Crítica| “Escape Room”
Diretor: Adam Robitel
Roterista: Bragi F. Schut; Maria Melnik
Elenco: Taylor Russell; Logan Miller; Jay Ellis; Tyler Labine; Deborah Ann Woll; Nik Dodani; Yorick van Wageningen
Diretor de Fotografia: Marc Spicer
Montagem: Steve Mirkovich
Passando por momentos complicados em suas respectivas vidas, seis estranhos acabam sendo misteriosamente convidados para um experimento inusitado: trancados em uma imersiva sala enigmática cheia de armadilhas, eles ganharão 10. 000,00 mil dólares caso consigam sair. Mas quando percebem que os perigos são mais letais do que imaginavam, precisam agir rápido para desvendar as pistas que lhes são dadas.
Se você gostou dos filmes Jogos Mortais (2004), Cubo (1997) e o mais recente a Noite do Jogo (2018) o filme Escape Room (2019) é indispensável na sua lista de filmes de mistério, suspense e terror.
No filme “Escape Room”, seis estranhos recebem uma elegante caixa preta, cada um contendo um convite intrigante para participar de um jogo na empresa Minos Escape Room, especializada em jogos de salas de fugas, no qual o vencedor levará o premio de US $ 10.000. Os jogadores são a tímida estudante de física Zoey (Taylor Russell), o nerd Danny (Nik Dodani), o empresário Jason (Jay Ellis), o ex-mineiro Mike (Tyler Labine), a veterana de guerra Amanda (Deborah Ann Woll) e trabalhador de um mercadinho Ben (Logan Miller).
Embora essas pessoas aparentemente não tenham nada em comum, acabam descobrindo algo similar em suas vidas que as unem. O misterioso mestre do jogo parece conhecer bem os detalhes de suas vidas sendo capaz de adaptar cada sala de fuga especificamente para cada um deles.
O jogo começa antes mesmo que os participantes percebam, já na sala de espera enquanto aguardando apresentação e instruções do mestre do jogo os seis desconhecidos se encontram diante do primeiro desafio no qual qualquer erro pode ser fatal. Após a negação inicial do que foi vivido é real eles se dão conta que estão presos e percebem que não têm escolha a não ser se unir e descobrir os sinais ocultos e pistas pessoais para sobreviver às armadilhas da morte.
As salas de fugas são criativas e projetadas para desafiarem os participantes e o espectador, mas a paranóia e terror vividos pelos personagens causam aflição e agonia, em sua grande parte a sensação de perigo eminente e amenizada e norma, acredito que seja por causa da classificação do filme de 14 anos, Somente a personagem de Taylor Russell apresenta uma narrativa mais consistente e desenvolvida na trama. Os outros personagens apresentam historia interessantes, mas poucos desenvolvidos e explorados no contexto geral do filme.
O filme não deixa pontas saltas, mas uma questão fica no ar: Quem faria isso e por quê? O final deixa claro que há uma entidade maior no trabalhando nessas salas de fugas sugestionando uma possível seqüência.
Nota: 3,8/5