Filme: Parque do Inferno
Parque do Inferno (Hellfest, 2018)
Direção: Gregory Plotkin
Roteiro: Gale Ann Hurd
Elenco: Amy Forsyth, Bex-Taylor Klaus, Christian Madsen, Matt Mercurio, Reign Edwards, Roby Attal
Durante a noite de Halloween, um grupo de amigos começa a ser perseguido por um assassino mascarado em um parque de diversões temático. O mais terrível é que todas as atrocidades cometidas pelo criminoso são praticadas na frente do público alienado presente no local. Eles acreditam que tudo faz parte do “show”, ignorando os pedidos de socorro dos jovens.
“Parque do Inferno” é um filme de terror slasher repleto de clichês com jovens engraçadinhos, em que a protagonista não está na mesma vibe de seus amigos e se torna o alvo do assassino. É ambientado em uma cidadezinha universitária, onde uma festa no parque de terror atrai a juventude para encher a cara e se divertir, mas eles não sabem que há um assassino acompanhando o parque e fazendo suas vítimas.
O rosto do assassino não é mostrado em momento algum do filme o que o transforma em um personagem misterioso, bem característico do gênero de terror slasher. Ele anda devagar, é indiferente a todos e a tudo ao seu redor e cantarola esquisitamente uma musica infantil, mas isso só o torna patético e não assustado ou temido pelo público. Se trata de um assassino stalker e doentio que dá uma certa repulsa em sua prática silenciosa que nos deixa sem saberem qual momento e como ele agirá.
O diretor faz uso de elementos para confundir o telespectador o que não permite saber onde está e quem realmente o é. O uso da câmera no rosto do assassino enquanto ele mata passa a impressão de que quem está sendo assassinado é o próprio telespectador. “Parque do Inferno” é o típico filme em sempre vai se pensar “não entra aí” ou “não vai aí sozinho”, com aquelas típicas coincidências de filmes slashers. O que me impressionou foi a utilização do gore, o que deixa o filme mais divertido.
Ótimo filme para se ver com os amigos e se divertir com os sustos e a tensão que o assassino causa enquanto persegue o seu alvo.
Bruna Dutra, estudante de psicologia apaixonada por artes, especialmente Cinema. Considerada estranha desde criança por sua fixação por filmes de terror e serial killers, nunca deixou essa definição afetar suas apreciações. Músicas dos anos 80 é o seu segundo nome e uma boa refeição (especialmente churrasco e x bacon) é o seu ponto fraco.