva, buscava exprimir, através de seus textos, as agruras e antinomias do ser. Suas obras caracterizam-se pela exacerbação do momento interior e intensa ruptura com o enredo factual, a ponto de a própria subjetividade entrar em crise.
De origem judaica, terceira filha de Pinkouss e de Mania Lispector. A família de Clarice sofreu a perseguição aos judeus, durante a Guerra Civil Russa de 1918-1921. Seu nascimento ocorreu em Chechelnyk, enquanto percorriam várias aldeias da Ucrânia, antes da viagem de emigração ao continente americano. Chegou no Brasil quando tinha dois anos de idade.
A família chegou a Maceió em março de 1922, sendo recebida por Zaina, irmã de Mania, e seu marido e primo José Rabin. Por iniciativa de seu pai, à exceção de Tania – irmã, todos mudaram de nome: o pai passou a se chamar Pedro; Mania, Marieta; Leia – irmã, Elisa; e Haia, Clarice. Pedro passou a trabalhar com Rabin, já um próspero comerciante.
Clarice Lispector começou a escrever logo que aprendeu a ler, na cidade do Recife, onde passou parte da infância. Falava vários idiomas, entre eles o francês e inglês. Cresceu ouvindo no âmbito domiciliar o idioma materno, o iídiche.
Foi hospitalizada pouco tempo depois da publicação do romance A Hora da Estrela com câncer inoperável no ovário, diagnóstico desconhecido por ela. Faleceu no dia 9 de dezembro de 1977, um dia antes de seu 57° aniversário. Foi inumada no Cemitério Israelita do Caju, no Rio de Janeiro, em 11 de dezembro.
A Hora da Estrela: A história da nordestina Macabéa é contada passo a passo por seu autor, o escritor Rodrigo S.M. (um alter-ego de Clarice Lispector), de um modo que os leitores acompanhem o seu processo de criação. À medida que mostra esta alagoana, órfã de pai e mãe, criada por uma tia, desprovida de qualquer encanto, incapaz de comunicar-se com os outros, ele conhece um pouco mais sua própria identidade. A descrição do dia-a-dia de Macabéa na cidade do Rio de Janeiro como datilógrafa, o namoro com Olímpico de Jesus, seu relacionamento com o patrão e com a colega Glória e o encontro final com a cartomante estão sempre acompanhados por convites constantes ao leitor para ver com o autor de que matéria é feita a vida de um ser humano.
LYGIA FAGUNDES TELLES
Gente, o que é essa autora? Maravihosa! Escreve bem demais! “Ciranda de Pedra” é incrível! Adorei e quero ler tudo o que ela escreveu. “As Meninas” é o mais famoso, mas meu queridinho ainda é “Ciranda de Pedra” e se você ainda não leu, não perca mais tempo!
Pequena biografia: Quarta filha do casal Durval de Azevedo Fagundes e Maria do Rosário Silva Jardim de Moura, nasce na capital paulista, em 19 de abril de 1923, Lygia de Azevedo Fagundes, na rua Barão de Tatuí. Seu pai, advogado, exerceu os cargos de delegado e promotor público em diversas cidades do interior paulista (Sertãozinho, Apiaí, Descalvado, Areias e Itatinga), razão porque a escritora passa seus primeiros anos da infância mudando-se constantemente. Acostuma-se a ouvir histórias contadas pelas pajens e por outras crianças. Em pouco tempo, começa a criar seus próprios contos e, em 1931, já alfabetizada, escreve nas últimas páginas de seus cadernos escolares as histórias que irá contar nas rodas domésticas. Como ocorreu com todos nós, as primeiras narrativas que ouviu falavam de temas aterrorizantes,
Ciranda de Pedra: Quando um casal de classe média se separa, a caçula, Virgínia, é a única das três filhas que vai morar com a mãe. É do ponto de vista dessa menina deslocada e solitária que se narram os dramas ocultos sob a superfície polida da família. Loucura, traição e morte são as forças perversas que animam esse singular romance de formação, que já na época de seu lançamento, em 1954, chamou a atenção para o talento e a originalidade da literatura de Lygia Fagundes Telles. Saudado com entusiasmo por intelectuais como Antonio Candido, Paulo Rónai, Otto Maria Car-peaux e Carlos Drummond de Andrade, “Ciranda de Pedra” mantém-se há meio século como um dos livros mais amados da autora.
