Filme: “A morte te dá parabéns 2”
A morte te dá parabéns 2 (Happy Death Day 2U. EUA, 2019)
Direção: Christopher Landon
Elenco: Jessica Rothe, Israel Broussard, Suraj Sharma, Phi Vu, Sarah Yarkin, Rachel Matthews, Ruby Modine, Steve Zissis, Charles Aitken, Laura Clifton, Missy Yager, Jason Bayle, Caleb Spillyards, Jimmy Gonzales, Peter Jaymes Jr., Rob Mello.
Distribuidor: Universal Pictures
Apresentação: Jessica Rothe lidera o elenco que está de volta para #AMorteTeDáParabéns2, a continuação do surpreendente sucesso de 2017 da Blumhouse, cheio de reviravoltas repetidas e polo twists cômicos. esta vez, nossa heroína Tree (Rothe) descobre que morrer repetidas vezes é surpreendentemente mais fácil do que os perigos que ela tem pela frente.
A sensação imediata que a “A morte te dá parabéns 2” passou foi que os donos do filme presentearam o diretor com a seguinte ordem: escreva o roteiro que quiser, de preferência que misture referências e gêneros divertidamente, e depois dirija o filme. Obviamente isso pode representar um perigo fadado ao fracasso ou um divertido acerto. Diria que nem tanto um quanto o outro, mas que de fato está mais próximo da diversão.
O longa retoma a história da jovem Tree revivendo repetidamente o dia em que morreu. No primeiro filme ela consegue resolver o problema da repetição e de quem a mata. No segundo filme a história é retomada para demonstrar que ela estava enganada e que isso não foi um fato do destino, mas consequência de uma série de outros fatos.
Mas não se engane quanto a relevância desse filme. Apesar de quase se esconder na história de terror misturada com comédia, o que realmente acaba sendo curioso é a capacidade de misturar assuntos mais complexos, e sugerir outros, em roteiro que se posiciona como algo próximo do fraco. Isso ficou bem claro quando, por exemplo, é sugerido a mudança total no destino da vida da garota.
Infelizmente quando o filme parece esgotar os assuntos, ou quando não consegue mais fôlego para sustentá-los, a história começa a dar valor demais a clichês típicos desse enredo como: olhe esse não é o assassino, é outro e, opa, na verdade pode não ser nenhum desses… São fórmulas gastas e chatas que pairam aqui e ali. Pelo menos o grande barato é que o engajamento do primeiro filme é visto aqui no segundo e a louca jornada da jovem Tree continua sendo interessante.