Filme: “Suprema”

11 de março de 2019 Colunista Convidado

Suprema (On the Basis of Sex. EUA, 2019)

Direção: Mimi Leder

Elenco: Felicity Jones, Armie Hammer, Justin Theroux, Sam Waterston, Kathy Bates, Cailee Spaeny, Jack Reynor, Stephen Root, Chris Mulkey, Gary Werntz, Francis X. McCarthy, Ben Carlson, Ronald Guttman, Wendy Crewson, John Ralston, Karl Graboshas, Arthur Holden, Angela Galuppo, Geordie Johnson, Jeff Lillico, Callum Shonik, Joe Cobden, Sharon Washington, Warona Setshwaelo,

Distribuidor brasileiro: Diamond Films

Apresentação: “Suprema” é baseado na vida de Ruth Bader Ginsburg, a primeira mulher a fazer parte da Suprema Corte Americana. Ela se tornou um símbolo da luta pelos direitos iguais para as mulheres e atualmente, aos 85 anos, ainda é referência, inclusive para as gerações atuais.

O tema feminismo continua a despertar muitas dúvidas e opiniões inflamadas. Temos um filme que narra a história real dessa inspiradora mulher que alcança espaços de elite do mundo jurídico antes ocupado apenas por homens.

Ruth Ginsburg enfrenta a difícil missão de cursar faculdade, cuidar da filha pequena e da casa. O problema é que ela estuda numa das melhores universidades dos Estados Unidos cuja rivalidade beira ao insano, ou simplesmente dedicação total..

Desde cedo fica claro para nós que ela enfrentará demandas dificílimas de superar. Chegamos a nos questionar se não seria mais fácil seguir o comportamento da maioria das mulheres que vivem exclusivamente para o lar e a família.

Mas existe razões internas e peculiares que movem aquela mulher a fazer o que muitas não conseguiam nem chegar perto. Isso é muito bonito de ver na telona. Nos solidarizamos com seus problemas, criamos empatia com o belo marido que a apóia em todos projetos e ficamos esperando ansiosamente para a grande virada da vida dela.

Curioso também que todos esses fatos são ainda recentes o que serve para chamar nossa atenção e revisar o progresso quanto aos espaços que a mulher consegue realmente ocupar.

O trabalho da atriz Felicity Jones é muito bonito, assim com do ator que faz seu marido. Sua filha, paralelamente, é uma surpresa boa do legado transmitido desses pais que enfrentaram a quebra de barreiras que devem ser superadas em sua totalidade.