SYLVIA PLATH
Pequena biografia: Sylvia Plath foi uma poetisa, romancista e contista norte-americana. Reconhecida principalmente por sua obra poética, Sylvia Plath escreveu também um romance semi-autobiográfico, “A Redoma de Vidro”, sob o pseudônimo Victoria Lucas, com detalhamentos do histórico de sua luta contra a depressão. Assim como Anne Sexton, Sylvia Plath é creditada por dar continuidade ao gênero de poesia confessional, iniciado por Robert Lowell e W.D. Snodgrass.
A Redoma de Vidro: Dois anos antes de suicidar-se em 1963, a poeta Sylvia Plath elaborou esse romance sobre uma mulher – no fundo, ela mesma – que vai perdendo o senso até que sobra só um surrealista e vazio senso comum.
DONNA TARTT
Conheci Donna Tartt quando li “O Pintassilgo” para resenhar aqui no blog. Achei muito boa a escrita dela, com uma historia grandiosa que se apresenta de maneira simples. Detalhista no dia a dia dos personagens e surpreendente em suas reviravoltas. Vale a pena conhecer! Aqui tem o link da resenha.
Pequena biografia: “O Pintassilgo” me surpreendeu de várias maneiras com suas reviravoltas. Apesar de achar a narrativa arrastada em vários momentos, o livro é ótimo e a história de Theo e a viagem que fazemos no meio da arte já justificam toda a narrativa.
Nascida em 1963 em Greenwood, no estado norte-americano do Mississippi, estudou na Universidade do Mississippi e no Bennington College. Foi nessa faculdade que conheceu seu amigo e escritor Bret Easton Ellis e iniciou a criação de seu primeiro romance A história secreta, publicado em 1992 com enorme sucesso de público e crítica nos Estados Unidos, chegando a ultrapassar 75.000 exemplares na primeira edição, tornando-se assim umbest seller. Foi traduzido em mais de 24 línguas. Seu segundo romance O Pequeno Amigo foi publicado em Outubro de 2002.
O Pintassilgo: Theo Decker, um nova-iorquino de treze anos, sobrevive milagrosamente a um acidente que mata sua mãe. Abandonado pelo pai, Theo é levado pela família de um amigo rico. Desnorteado em seu novo e estranho apartamento na Park Avenue, perseguido por colegas de escola com quem não consegue se comunicar e, acima de tudo, atormentado pela ausência da mãe, Theo se apega a uma importante lembrança dela – uma pequena, misteriosa e cativante pintura que acabará por arrastá-lo ao submundo da arte. Já adulto, Theo circula com desenvoltura entre os salões nobres e o empoeirado labirinto da loja de antiguidades onde trabalha. Apaixonado e em transe, ele será lançado ao centro de uma perigosa conspiração. ‘O pintassilgo’ é uma hipnotizante história de perda, obsessão e sobrevivência, um triunfo da prosa contemporânea que explora com rara sensibilidade as cruéis maquinações do destino.
SIMONE DE BEAUVOIR
Pequena biografia: Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir, mais conhecida como Simone de Beauvoir, foi uma escritora, filósofa existencialista e feminista francesa. Escreveu romances, monografias sobre filosofia, política, sociedade, ensaios, biografias e uma autobiografia.
Era a mais velha das únicas duas filhas de Georges Bertrand de Beauvoir, um advogado em tempo integral e ator amador, e Françoise Brasseur.
