Livro: A Cidade Sinistra dos Corvos – Lemony Snicket (Desventuras em Série #07)
Título: A Cidade Sinistra dos Corvos
Título original: The Vile Village
Autor: Lemony Snicket
Tradutor: Ricardo Gouveia
Ano do lançamento da edição: 2016
Série: Desventuras em Série #07
Páginas: 232
Editora: Seguinte
Onde Comprar: Amazon
Os irmãos Baudelaire não conseguem acreditar no que lêem na primeira página do jornal. Uma reportagem informa que o pérfido Conde Olaf raptou não apenas os irmãos Duncan e Isadora Quagmire, mas também Esmé Squalor. O texto não poderia ser mais enganoso: Esmé tinha sido tutora das crianças recentemente, e os Baudelaire sabem muito bem que o Conde Olaf nunca a seqüestraria. Olaf e Esmé são na verdade aliados num plano maligno para se apropriar da fortuna das três crianças.Violet, catorze anos, é a mais velha dos irmãos Baudelaire, os órfãos mais desafortunados do mundo. Klaus, o irmão do meio, tem treze anos e já leu mais livros do que qualquer criança de sua idade. Sunny, a mais nova, é um bebê pouco maior do que uma melancia. Assim como os irmãos Duncan e Isadora, as crianças Baudelaire perderam os pais num incêndio, e a amizade com os Quagmire era praticamente o único acontecimento feliz que havia acontecido nas suas vidas desde que ficaram órfãos.Nessa nova desventura eles terão de se haver com mais uma providência desastrada do sr. Poe, um executivo de banco que tinha sido o primeiro tutor dos Baudelaire e ainda cuidava da fortuna dos irmãos. O sr. Poe decide inscrevê-los num programa de adoção de menores, em que toda uma cidade se responsabiliza por crianças que tenham perdido os pais. O programa tem um slogan amedrontador: “É preciso uma cidade para educar uma criança”. Violet, Klaus e Sunny são mandados para a apavorante cidade de C.S.C. e assim tem início mais um lamentável episódio da tenebrosa existência dos Baudelaire.
Chegamos a nossa sétima desventura em série. Agora temos uma mudança que não era costume dos outros volumes. Dessa vez, não temos uma tutoria por alguém como de praxe, nenhum parente que assumir os cuidados com os órfãos. O motivo é o medo de serem as próximas vítimas do Conde Olaf. E olha como ele já matou pessoas a sangue frio pela herança dos Baudelaire.
O Sr. Poe (responsável por cuidar da fortuna das crianças e deles) fica sem saber por onde mandar os órfãos agora. Dessa forma, ele ver em um jornal, uma espécie de programa social em que várias cidades se candidatam para cuidar de jovens sem pais. O sr. Poe não mede esforços para logo despachar os jovens. Eis que os mesmos na mesma hora pedem para serem enviados para C.S.C. uma cidade desconhecida, mas como uma cartada pelas pistas que eles acharam até o momento de encontrar respostas do que seria a sigla e os jovens Duncan e Isadora Quagmire sequestrados pelo Conde Olaf.
O local é pequeno e localizado no meio de um nada. Quando chegam deparam com um monte de corvos, que agem estranhos em sua rotina diária. Como se eles mandassem e controlassem aquele local. Fora grandes regras que existem dentro da cidade pelo conselho. Essas regras são chatas, um povo meio chato, mas foi um lugar que nossos amigos menos sofreram. Hector um habitante do local – meio medroso, desmaia quando vai passar por cima do conselho ou qualquer pessoa que fale mais alto, é bom, honesto, fica responsável em dar comida e casa para os órfãos, como um tutor. Pena que não ajude os irmãos na hora que eles mais precisariam dele.
As coisas não podem se acostumar. Em se tratando do vilão, ele sempre dá um jeito de chegar ao local e aterrorizar tudo. Ele chega como o detetive local, Duplin, ao lado da chefa de polícia, Luciana (Esmé Squalor). O Pundor Diário, um jornal meio fajuto, coloca notícia totalmente errada, troca os nomes das pessoas, mudando Olaf para Omar, será um dos responsáveis no final dessa desventura responsabilizar os órfãos de ter matado o Conde que na realidade não era o Conde, mas Jacques Snicket um misterioso agente que tenta ajudar nossos amigos, mas sem grande sucesso. Fora que temos mistérios, para desvendar a localidade que o Conde Olaf escondeu os órfãos Quagmire.
Os mesmos ainda tentam ajudar as crianças, mas sem sucesso. Pela infelicidade, somente eles conseguem fugir ao lado de Hector e os Baudelaire conseguem fugir da cidade acusados pelo jornal de assassinos por ter matado o Conde. Que é uma tremenda mentira!
Em minha opinião eu gostei muito dessa edição. Primeiro, porque um adulto pode confiar nos órfãos. Segundo, por ele tentar salva-los. Outro ponto, é o crescimento dos personagens, marcados pelo aniversário de Klaus e Sunny, que já deixa de ser um bebê e já começa a mudar dentro da trama. Ela consegue falar de uma maneira que todos entendam. E de agora em diante, não vão precisar mais do Sr. Poe, eles vão começar agir sozinhos. Não conseguimos ter grandes soluções desse grande mistério. Pelo contrário! Atiçou mais a minha curiosidade de juntar todas as peças e descobrir o final.
A edição da editora Seguinte ficou parecida com o volume anterior, mantendo o mesmo tradutor. O que torna isso positivo. Fora que os diálogos estão bem vivos.
Espero muito o volume seguinte, que você leitor acompanha nossa próxima desventura em breve. Leiam!
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