Memórias de Uma Moça Bem-Comportada: No início do século XX, em uma família da classe média parisiense, nasce Simone. Quando muito pequena, é arredia e tem ataques súbitos de irritação. Depois, quando se entrega à fé religiosa, a menina se acalma e torna-se um exemplo de filha e estudante. Mas ainda jovem vê as incongruências da religião católica, e sua formação intelectual toma outro rumo. Esse rumo culmina na adoção da filosofia existencialista e no envolvimento em causas polêmicas, como a defesa do aborto. Em Memórias de uma moça bem-comportada, conhecemos a infância e a juventude dessa menina que é ninguém menos do que Simone de Beauvoir.Dona de um espírito inconformado e autêntico, Simone de Beauvoir nos mostra neste primeiro relato autobiográfico a sua infância religiosa, a consequente descrença e a posterior devoção à literatura. Pela leitura dessas memórias, acompanhamos a vida dessa leitora voraz desde sempre em paralelo com seus gostos literários e sua dedicação à escrita.E entendemos como foram fundamentais os seus relacionamentos. A doce amizade com Zaza, a proximidade com sua irmã e o amor infantil por Jacques eram a alegria e a pacificação de seu coração. Mais tarde, quando fazia sua formação na Sorbonne, outras amizades lhe foram importantes: André Herbaud, o qual lhe deu o eterno apelido de Castor (pela semelhança de Beauvoir com beaver, em inglês), Stépha e, claro, Jean-Paul Sartre.Memorialista entusiástica, Simone publicou diversas obras autobiográficas sobre tempos determinados de sua vida. Seu estilo próprio e sua constante busca pela verdade não apenas revelam a vida de uma pessoa, mas apresentam uma época vivida por um de seus grandes personagens. Sobre Memórias de uma moça bem-comportada, Simone de Beauvoir diz: “Há uma unidade romanesca que não está presente nos volumes seguintes. Como nos romances de aprendizagem, do início ao fim o tempo transcorre com rigor.” E com rigor lemos uma das memórias mais adoráveis da literatura mundial.“Quando encontrei Simone de Beauvoir, tive a impressão de ter com ela as melhores relações que se possa ter com alguém. As mais completas. Éramos um igual ao outro, não podíamos imaginar outra coisa. Eu tinha encontrado uma mulher igual ao que eu era como homem.” – Jean-Paul Sartre.
CHIMAMANDA NGOZI ADICHIE
Pequena biografia: Chimamanda é uma escritora nigeriana, da etnia Igbo, conhecida por seus romances e contos. Nasceu em Enugu, mas cresceu na cidade universitária de Nsukka, no sudeste da Nigéria, onde se situa a Universidade da Nigéria. Seu pai era professor de Estatística na universidade, e sua mãe trabalhava como secretária no mesmo local. Quando completou dezenove anos, deixou a Nigéria e se mudou para os Estados Unidos da América. Depois de estudar na Universidade Drexel, na Filadélfia, Chimamanda se transferiu para a Universidade de Connecticut. Fez estudos de escrita criativa na Universidade Johns Hopkins de Baltimore, e mestrado de estudos africanos na Universidade Yale.
Seu primeiro romance, Purple Hibiscus (Hibisco roxo), foi publicado em 2003. O segundo romance, Half of a Yellow Sun (Meio sol amarelo), foi assim chamado em homenagem à bandeira da Biafra, e trata de antes e durante a guerra de Biafra. Foi publicado em 2006 e ganhou o Orange Prize para ficção em 2007.
Americanah: Lagos, anos 1990. Enquanto Ifemelu e Obinze vivem o idílio do primeiro amor, a Nigéria enfrenta tempos sombrios sob um governo militar. Em busca de alternativas às universidades nacionais, paralisadas por sucessivas greves, a jovem Ifemelu muda-se para os Estados Unidos. Ao mesmo tempo que se destaca no meio acadêmico, ela se depara pela primeira vez com a questão racial e com as agruras da vida de imigrante, mulher e negra. Quinze anos mais tarde, Ifemelu é uma blogueira aclamada nos Estados Unidos, mas o tempo e o sucesso não atenuaram o apego à sua terra natal, tampouco anularam sua ligação com Obinze. Quando ela volta para a Nigéria, terá de encontrar seu lugar num país muito diferente do que deixou e na vida de seu companheiro de adolescência. Chimamanda Ngozi Adichie parte de uma história de amor para debater questões prementes e universais como imigração, preconceito racial e desigualdade de gênero.
MARJANE SATRAPI
Uma história em quadrinhos que vale por 100 livros. Sério, vocês precisam ler. O traço é muito simples e não chama a atenção, mas o conteúdo é maravilhoso. Conhecer a história da autora através de seus quadrinhos é o que muita gente precisa para parar de rotular todos os que vivem no regime islâmico.
Pequena biografia: Nasceu em Rasht no Irã em 22 de novembro de 1969. Quando tinha nove anos, testemunha a queda do Xá, o início da Revolução Islâmica e a guerra com Iraque, sofrendo com as grandes transformações de costumes e relações sociais do Irã. Com a ditadura religiosa imposta no Irã, Marjane vai à Viena, onde mora durante quatro anos e depois retorna ao Irã, onde cursa artes plásticas na Universidade de Teerã e retorna à Europa, morando em Paris aonde trabalha como artista plástica. Em 200o começa a publicar Persepolis, uma série de quatro livros de história em quadrinhos, autobiográficos, narrando desde a sua infância, a história, os costumes, as relações familiares e sociais no Irã no período de 1978 até os anos 90. Além da história de seu país, Marji nos conta a história que muitas crianças e jovens viveram nos anos 80 e 90, com toda a busca por liberdade e os gostos culturais desta época. Devido ao grande sucesso, Persepolis, foi traduzido em vinte línguas e adaptado para o cinema, com a própria Marjane Satrapi na direção com o apoio do francês Vincent Paronnaud. No Brasil, os quatros livros que compõem Persépolis foram pulicados em um único volume pela editora Companhia das Letras.
Persépolis: Marjane Satrapi tinha apenas dez anos quando se viu obrigada a usar o véu islâmico, numa sala de aula só de meninas. Nascida numa família moderna e politizada, em 1979 ela assistiu ao início da revolução que lançou o Irã nas trevas do regime xiita – apenas mais um capítulo nos muitos séculos de opressão do povo persa.
Vinte e cinco anos depois, com os olhos da menina que foi e a consciência política à flor da pele da adulta em que se transformou, Marjane emocionou leitores de todo o mundo com essa autobiografia em quadrinhos, que só na França vendeu mais de 400 mil exemplares.
Em Persépolis, o pop encontra o épico, o oriente toca o ocidente, o humor se infiltra no drama – e o Irã parece muito mais próximo do que poderíamos suspeitar.
MARY SHELLEY
Contando com uma infinidade de adaptações, versões, estudos, “Frankestein” é a grande obra de Mary Shelley. A própria historia de como ele surgiu em sua imaginação já é um espetáculo e as questões abordadas no livro são atualíssimas, mesmo que tenha sido escrito há mais de 200 anos.
Pequena biografia: Mary Shelley foi autora de contos, dramaturga, ensaísta, biógrafa e escritora de literatura de viagens, mais conhecida por sua novela gótica Frankenstein: ou O Moderno Prometeu (1818). Ela também editou e promoveu os trabalhos de seu marido, o poeta romântico e filósofo Percy Bysshe Shelley. Em 1816, o famoso casal passou o verão com Lord Byron, John William Polidori, e Claire Clairmont próximos de Genebra, Suíça, onde Mary concebe a idéia de sua novela Frankenstein.
Frankestein: A princípio, tratava-se de um pequeno conto sobre um jovem estudante suíço que ambicionava criar um ser ideal, injetando vida a um corpo morto. Mais tarde, transformado em romance, tornou-se um marco na literatura do gênero. Frankenstein ou o Moderno Prometeu (Frankenstein; or the Modern Prometheus, no original em inglês), mais conhecido simplesmente por Frankenstein, é um romance de terror gótico com inspirações do movimento romântico, de autoria de Mary Shelley, escritora britânica nascida em Londres. O romance relata a história de Victor Frankenstein, um estudante de ciências naturais que constrói um monstro em seu laboratório. Mary Shelley escreveu a história quando tinha apenas 19 anos, entre 1816 e 1817, e a obra foi primeiramente publicada em 1818, sem crédito para a autora na primeira edição. Atualmente costuma-se considerar a versão revisada da terceira edição do livro, publicada em 1831, como a definitiva. O romance obteve grande sucesso e gerou todo um novo gênero de horror, tendo grande influência na literatura e cultura popular ocidental.
AYN RAND
Conheci Ayn Rand com “A Revolta de Atlas” e ainda me surpreendo quando ouço que alguém não leu este livro. Este livro é incrível. Você pode não concordar com todas as ideias da autora, mas tem que dar crédito a ela escrever suas ideias na forma desse romance espetacular. Só a escolha do título já é espetacular e sintetiza a obra. Conheça!
Pequena biografia: Ayn Rand foi uma escritora, dramaturga, roteirista e controversa filósofa estado-unidense de origem judaico-russa, mais conhecida por desenvolver um sistema filosófico chamado de Objetivismo, e por seus romances The Fountainhead (“A Nascente”, sendo que o filme é conhecido no Brasil por “Vontade Indômita”) e Atlas Shrugged (“A Revolta de Atlas” no Brasil). Nascida e educada na Rússia, Rand imigrou para os Estados Unidos em 1926. Ela trabalhou como roteirista em Hollywood e teve uma peça produzida na Broadway, em 1935-1936. Ela alcançou a fama com seu romance The Fountainhead, publicado em 1943, que em 1957 foi seguido por seu melhor e mais conhecido trabalho, o romance filosófico Atlas Shrugged.
Sua filosofia e sua ficção enfatizam, sobretudo, suas noções de individualismo, egoísmo racion
A Revolta de Atlas: Na mitologia grega, o titã Atlas recebe de Zeus o castigo eterno de carregar nos ombros o peso dos céus. Neste clássico romance de Ayn Rand, os pensadores, os inovadores e os indivíduos criativos suportam o peso de um mundo decadente enquanto são explorados por parasitas que não reconhecem o valor do trabalho e da produtividade e que se valem da corrupção, da mediocridade e da burocracia para impedir o progresso individual e da sociedade. Mas até quando eles vão aguentar?
Considerado o livro mais influente nos Estados Unidos depois da Bíblia, segundo a Biblioteca do Congresso americano, A revolta de Atlas é um romance monumental. A história se passa numa época imprecisa, quando as forças políticas de esquerda estão no poder. Último baluarte do que ainda resta do capitalismo num mundo infestado de repúblicas populares, os Estados Unidos estão em decadência e sua economia caminha para o colapso.
Nesse cenário desolador em que a intervenção estatal se sobrepõe a qualquer iniciativa privada de reerguer a economia, os principais líderes da indústria, do empresariado, das ciências e das artes começam a sumir sem deixar pistas. Com medidas arbitrárias e leis manipuladas, o Estado logo se apossa de suas propriedades e invenções, mas não é capaz de manter a lucratividade de seus negócios.
Mas a greve de cérebros motivada por um Estado improdutivo à beira da ruína vai cobrar um preço muito alto. E é o homem – e toda a sociedade – quem irá pagar.
Ayn Rand traça um panorama estarrecedor de uma realidade em que o desaparecimento das mentes criativas põe em xeque toda a existência. Com personagens fascinantes, como o gênio criador que se transforma num playboy irresponsável, o poderoso industrial do aço que não sabe que trabalha para a própria destruição e a mulher de fibra que tenta recuperar uma ferrovia transcontinental, a autora apresenta os princípios de sua filosofia: a defesa da razão, do individualismo, do livre mercado e da liberdade de expressão, bem como os valores segundo os quais o homem deve viver – a racionalidade, a honestidade, a justiça, a independência, a integridade, a produtividade e o orgulho.
Best-seller há mais de 50 anos, com 11 milhões de exemplares vendidos no mundo inteiro, A revolta de Atlas – publicado no Brasil na década de 1980 com o título Quem é John Galt? – desafia algumas das crenças mais arraigadas da sociedade atual. Sua mensagem transformadora conquistou uma legião de leitores e fãs: cada indivíduo é responsável por suas ações e por buscar a liberdade e a felicidade como valores supremos.
MALALA YOUSAFZAI
Pequena biografia: Malala Yousafzai é uma estudante e ativista paquistanesa. Ela é conhecida por seu ativismo pelos direitos à educação e o direito das mulheres, especialmente no Vale do Swat, onde o Talibã às vezes proíbe meninas de frequentarem a escola. Em 9 de outubro de 2012, Yousafzai foi baleada na cabeça e pescoço em uma tentativa de assassinato por talibãs armados quando voltava para casa em um ônibus escolar. Nos dias que se seguiram ao ataque, ela permaneceu inconsciente e em estado crítico, mas mais tarde a sua condição melhorou o suficiente para que ela fosse enviada para o Queen Elizabeth Hospital, em Birmingham, Inglaterra, para a reabilitação intensiva. Em 12 de outubro, um grupo de 50 clérigos islâmicos no Paquistão emitiu uma fatwa contra aqueles que tentaram matá-la, mas o Talibã reiterou sua intenção de matar Malala e seu pai.
Eu Sou Malala: Quando o Talibã tomou controle do vale do Swat, uma menina levantou a voz. Malala Yousafzai recusou-se a permanecer em silêncio e lutou pelo seu direito à educação. Mas em 9 de outubro de 2012, uma terça-feira, ela quase pagou o preço com a vida. Malala foi atingida na cabeça por um tiro à queima-roupa dentro do ônibus no qual voltava da escola. Poucos acreditaram que ela sobreviveria. Mas a recuperação milagrosa de Malala a levou em uma viagem extraordinária de um vale remoto no norte do Paquistão para as salas das Nações Unidas em Nova York. Aos dezesseis anos, ela se tornou um símbolo global de protesto pacífico e a candidata mais jovem da história a receber o Prêmio Nobel da Paz. Eu sou Malala é a história de uma família exilada pelo terrorismo global, da luta pelo direito à educação feminina e dos obstáculos à valorização da mulher em uma sociedade que valoriza filhos homens.
O livro acompanha a infância da garota no Paquistão, os primeiros anos de vida escolar, as asperezas da vida numa região marcada pela desigualdade social, as belezas do deserto e as trevas da vida sob o Talibã. Escrito em parceria com a jornalista britânica Christina Lamb, este livro é uma janela para a singularidade poderosa de uma menina cheia de brio e talento, mas também para um universo religioso e cultural cheio de interdições e particularidades, muitas vezes incompreendido pelo Ocidente.
“Sentar numa cadeira, ler meus livros rodeada pelos meus amigos é um direito meu”, ela diz numa das últimas passagens do livro. A história de Malala renova a crença na capacidade de uma pessoa de inspirar e modificar o mundo.
J. K. ROWLING
Não preciso nem falar muito. Ela criou um mundo que fez milhões de pessoas sonharem e fará ainda muitas outras no futuro, porque não podemos negar que Harry Potter foi um marco da literatura, mesmo que não seja considerado como obra literária. Seus filhos vão conhecer. Seus netos vão conhecer. E se você não conhece, não sabe o que está perdendo.
Desde cedo a autora cultivava o gosto da leitura, e vários escritores despertaram na menina o desejo de ser uma escritora. Durante a infância ela nutria um amor incondicional por seus avós paternos, seus prediletos. Sua avó, Kathleen Ada Bulgen Rowling faleceu quando a garota tinha apenas 9 anos. Em sua homenagem, Joanne adota seu nome, representado pela letra ‘K’, para completar seu nome artístico – J.K. Rowling.
Atendendo aos apelos de seus genitores, a criadora de Harry Potter cursou Língua e Literatura Francesa na Universidade de Exeter, ao invés do curso de língua inglesa que pretendia fazer. Após sua graduação, ela deu sequência à formação na capital francesa, aí permanecendo durante um ano. Voltando à Inglaterra, começou a trabalhar na Anistia Internacional em Londres, como secretária bilingue e investigadora. Ansiando por concretizar seu sonho de escrever, deixou o cargo e foi para Portugal no ano de 1991.
Neste país ela dava aulas de Inglês à tarde e à noite e, pela manhã, costumava escrever nas mesas dos cafés do Porto, cidade em que permaneceu por cinco anos. Neste ritmo ela deu início a sua trajetória literária, mais especificamente à criação de sua saga. Ela preservaria a rotina de escrever nos bares, mas seu livro, o primeiro Harry Potter, só foi concluído depois que ela se divorciou do marido, o português Jorge Arantes, e seguiu com sua primogênita para Edimburgo, na Escócia.
Foi uma longa jornada até que Harry Potter e a Pedra Filosofal fosse aceito pelo mercado editorial. A autora teve que realizar um ‘tour’ por diversas editoras, e em 1994 experimentou a miséria e um estado depressivo, até a Bloomsbury decidir lançar sua primeira obra como mais uma na galeria da literatura infantil. Quando enfim ele foi publicado, em junho de 1997, Joanne ministrava aulas de francês. O sucesso foi instantâneo, vieram os primeiros prêmios no campo dos livros para crianças. Ela conquistou até mesmo a premiação de Livro Infantil do Ano, concedido pelo British Book Awards.
Ao negociar seus direitos como autora para os Estados Unidos, por cento e cinco mil dólares, valor inigualável para uma escritora em início de carreira, ela pode deixar as aulas e se devotar integralmente ao restante da saga Harry Potter. Sua obra prosseguiu a trajetória ascendente, mantendo-se sempre nos primeiros lugares entre os livros mais vendidos, tanto na categoria infantil, quanto na adulta.
Os fãs cresceram a cada volume, especialmente quando a saga foi convertida para as telas dos cinemas, em 2001, ampliando ainda mais as vendas dos livros. A ansiedade dos leitores era tanta, que Rowling teve que ceder as suas pressões e antecipar o lançamento do segundo volume, Harry Potter e a Câmara Secreta, de setembro para junho de 1999.
A terceira parte, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkabam, publicada neste mesmo ano, em setembro, conquistou ainda mais prêmios e um sucesso ainda maior. Em 2000 Rowling publicou Harry Potter e o Cálice de Fogo e negociou seus direitos literários com uma famosa empresa cinematográfica, cedendo assim os primeiros volumes para lançamento nos cinemas.
Depois vieram Harry Potter e a Ordem da Fênix, em 2003, Harry Potter e o Enigma do Príncipe, em 2005, e Harry Potter e as Relíquias da Morte, em 2007. Hoje ela é a escritora mais rica e poderosa do Planeta, e pode assim converter sua fortuna no auxílio à luta contra enfermidades, a desigualdade e a miséria do mundo. Sua obra já foi traduzida para sessenta e quatro idiomas, e a revista Forbes a considerou, em 2004, a primeira criadora literária a conquistar bilhões de dólares com esta atividade.
Em 2001 ela se casou novamente, com o anestesista Neil Michael Murray, com quem teve dois filhos, David e Mackenzie, além de Jessica, do primeiro matrimônio. Em fevereiro de 2009, ela obteve das mãos de Nicolas Sarkozy, presidente francês, a divisa de Cavaleiro da Ordem da Legião de Honra.
Harry Potter e a Pedra Filosofal: Harry Potter é um garoto comum que vive num armário debaixo da escada da casa de seus tios. Sua vida muda quando ele é resgatado por uma coruja e levado para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Lá ele descobre tudo sobre a misteriosa morte de seus pais, aprende a jogar quadribol e enfrente, num duelo, o cruel Voldemort.Com inteligência e criatividade, J. K. Rowling criou um clássico de nossos tempos. Uma obra que reúne fantasia e suspense num universo original atraente para crianças, adolescentes e adultos.
Tem alguma escritora que você gosta que não está na lista? Quer recomendar alguma coisa pros nossos editores? Quer comentar sua experiência de como foi ler alguma delas? Fique à vontade!